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Mato Grosso

Anfavea diz que medida é retrocesso e coloca país na contramão do mundo

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A obrigatoriedade foi revogada em 2015 por meio da Resolução nº 556/2015 do Conselho Nacional de Trânsito.

O projeto está em tramitação no Senado e caso seja aprovado sem alterações, será enviado para sanção presidencial.

 

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) criticou a possível volta da obrigatoriedade de extintor de incêndio em veículos. A medida, em tramitação no Senado, é vista como um retrocesso.

A obrigatoriedade foi revogada em 2015 quando a Resolução nº 556/2015 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tornou o equipamento facultativo para automóveis de passeio.

Entretanto, a medida deverá ser revista, como prevê o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 159/2017, de autoria do deputado federal Moses Rodrigues (MDB/CE).

Em nota enviada ao , a Anfavea afirmou que os motoristas é quem deveriam escolher sobre o uso de extintores. “A Anfavea historicamente se posiciona de forma contrária à obrigatoriedade de extintor de incêndio em automóveis, deixando sua instalação e uso a cargo de motoristas que se sintam mais seguros de seu manuseio e sigam as normas para sua utilização”, pontuou.

Os fabricantes de veículos consideram que os atuais requisitos de segurança veicular, como estruturas de deformação da carroceria no caso de impacto, proteção ao tanque de combustível e uso de materiais anti-inflamáveis dificultam consideravelmente o início e a propagação de chamas”, completou.

O projeto está em tramitação no Senado e caso seja aprovado sem alterações, será enviado para sanção presidencial. Se houver modificações, retornará à Câmara para nova votação.

Se for aprovado, o PLC 159/2017 irá exigir que os extintores de incêndio sigam o padrão ABC, que é mais eficaz no combate a diferentes tipos de incêndios.

A volta da obrigatoriedade vai na contramão do que ocorre na maioria dos países com requisitos técnicos similares aos nossos, como os EUA ou países da Europa”, ressaltou a Anfavea.

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Mato Grosso

Polícia Penal realiza operação simultânea em unidades prisionais de todo Estado

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A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus MT) realizou, nesta terça-feira (11.7), uma grande operação de revista em 33 unidades prisionais de Mato Grosso, em que foram apreendidos celulares, carregadores, armas artesanais e drogas.

A ação ocorreu simultaneamente em todas as unidades e mobilizou todo o efetivo da Polícia Penal. Ao todo, foram apreendidos 39 aparelhos celulares, 278 porções de drogas, 15 armas artesanais, 23 carregadores tradicionais e um portátil, 15 chips telefônicos, 11 fones de ouvido, 18 litros de bebidas artesanais e uma balança de precisão.

Das 33 unidades em que as revistas foram realizadas, em 20 não foi encontrado nenhum material ilícito, o que mostra o resultado das ações da Polícia Penal nas unidades prisionais desde o início do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas.

“O trabalho da Polícia Penal contra as facções criminosas tem sido constante e assim continuará. Um celular na mão de um preso é uma arma e pode custar muitas vidas. Então, seguiremos combatendo a entrada de equipamentos eletrônicos nas unidades prisionais por todos os meios possíveis, até chegarmos ao dia em que faremos uma operação e nenhum celular será encontrado”, afirmou o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.

Apreensões

As duas unidades com o maior número de celulares apreendidos nesta terça-feira (11) foram a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e a Penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia, a “Mata Grande”, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).

Na PCE foi descoberto um novo modo de esconderijo para aparelhos celulares criado pelos reeducandos: nos pratos que os são fornecidos para a alimentação.

Foram localizados e apreendidos na unidade 21 aparelhos celulares, duas carcaças de celulares, 60 porções de drogas, oito fontes de carregadores, 12 cabos USB, dois fones de ouvido, uma balança de precisão e um carregador portátil.

Já na “Mata Grande”, onde a operação contou com a participação da cadela farejadora K9 Glock, foram encontradas 11 porções de drogas, nove celulares, sete fontes e 10 cabos de carregadores, sete chips telefônicos e sete fones de ouvido.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Polícia Civil indicia sete envolvidos em sequestro e assassinato de adolescente em Tesouro

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A Delegacia da Polícia Civil de Guiratinga esclareceu um crime de sequestro de um casal de adolescentes e o homicídio contra um deles, ocorridos na cidade de Tesouro, no mês passado. Dois menores de idade foram apreendidos, nesta terça-feira (11.2), por envolvimento nos crimes.

O inquérito policial indiciou sete envolvidos nos crimes de tortura, integração de organização criminosa, sequestro e cárcere privado e homicídio qualificado. Cinco são adultos e dois menores de idade.

A investigação da Delegacia de Guiratinga teve início após o registro de desaparecimento de Carlos Henrique Ribeiro de Souza, 17 anos. No dia 1º de janeiro, o menor e sua namorada, também adolescente, foram levados por um grupo a dois imóveis na cidade de Tesouro, onde ambos foram torturados durante seis horas.

A ordem para os crimes partiu de um preso custodiado na Penitenciária de Rondonópolis, após a vítima Carlos Henrique discutir com os suspeitos, membros de uma facção criminosa, em uma praça da cidade, quando o menor teria feito gestos alusivos a um grupo rival.

Após torturar o casal, os suspeitos liberaram as vítimas e determinaram que Carlos Henrique deveria trabalhar para a facção criminosa. No dia seguinte à sessão de tortura, 2 de janeiro, um dos investigados fez contato com a vítima determinando que o acompanhasse de moto até Rondonópolis para buscar entorpecentes da facção. Contudo, a intenção era matar o adolescente que, ao chegar a Rondonópolis, foi entregue a outros integrantes da facção. Desde então, o corpo de Carlos Henrique não foi localizado.

Na mesma data, um dos integrantes do grupo criminoso fez contato com a namorada de Carlos Henrique, informando que estava com o rapaz em uma praça na cidade de Tesouro, visando atraí-la para uma possível emboscada.

Durante a investigação, a Polícia Civil identificou que na data em que o casal de namorados foi levado, a mãe de um dos adolescentes apreendidos nesta terça-feira presenciou a sessão de tortura e não impediu o filho de participar dos atos criminosos.

Os demais participantes do sequestro e tortura do casal e posterior sequestro de Carlos Henrique também foram identificados e indiciados.

Fonte: Governo MT – MT

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