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Ananias: Economia com fim dos contratos desnecessários será de mais de R$ 150 milhões

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Além de secretário em Cuiabá, Ananias Filho é presidente do PL em Mato Grosso.

Prefeito Abilio já havia dito que existem contratos diferentes para prestar o mesmo serviço para a Prefeitura.

 

Uma economia de mais de R$ 150 milhões apenas com o encerramento de contratos desnecessários. Esse será o principal argumento da Prefeitura para defender a aprovação do projeto que trata do fim da taxa do lixo em Cuiabá, na Câmara de Vereadores. A informação é do secretário de Governo da Prefeitura, Ananias Filho (PL).

Ocorre que, por lei, para que a taxa seja extinta, a Prefeitura precisa apresentar uma outra fonte de receita que assegure a manutenção dos serviços relacionados à coleta de lixo e saneamento básico. Diante disso, enfatizar a economia é a forma que o município tem de indicar o benefício da extinção da taxa do lixo.

“Eles [os vereadores] querem que a gente demonstre aonde vai ser a economia para a supressão da taxa de lixo. Só isso que eles pediram. Só a economia que nós estamos fazendo de contratos é mais de R$ 150 milhões”, disse Ananias aos jornalistas, na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (12).

A questão dos contratos firmados pela gestão Emanuel Pinheiro (MDB) já vinha sendo citada pela administração municipal. Conforme a equipe do prefeito Abilio Brunini (PL), existem vários contratos que foram assinados para fornecer serviços semelhantes, o que acaba tornando muitos deles desnecessários.

“Quando a gente começa a analisar cada contrato e começa a ficar surpreso com a quantidade de objetos repetidos dentro das mesmas secretarias, a quantidade de serviços que eram prestados de forma distinta, por exemplo, você tem a mesma empresa prestadora de serviço, com contrato em uma secretaria e o valor da secretaria A é diferente da secretaria B, que é diferente da secretaria C”, relatou há duas semanas o presidente da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos da Prefeitura de Cuiabá, Murilo Bianchini.

Ainda conforme Ananias, o foco da Prefeitura serão os grandes produtores de lixo. Ele não respondeu diretamente quando questionado sobre cobrança diferenciada para eles, mas destacou a possibilidade de um “incremento” na receita do município.

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Max Russi afirma que Assembleia Legislativa vai cobrar justiça em relação ao caso Emelly

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), em pronunciamento no plenário durante sessão ordinária nesta quarta-feira (19), afirmou que o Parlamento vai acompanhar e cobrar para que seja feita justiça em relação ao assassinato da adolescente Emelly Beatriz Figueiredo Sena, que estava grávida e teve o seu bebê arrancado do seu ventre ainda em vida.

Segundo Russi, o Parlamento “não vai aceitar” que não se faça justiça. “Quero dar a certeza e a tranquilidade por parte do Parlamento Estadual, eu como presidente, representando esta Casa e falando em nome de todos os deputados, que nós vamos acompanhar esse caso específico. A nossa Procuradoria vai acompanhar e não aceitaremos que não se faça justiça”, disse o presidente da ALMT.

Max Russi fez o pronunciamento em plenário por conta da visita à Assembleia Legislativa do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), juntamente com familiares da adolescente assassinada. “O prefeito Abílio veio com a família da Emelly, estão aqui na Assembleia a mãe, pai, tios da adolescente vítima desse caso trágico, triste. Eu nunca tinha visto nada nesse sentido ao longo dos meus 48 anos de vida, mas infelizmente aconteceu isso na nossa capital”, disse Russi.

“Foi um caso que chocou Mato Grosso inteiro, chocou o país. É uma família humilde, povo trabalhador, que precisa do nosso apoio. Eles estão vindo à Assembleia Legislativa, junto com o prefeito, para fazer alguns pedidos”, emendou o presidente da Casa de Leis.

Max Russi disse ainda que a Assembleia Legislativa terá um espaço destinado para receber doações para os familiares da adolescente. “O prefeito colocou a Câmara de Vereadores como local para receber doações, ajuda para cuidar da criança. A Assembleia Legislativa, da mesma forma, também vai destinar um local para quem quiser fazer qualquer tipo de doação”, declarou.

Por fim, o presidente da Assembleia Legislativa fez questão de destacar o trabalho da Polícia Civil na elucidação do assassinato de Emelly Beatriz Figueiredo. “Quero parabenizar a Polícia Civil, o hospital, os envolvidos que conseguiram de forma rápida desvendar o crime. Queremos dar certeza à família de que estaremos acompanhando de perto esse caso, junto com a Procuradoria da Assembleia Legislativa”, completou.

Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos critica polarização e defende o papel fiscalizador do Legislativo

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O plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi palco de uma discussão acalorada entre os parlamentares, nesta quarta-feira (13), devido a apresentação de requerimento pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para obter esclarecimentos sobre a viagem do governador Mauro Mendes (UB) ao Rio de Janeiro. O governador participou, no último domingo (16), de um ato pró-anistia aos condenados pelo atentado de 8 de janeiro, promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Diante da divergência, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) destacou que a fiscalização do Executivo é uma prerrogativa constitucional da Assembleia Legislativa e que a solicitação de informações sobre a viagem do governador é legítima. “A discussão descambou para outro lado. Estou propondo que o Brasil pelo menos tire uns 1.500 anos e, ao invés de escrevermos 2025, vamos adotar 525. Nós voltamos à Idade Média. Essa polarização apequenou a política. Não existem só dois líderes no país e duas posições ideológicas. Muito pelo contrário. Nós estamos em 2025 e a política foi apequenada, diminuída e reduzida ao discurso agressivo e violento”, lamentou o parlamentar.

Com nove mandatos na vida pública, atuação no legislativo nas esferas municipal, estadual e federal, e no Poder Executivo como prefeito de Cuiabá, Wilson posicionou que não há nada de errado na matéria em buscar esclarecimentos sobre como o gestor estadual foi até na capital carioca, se com ou sem o uso de recursos e servidores públicos para um compromisso que é mais pessoal do que profissional, já que não agrega em benefícios para a sociedade mato-grossense.

“Eu não vejo nenhum problema do governador responder a estes questionamentos do requerimento. É um direito deste parlamento buscar informações ou vamos cercear o direito do legislativo de levantar os esclarecimentos devidos. Não podemos esquecer que a Assembleia Legislativa é responsável por legislar e fiscalizar o Executivo. Agora pouco, o presidente Max Russi, lançou o AL Fiscaliza. É uma obrigação nossa. Eu acho que um simples requerimento, descambou em uma discussão inoportuna e sem necessidade. Não vejo nenhum problema nesta matéria”, manifestou Wilson Santos.

Apesar do embate, a maioria dos deputados estaduais votou contra o requerimento, o que impede que os questionamentos sobre a viagem do governador avancem e cheguem ao conhecimento da sociedade mato-grossense.

Fonte: ALMT – MT

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