Política Nacional
Bolsonaro diz que ‘peso real’ é como casamento e planeja incluir outros países: ‘Temos muito mais a ganhar do que perder’
Publicado
7 de junho de 2019, 15:56
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta sexta-feira (7) que o projeto de uma moeda única entre Brasil e Argentina “é como casamento”. “Vejo que temos muito mais a ganhar do que perder”, afirmou.
O presidente participou, no Rio, da formatura de cerca de 2,5 mil militares no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (Ciaa), na Penha, Zona Norte.
Mais cedo, ainda em Buenos Aires – onde se encontrou com o presidente Mauricio Macri –, ele já tinha comentado sobre o ‘peso real’.
“Uma nova moeda é como um casamento. Você ganha de um lado e perde de outro. Às vezes, você quer ver seu Botafogo jogar e não consegue porque sua esposa quer ir no shopping. Às vezes acontece o contrário também, tá certo? Você quer levar sua esposa pra ver o Mengão jogar e não consegue. Mas, como em todo o casamento, a gente mais ganha do que perde. Na moeda também vejo que temos muito mais a ganhar do que a perder”, comparou.
O presidente acrescentou que a proposta de moeda única, na avaliação dele, pode ser uma “trava” ao que chamou de “aventuras socialistas” na América do Sul.
“Eu acho que essa moeda única está nos dando uma trava àquelas aventuras socialistas que acontecem em alguns países da América do Sul.”
Bolsonaro também disse que, pelo o que ouviu do Ministro da Economia, a intenção seria incluir outros países do continente na moeda única.
Ainda sobre a Argentina, o presidente demonstrou preocupação em um possível retorno de Cristina Kirchner à Casa Rosada. A ex-presidente anunciou a intenção de ser vice de Alberto Fernández.
“Temos um exemplo claro mais ao norte aqui, a Venezuela. Depois que se chega à situação que está a Venezuela, para voltar atrás e restabelecer a normalidade, é muito difícil”, afirmou.
Fé na Nova Previdência
Questionado sobre o IPCA, que teve o pior índice para maio dos últimos anos, o presidente respondeu: “Pergunte ao Paulo Guedes”.
Mas, na sequência, emendou: “Nós herdamos um país em uma crise econômica. Algumas medidas foram tomadas no governo Temer, outras no nosso governo. Se isso não tivesse ocorrido no passado, estaríamos numa situação muito pior. O Brasil vai se recuperar, e o ponto de inflexão acontecerá por ocasião da promulgação da PEC da Previdência”.
O presidente voltou a defender a sua ‘Nova Previdência’. “Quando temos investimento, precisamos mostrar para o Brasil e para o mundo que temos responsabilidade. Hoje estamos gastando mais do que arrecadamos. Assim sendo, não despertamos a confiança de ninguém. Ninguém quer investir num país que tem déficit bilionário anos após anos”, explicou.
Decepção com a reação à reforma da CHN
Bolsonaro revelou não ter entendido “essa bronca toda” com sua proposta de alterar o Código de Trânsito Brasileiro. Uma das propostas é acabar com a multa para o transporte de crianças sem cadeirinha.
“Não é porque não está na lei que vou deixar meu filho ou minha filha fazer o que bem entender ou conduzi-lo de forma irresponsável dentro de um carro particular meu. E devolveria a pergunta: ‘Por que não se exige em ônibus? Criança não anda em ônibus, não anda em táxi? Não estou entendendo essa bronca toda. Deveria ser elogiado por vocês, e não criticado”, afirmou.
O presidente comentou ainda sua proposta de acabar com o exame toxicológico obrigatório para caminhoneiros. Segundo ele, “a efetividade é nula”. “Inclusive gastamos muito dinheiro pra fora do Brasil, mandando que os exames sejam realizados lá fora”, argumentou.
Elogio ao Supremo
Na entrevista, Bolsonaro também voltou a elogiar o Supremo Tribunal Federal, que liberou a venda de subsidiárias de estatais sem a necessidade de aval do Congresso. “Parabéns ao STF, que está em comum acordo – vamos assim dizer, na mesma sintonia – que o governo federal. Nós queremos menos Estados (Estado)”.
Ele também disse que o objetivo da educação é formar bons liberais. “O objetivo da educação é formar bons profissionais, bons empregados, bons patrões e bons liberais. Isso não foi feito ao longo do governo que nos antecedeu”.
O presidente voltou a defender a sua ‘Nova Previdência’. “Quando temos investimento, precisamos mostrar para o Brasil e para o mundo que temos responsabilidade. Hoje estamos gastando mais do que arrecadamos. Assim sendo, não despertamos a confiança de ninguém. Ninguém quer investir num país que tem déficit bilionário anos após anos”, explicou.
