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Advogado aponta erros e pede suspensão da aprovação do projeto de voto secreto na Câmara de Cuiabá

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Com 15 votos favoráveis e 9 contrários, os vereadores da Capital decidiram aprovar o projeto que estabelece a votação secreta para a escolha da Mesa Diretora.

No documento, Jhonatan Anfilofev Faria aponta uma série de erros que ocorreram durante a tramitação do projeto na Casa de Leis e que deveriam ter sido considerados antes da votação ocorrida na manhã desta sexta-feira (27).

 

Um advogado identificado como Jhonatan Anfilofev Faria entrou com uma ação judicial encaminhada à Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá pedindo a suspensão da aprovação do projeto de voto secreto para a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. No documento, Jhonatan aponta uma série de erros que ocorreram durante a tramitação do projeto na Casa de Leis e que deveriam ter sido considerados antes da votação ocorrida na manhã desta sexta-feira (27).

Com 15 votos favoráveis e 9 contrários, os vereadores da Capital decidiram aprovar o Projeto de Resolução nº 21623/2024, que altera a redação do artigo 22 do Regimento Interno da Câmara Municipal, e que estabelece a votação secreta para a escolha da Mesa Diretora. O projeto é de autoria da atual equipe que preside a Casa, representada pelo vereador-presidente Chico 2000 (PL).

Na ação, o advogado apontou que o primeiro erro que consta na tramitação deste projeto está na quantidade de vereadores que participaram da votação, sendo que 15 foram responsáveis por aprovar o projeto. Contudo, no Regimento Interno da Câmara, é estabelecido que os projetos que possam causar alteração no documento que rege à Casa de Leis só poderão ser aprovados com ao menos 17 votos favoráveis (dois terços dos vereadores), o que não aconteceu.

“Finalizada a votação nominal, o Presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, declarou que o Projeto de Resolução nº 21623/2024 havia sido aprovado com 15 (quinze) votos. Porém, o Regimento Interno da Câmara de Cuiabá, em seu artigo 177, inciso XIII, estabelece que dependerão do voto favorável de dois terços dos membros da Câmara, a aprovação e a alteração das seguintes matérias que envolvam o Regimento Interno da Câmara”, diz trecho do documento.

Além disso, o Regimento Interno também determina que as Sessões Extraordinárias da Câmara só poderão ser convocadas em caso de urgência ou de interesse público relevante, motivo que não foi apontado na justificativa do projeto de voto secreto para que ele fosse apreciado na sessão desta sexta.

“Ocorre que não houve justificativa de que o Projeto de Resolução nº 21623/2024 trata-se de projeto com interesse público relevante ou de urgência, desta forma, tal projeto não poderia ser apreciado em sessão extraordinária”, explica.

Portanto, diante dos seguintes apontamentos, o advogado requer a suspensão da aprovação do projeto que determina que a eleição da Mesa Diretora seja feita por meio do voto secreto, ou seja com uso de cédulas de papel.

“Assim requer a concessão da tutela de urgência a fim de que sejam liminarmente suspensos os efeitos do Projeto de Resolução nº 21623/2024 e seus decorrentes atos”, determina o documento.

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Botelho: Não tem mais baixo clero na Assembleia; o que eu fiz foi dar poder para os deputados

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Deputado entrega comando da AL para Max Russi no dia 3 de fevereiro.

Em fim de mandato, presidente diz que fez o trabalho de retirar poder da Presidência e passar esse poder para as comissões e para os gabinetes dos deputados

 

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) destacou que sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa deu poder aos deputados, pondo fim ao chamado “baixo clero”. A expressão faz referência aos que teriam pouca representatividade e que acabam não tendo visibilidade em sua atuação parlamentar.

“Aqui não tem mais baixo clero. Nessa gestão o que eu fiz foi dar poder para os deputados e hoje todos estão no mesmo nível, então estou muito tranquilo nessa posição”, afirmou Botelho.

“Nós fizemos o trabalho de retirar poder da Presidência e passar esse poder para as comissões e para os gabinetes dos deputados, então hoje cada deputado aqui tem a sua independência, não precisa depender de governo e muito menos da Presidência”, completou.

Eduardo Botelho será sucedido no comando da Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Max Russi (PSB), que toma posse em 3 de fevereiro. Em conversa com a imprensa, Botelho celebrou os resultados alcançados durante a sua gestão, de quatro mandatos consecutivos.

“Foi um período de muita grandeza para o Parlamento, nós pegamos momentos difíceis aqui, pegamos em um momento crítico, onde a Assembleia vinha de um problema de delações, muitos problemas policialescos, onde a Assembleia estava sendo acusada de patrocinar todas as corrupções do governo que saia em 2014. Então nós fizemos um trabalho muito grande de recuperar essa Assembleia, de colocar a Assembleia realmente no protagonismo das discussões importantes para o estado e assim nós fizemos, tiramos das páginas policiais e colocamos ela nas discussões dos projetos importantes para o estado de Mato Grosso”, afirmou o deputado.

Agora fora da Mesa Diretora e sem o poder de controlar a pauta de votações do Legislativo, o deputado diz estar tranquilo com sua nova posição.

“Volto (para a atuação parlamentar) com muita tranquilidade, com muita honra inclusive pronto, com toda essa minha experiência, para ajudar nos projetos, na construção e melhoria dos projetos aqui dentro”, concluiu.

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Dr. Eugênio reforça que municípios de Luciara e São Félix do Araguaia precisam ser ligados por asfalto

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O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) reforço, em visita ao Vale do Araguaia, que os municípios de Luciara e São Félix do Araguaia são uma das poucas cidades em Mato Grosso que não são ligadas por asfalto. Ele observou que em breve o cenário muda com a ação que tem feito para auxiliar a mudar a situação.

O parlamentar percorreu de carro, nesta semana, o trecho entre Água Boa, Bom Jesus do Araguaia, Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada, São Félix do Araguaia, Porto Alegre do Norte e Vila Rica.

Ele esteve no entroncamento da rodovia federal BR-242 com a MT-100, no acesso ao município de Luciara. “Vamos fazer a ação política necessária para resolver o caso de Luciara, que precisa da pavimentação de 60 Km do entroncamento da BR-242 com a rodovia MT-100, até ao município”, explica Dr. Eugênio.

No mesmo entroncamento, em direção a São Félix do Araguaia, ele afirma que já há obra em andamento. “No caso de São Félix do Araguaia, já está sendo resolvido com a pavimentação de 90 Km até Novo Santo Antônio”, afirma o deputado. Novo Santo Antônio fica ao Sul de São Félix do Araguaia.

Sobre as rodovias

A rodovia federal BR-242 liga a BR-158 ao município de Alta Boa Vista e São Félix do Araguaia, na divisa com o Estado do Tocantins. Já a MT-100 corta todo o Araguaia de Sul a norte, sempre às margens do rio Araguaia.

A MT-100 é um importante corredor rodoviário da região Araguaia e interliga os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Além de ser eixo logístico que liga a região Centro-Oeste às regiões Sudeste e Norte do Brasil. O quilômetro zero da rodovia fica na divisa de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no município de Alto Taquari.

Fonte: ALMT – MT

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