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Agronegócio

Alagoas sedia o 29º Encafé até domingo. Cafeicultores têm crédito de R$ 6,3 bilhões

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Alagoas sedia o 29º Encontro Nacional da Indústria de Café (Encafé), em Maceió, até domingo (19.11).  Considerado um dos principais eventos do mercado de café no Brasil, o encontro tem por objetivo o debate e a troca de informações sobre a produção, comercialização e consumo do produto, além de apresentar o que há de inovador e relevante no setor cafeeiro para os profissionais da indústria.

Na abertura do encontro o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o café vem se desenvolvendo há 150 anos no Brasil, tornando-se um diferencial no comercio nacional e internacional e que é importante trazer mais competitividade ao setor.

“Estou aqui muito motivado ao lado de todas as entidades que representam a cafeicultura brasileira, a indústria, o produtor, para que juntos possamos tomar medidas e fazermos políticas públicas que nos dê mais competitividade”, disse.

O ministro ainda falou da importância em evidenciar o produto brasileiro para que cada vez mais se torne conhecido no mundo, além do trabalho de rastreabilidade desenvolvido pelos produtores.

“A rastreabilidade do café é espetacular. Vamos criar mais espaço, vamos fazer com que o mundo consuma pelo menos uma xícara diária de café, pois cada xícara vendida no mundo gera emprego e oportunidade”, completou.

Em seu discurso, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Pavel Cardoso, ressaltou os esforços para levar aos consumidores um café de qualidade. “Nesse ambiente devidamente regulamentado pela Portaria nº 570/2022 do Ministério da Agricultura, continuaremos com a nossa contribuição enérgica e mais acelerada para aumentar ainda mais a qualidade do café ofertado aos nossos consumidores e estamos certos disso: impactar na melhoria contínua da qualidade da safra brasileira”.

O evento, promovido pela  Abic comemora os 50 anos da fundação da associação e vai até domingo (19) com palestras, workshops, exposições históricas e degustações. Participam produtores, torrefadores, baristas, compradores, exportadores e outros profissionais do setor cafeeiro, além autoridades governamentais e representantes de instituições de pesquisa e ensino.

O CAFÉ BRASILEIRO – De acordo com dados da Secretária de Políticas Agrícolas (SPA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Brasil produziu em 2022 cerca de 54,4 milhões de sacas de café, sendo 38,2 milhões de sacas do tipo arábica e 16,2 milhões do tipo conilon.

O país é o maior produtor mundial de café, com uma representação de 35% da produção, e o segundo maior consumidor de produtos originários do grão. Só em 2022, o Brasil exportou 29 milhões de sacas, por outro lado, consumiu 22 milhões. O café está entre os cinco produtos que apresentam melhor desempenho no Valor Bruto da Produção (VBP).

Ao todo, são 300 mil produtores brasileiros do grão, destes, 70% são produtores familiares. É cultivado em 17 estados da Federação, sendo Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Bahia os principais estados produtores.

FUNCAFÉ – Em agosto deste ano, o Mapa anunciou oferta de R$ 6,3 bilhões às instituições financeiras para operar com as linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2023/24.

O Funcafé é um fundo financeiro com o objetivo de apoiar o setor cafeeiro por meio de repasse de recursos aos agentes financeiros, que operam para a contratação de crédito junto aos agentes da cadeia produtiva do café e financiar pesquisa, levantamento de safra e promoção do café brasileiro.

As linhas atendidas pelo Funcafé na safra 2023/24:

• Crédito de comercialização: R$ 2,3 bilhões;
• Crédito de custeio: R$ 1,6 bilhão;
• Financiamento para Aquisição de Café (FAC): R$ 1,5 bilhão;
• Crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: R$ 883 milhões;
• Crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 30 milhões.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produtos típicos de Minas Gerais agora estão disponíveis para compra online

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Imagine saborear um café fresco coado, saborear queijo curado disposto à mesa, ou ainda, se deliciar com uma variedade de broa de fubá e pão de queijo recém-saídos do forno. Esses são apenas alguns dos prazeres gastronômicos proporcionados pela culinária de Minas Gerais, um verdadeiro patrimônio cultural muito apreciado em todo o Brasil.

E agora, a distância não é mais um obstáculo para os amantes dessa rica culinária.

Consumidores de todo o país agora têm acesso direto aos produtos de agricultores familiares mineiros por meio de um novo site lançado pela Emater-MG.

A plataforma, batizada de “É do Campo”, reúne uma gama diversificada de produtos típicos do estado, incluindo queijos, doces, café e cachaça.

Nesta primeira etapa, o site apresenta a produção de 40 agricultores de Minas Gerais, porém, nas próximas semanas, está prevista a inclusão de mais 60 agricultores, ampliando ainda mais a variedade de produtos disponíveis.

O diferencial do É do Campo está na venda direta, sem a interferência de atravessadores, o que assegura a qualidade e a procedência da produção. Além disso, novos itens serão incorporados à plataforma semanalmente.

Os agricultores que fazem parte do programa também recebem suporte técnico da Emater-MG para aprimorar a qualidade de seus produtos e aumentar a produtividade.

Meire Ribeiro, produtora rural de Sabará, município da região metropolitana de Belo Horizonte, está entusiasmada com a criação do É do Campo. Ela comercializa pela plataforma uma linha de produtos à base de jabuticaba, como molhos, doces em lata e geleias da marca Sabarabuçu.

“É muito gratificante ter essa oportunidade de exibir nossos produtos para um público maior na internet, com o respaldo da Emater. É incrível ter essa validação de que o seu produto é bom e de qualidade para oferecer ao público. É uma oportunidade maravilhosa”, comemora.

Thiara Viggiano, coordenadora técnica estadual da Emater-MG, destaca que a comercialização online é uma chance para os agricultores familiares ampliarem seus mercados e melhorarem sua renda.

“A Emater-MG está sempre buscando novas tecnologias para apoiar a agricultura familiar. O É do Campo é uma importante ferramenta para que os agricultores mineiros possam vender seus produtos para todo o Brasil”, ressalta Viggiano.

De acordo com a Emater-MG, novos produtos serão adicionados ao site semanalmente, assim que os agricultores tiverem seus cadastros aprovados.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Chuvas invertem e agora chove muito onde antes enfrentava seca

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As lavouras de soja no Sul do Brasil continuam enfrentando problemas com as intempéries climáticas. Regiões que enfrentavam seca agora estão enfrentando um período de chuvas, exceto na região centro-sul do Rio Grande do Sul, onde choveu demais e agora permanece mais seco.

Esta situação também se estende pelo Centro-Oeste, Sudeste e regiões Norte, beneficiando as áreas agrícolas com a umidade necessária para o cultivo. Entretanto, o norte de Minas Gerais e vastas áreas do Matopiba — que inclui partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — enfrentam escassez de chuvas, o que pode afetar a umidade do solo nessas regiões.

No Centro-Oeste, que se destaca como a principal área de produção de soja do país, espera-se que as chuvas aliviem a seca do solo. Nas próximas duas semanas, até o dia 23 de dezembro, a previsão é de que as precipitações acumulem mais de 150 mm nos estados da região, trazendo alívio aos produtores. O Sudeste do Brasil deve acompanhar esse padrão pluviométrico.

No estado do Maranhão, destacando o município de Balsas — um dos mais relevantes para a produção do grão —, as chuvas prometem ser ainda mais generosas, podendo chegar a 340 mm até o término do ano. A intensidade da chuva deve se acentuar entre os dias 28 e 31 de dezembro, período em que se espera um alívio significativo para as condições de seca que vinham preocupando os agricultores da região.

Fonte: Pensar Agro

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