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Audiência pública debate greve dos trabalhadores da Educação em MT

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MidiaNews

Na segunda-feira (17), a partir das 13h30, uma audiência pública vai debater “A greve dos profissionais da Educação de Mato Grosso”, na Assembleia Legislativa. A audiência será promovida pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto, e foi articulada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que é suplente da comissão, a pedido do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep).

“A audiência será uma oportunidade de encontro entre a Assembleia, os trabalhadores da Educação e o governo, pra juntos encontrarmos caminhos para colocar fim à greve. Fizemos questão de propor a audiência pela Comissão de Educação para que seja responsabilidade da Assembleia essa mediação”, explicou Lúdio.

O deputado criticou a reação do governo, que cortou ponto de todos os servidores da categoria, mesmo os que trabalharam, estavam de férias ou licença.

“O governo tem se comportado de forma autoritária, cortando o ponto para desmobilizar a greve. Se a greve se prolongar, serão 40 mil famílias sem salário em junho e os estudantes terão que repor aulas no fim de semana. O governo precisa apresentar uma proposta de atendimento das reivindicações, mesmo que parcial, para encerrar a greve”, disse Lúdio.

Os trabalhadores da Educação cobram o cumprimento da Lei Complementar 510/2013, que prevê 100% de aumento real para a categoria no prazo de 10 anos. Para conceder o aumento de 7,69% previsto para este ano, o governo precisa de R$ 128 milhões.

Lúdio Cabral defende que o governo estadual tem condições de cumprir a lei, em função do aumento de arrecadação ocorrido neste ano.

Segundo o balanço divulgado pela Secretaria de Fazenda (Sefaz), nos quatro primeiros meses de 2019 o governo estadual arrecadou mais de R$ 4 bilhões em impostos, um valor R$ 281 milhões a mais que no mesmo período do ano passado.

Além disso, o Fundo de Transporte e Habitação (Fethab) superou as expectativas do governo e arrecadou R$ 706 milhões, ou seja, R$ 268 milhões a mais que o previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019.

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Cattani: CPI detectou que deputados incentivaram invasões de terras em MT

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Deputado disse que comissão vai mostrar a participação de deputados em invasão de terras.

Relatório final da comissão de inquérito será apresentado em dezembro.

 

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse, na quarta-feira (27), que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Invasões de Terras detectou a participação de deputados estaduais na prática desses crimes, inclusive no financiamento. Cattani não quis citar nomes dos parlamentares envolvidos.

Também foi apontada a participação de facções criminosas, apesar de, conforme o deputado, a atuação desses grupos não terem relação com a atuação dos políticos.

“Nós temos uma classe política que incentiva invasões no nosso estado. Vai estar no relatório. O relatório não está finalizado, então eu não vou citar o nome de ninguém”, afirmou.

“Nós temos uma íntima ligação com invasões, com o crime organizado, e tudo isso foi apurado pela CPI e vai ser colocado no relatório”, acrescentou o parlamentar, que estima que o relatório será concluído e entregue até 6 de dezembro.

Cattani disse que esses parlamentares incentivam, fomentam, e financiam as invasões de terras cometidas em Mato Grosso.

O relatório final da comissão deverá ser encaminhado ao Ministério Público.

O deputado ainda explicou que esses parlamentares não serão ouvidos porque a CPI será encerrada.

Ele negou que as influências das facções e dos políticos estejam relacionadas, mas destacou que a CPI vai deixar claro a participação de ambas as vertentes de apoio.

“A CPI vai mostrar o que é o envolvimento com a facção e o que é o envolvimento político”, concluiu.

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Projeto relatado por Buzetti torna crime danificar tornozeleira eletrônica: “Criminosos debocham da nossa cara”

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“Os criminosos debocham da nossa cara todos os dias. Neste ano, houve o caso de um traficante em Minas Gerais que tirou a tornozeleira e a colocou em um urso de pelúcia.

Projeto foi aprovado na Comissão de Segurança Pública do Senado. Agora, será analisado pela CCJ

 

Com relatório favorável da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), a Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (27) o PL 751/2022, de autoria do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que tornará crime a prática de danificar tornozeleira eletrônica. Depois de ser examinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a matéria seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.

O texto acrescenta ao Código Penal a previsão de pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, para quem destruir ou inutilizar seu dispositivo de monitoração eletrônica com o intuito de fuga. Para Margareth, a ausência de leis rigorosas no combate ao crime aumenta a sensação de impunidade.

“Os criminosos debocham da nossa cara todos os dias. Neste ano, houve o caso de um traficante em Minas Gerais que tirou a tornozeleira e a colocou em um urso de pelúcia. E houve o caso de um bandido que colocou a tornozeleira em um galo para despistar a polícia. Esses são só alguns dos casos em que se debocha do sistema. O projeto vai combater isso, criando um crime específico para esse absurdo, com pena e multa”, declarou.

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