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Mato Grosso

Ao menos 35 municípios de MT devem voltar a condição de distrito, alerta conselheiro do TCE-MT

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Ao menos 35 dos 141 municípios de Mato Grosso podem voltar a condição de distrito por falta de arrecadação. A informação foi dada pelo conselheiro e recém-eleito presidente do Tribunal de Contas do Estado, Sérgio Ricardo Almeida.

Sérgio Ricardo, que estará a frente do TCE durante o biênio 2024-2025, explicou que esses 35 exemplos de Mato Grosso não conseguem “caminhar com as próprias pernas”.

Ainda segundo o conselheiro, a maioria das cidades de Mato Grosso se mantêm com os repasses de recursos.

“Sabemos que tem 1500 municípios no Brasil que podem acabar, porque não têm condições de caminhar com as próprias pernas. Em Mato Grosso, tem 35 municípios que podem voltar a virar distritos, porque não conseguem caminhar com as próprias pernas. É um ou outro município de Mato Grosso que consegue sobreviver com a própria arrecadação. A grande maioria vive de repasses estaduais e federais”, disse Sérgio Ricardo à imprensa nesta terça-feira (7).

O presidente do TCE também teceu uma avaliação do cenário de desigualdade entre as cidades, dizendo que Mato Grosso é um estado rico, mas com muita gente pobre.

“Mato Grosso é um estado com muitas desigualdades. Nós temos 141 municípios hoje e temos muitas desigualdades, com cidades riquíssimas e outras muito pobres. Temos praticamente 900 mil pessoas, mais de 23% da população do estado, inscritas em programas do governo, como Bolsa Família. Somos um estado rico, mas temos muita gente muito pobre em Mato Grosso”, asseverou Sérgio.

Fonte:  Araguaia Notícia.

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Mato Grosso

“Não podemos aceitar que empresas de fora, ou brasileiras, desrespeitem nosso Código Florestal”, cobra governador

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O governador Mauro Mendes defendeu que as empresas estrangeiras e brasileiras respeitem o Código Florestal e não adotem iniciativas que imponham restrições aos produtores rurais, a exemplo da moratória da soja e da carne.

A defesa ocorreu durante evento promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), no âmbito da 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28.

A moratória restringe a compra de soja e carne de produtores mato-grossenses, que abriram áreas legalmente a partir de 2008. Algumas empresas exportadoras tem adotado a prática por pressão de países da Europa, que é concorrente do Brasil na produção de alimentos.

“Não podemos aceitar que algumas empresas mundiais, até mesmo brasileiras, estabeleçam regras e normas que desrespeitem as leis brasileiras, o Código Florestal brasileiro, que é um dos mais requintados, sofisticados, robustos e restritivos mecanismos de proteção ao meio ambiente de nosso país”, pontuou.

Mauro explicou que a absoluta maioria dos produtores de Mato Grosso age na legalidade, abrindo áreas apenas dentro do perímetro permitido. No caso das áreas na Amazônia, por exemplo, o produtor só pode usar 20% da sua propriedade e precisa manter os 80% restantes inteiramente preservados.

“Há empresas que não estão respeitando isso e tentam estabelecer regras muito mais restritivas do que aquilo que está na lei. Muitas consequências dramáticas já estão acontecendo, com produtores vivendo a incerteza da venda daquilo que produzem. E mais consequências poderão acontecer se essas empresas não respeitarem o Código Florestal brasileiro e os marcos estabelecidos pela nossa legislação”, afirmou, endereçando a fala ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para que possa travar esse debate no Congresso Nacional.

Também participaram do evento: Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Saleh Ahmad Salem Alzaraim Alsuwaidi, embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil; deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados; senador Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado Federal; Sidney Leon Romeiro, embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos; Osmar Chohfi, presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira; Helder Barbalho, governador do Pará; César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso; Paulo Araújo, deputado estadual; e Silvio Rangel, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Governador alinha PPA para atender 100% dos Objetivos Sustentáveis da ONU

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Mato Grosso passa a ter seu plano plurianual (PPA) para os anos de 2024 a 2027, alinhado em 100% aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). O governador Mauro Mendes assinou o decreto instituindo a Política Estadual de Promoção da Agenda 2030 em Mato Grosso, nesta sexta-feira (08.12), durante o Painel Novos Arranjos Institucionais e o Papel dos Consórcios Interestaduais, na COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O PPA atual já havia implementado 85% dos objetivos sustentáveis, e agora com a nova política passa a estar 100% alinhado às metas da ONU.

“Já havíamos iniciado a implementação há algum tempo e a própria ONU reconheceu nossa iniciativa. Fizemos alguns ajustes, por meio do decreto, e agora Mato Grosso contempla 100% dos ODS da ONU. Vamos trabalhar para atender aos 17 objetivos e implementar as ações em nosso Estado nos próximos anos”, destacou Mauro Mendes.

O governador explicou que para atender de forma afetiva às metas da organização, o trabalho será articulado junto aos municípios e setores produtivos.

“Essa agenda é importante para o Estado e para a imagem ambiental de Mato Grosso, no Brasil e no mundo, e o envolvimento dos municípios e do setor produtivo é primordial para que as ações tenham a abrangência necessária”, afirmou ele.

Com o decreto, o Estado atende aos 17 objetivos e 169 metas da ONU, com ações voltadas à segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, redução das desigualdades, erradicação da pobreza, igualdade de gênero, energia, água, saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos ecossistemas, crescimento econômico inclusivo e solidário, infraestrutura e industrialização responsável e governança participativa.

Para o cumprimento das metas serão aprimoradas as políticas públicas existentes, com capacitação de servidores, integração com outros poderes, órgãos e sociedade, além de elaboração de diagnósticos e planos de ação.

Fonte: Governo MT – MT

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