conecte-se conosco


Tecnologia

Acionistas apresentam proposta de divisão voluntária do Google

Publicado

Reuters

Acionistas ativistas querem que a Alphabet, empresa mãe do Google, se desmembre antes que reguladores obriguem a companhia a se dividir.

Um grupo norte-americano que visa conter o crescente poder das corporações, chamado “SumOfUs”, deve fazer essa proposta na reunião anual de acionistas da Alphabet, que acontece nesta quarta-feira (19) nos escritórios da empresa em Sunnyvale, na Califórnia.

“As autoridades dos EUA e da União Europeia continuam preocupadas com o poder de mercado da Alphabet devido às restrições impostas aos monopólios”, diz a proposta. “Acreditamos que os acionistas poderiam receber maior valor de uma redução estratégica voluntária no tamanho da empresa do que de vendas de ativos compelidas por reguladores.”

A proposta não tem chances realistas de sucesso, já que os dois principais executivos da Alphabet, Larry Page e Sergey Brin, detêm 51,3% dos votos dos acionistas.

No entanto, isso mostra um foco crescente na perspectiva de ações antitruste contra a Alphabet e outras grandes empresas de tecnologia, como Facebook e Amazon, que enfrentam uma reação política e pública sobre questões de privacidade e o poder que elas agora exercem sobre a circulação de informações no mundo.

A proposta de desmembramento é uma das 13 na pauta de reunião da Alphabet. Um grupo de funcionários do Google está apoiando cinco das propostas, que ajudou a criar, mas não a proposta de dividir a empresa.

Embora nenhuma das propostas deva ser aprovada, o Google pode responder a questões levantadas. A empresa parou de trabalhar em um mecanismo de busca chinês, chamado “projeto Dragonfly”, que foi censurado por Pequim e proibiu o uso de suas ferramentas de inteligência artificial para armas após petições de funcionários e ativistas externos.

“Começamos como uma voz no deserto em algumas dessas questões, mas o assunto veio mais à tona”, disse Sondhya Gupta, gerente de campanha do SumOfUs.

Comentários Facebook
publicidade

Tecnologia

Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

Publicado

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

Comentários Facebook
Continue lendo

Tecnologia

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

Publicado

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
Unsplash

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

Comentários Facebook
Continue lendo

Política MT

Cidades

Nortão

Policial

Mais Lidas da Semana