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Bolsonaro revelou não ter entendido “essa bronca toda” com sua proposta de alterar o Código de Trânsito Brasileiro. Uma das propostas é acabar com a multa para o transporte de crianças sem cadeirinha.
“Não é porque não está na lei que vou deixar meu filho ou minha filha fazer o que bem entender ou conduzi-lo de forma irresponsável dentro de um carro particular meu. E devolveria a pergunta: ‘Por que não se exige em ônibus? Criança não anda em ônibus, não anda em táxi? Não estou entendendo essa bronca toda. Deveria ser elogiado por vocês, e não criticado”, afirmou.
O presidente comentou ainda sua proposta de acabar com o exame toxicológico obrigatório para caminhoneiros. Segundo ele, “a efetividade é nula”. “Inclusive gastamos muito dinheiro pra fora do Brasil, mandando que os exames sejam realizados lá fora”, argumentou.
Elogio ao Supremo
Na entrevista, Bolsonaro também voltou a elogiar o Supremo Tribunal Federal, que liberou a venda de subsidiárias de estatais sem a necessidade de aval do Congresso. “Parabéns ao STF, que está em comum acordo – vamos assim dizer, na mesma sintonia – que o governo federal. Nós queremos menos Estados (Estado)”.
Ele também disse que o objetivo da educação é formar bons liberais. “O objetivo da educação é formar bons profissionais, bons empregados, bons patrões e bons liberais. Isso não foi feito ao longo do governo que nos antecedeu”.
Maior formatura da história
Esta foi a maior formatura da história da instituição, com 2.139 homens e 405 mulheres. A cerimônia encerra a primeira etapa a carreira de praças no curso especial de habilitação para promoção a sargento. Também participaram do evento o governador do Rio, Wilson Witzel, e o prefeito da cidade, Marcelo Crivella.
“É com satisfação que estou à frente dessa formatura nesse momento, mas uma coisa nunca se afastará de mim: a humildade, o dever e o compromisso de servir à pátria, o respeito a todos vocês, à família brasileira, o respeito ao Deus, ao qual devo minha vida, e a vocês que, por sua vez, em grande parte, me colocaram na situação em que ora me encontro, presidindo uma cerimônia como essa e estando à frente do Brasil”, disse Bolsonaro.
“Retornamos há pouco da Argentina. Não existe bem maior a um povo que sua liberdade e democracia e a possibilidade de todos galgarem a condição e ao cargo ao qual se propuseram. Todos são honrados no Brasil, todos sem exceção. O Brasil mudou e mudou para melhor. Os valores serão a máxima de nosso governo, a luta pela união também faz parte”, garantiu.
Durante a solenidade, o presidente chegou a descer do palco e foi para o local onde estavam os militares. Bolsonaro foi cumprimentado por diversas pessoas e posou para fotos.
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Presidente Jair Bolsonaro participou de solenidade no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (Ciaa), na Penha, Zona Norte do Rio, na manhã desta sexta (7). — Foto: Reprodução / TV Globo


Política Nacional
Lula faz balanço de governo e aconselha PT para eleição de 2024
Publicado
8 de dezembro de 2023, 23:45
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (8), em Brasília, da abertura da Conferência Eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT), evento que debate as estratégias da legenda para as eleições municipais do ano que vem, quando serão definidos os prefeitos e vereadores de mais de 5,5 mil municípios do país.
Cerca de 2,5 mil militantes, dirigentes partidários e políticos compareceram ao auditório de um centro de convenções, incluindo ministros do governo, governadores, a primeira-dama Janja Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Em discurso que durou cerca de 50 minutos, Lula disse que os resultados das ações do governo ainda vão aparecer e projetou que, no ano que vem, a disputa eleitoral deverá repetir uma polarização ideológica similar a que ocorreu nas eleições de 2022.
“90% das coisas que anunciamos ainda não brotaram”, disse Lula, ao destacar que é preciso que as pessoas continuem cobrando e pedindo mais. “Agora, a economia vai crescer no mínimo 3%. Os empregos, nós vamos chegar a 2 milhões. É muito? Não, é pouco. Eu quero mais. E vocês têm que querer mais. Nunca se contentem com o que a gente faz. Peçam mais. Quanto mais reivindicação, mais a gente tem coragem e motivação de fazer as coisas”, completou.
Polarização
Sobre as eleições municipais em 2024, Lula afirmou que a polarização deverá voltar e ser encarada sem medo, de forma competitiva. “A gente vai ter que mostrar que nós queremos exercitar a democracia, vamos fazer as eleições mais competitivas possíveis, mas a gente não vai ter medo de ninguém.”
O presidente fez uma defesa enfática da democracia, ao citar os últimos quatro anos e as ameaças de ruptura democrática. “A democracia é um valor fundamental, não é uma coisa qualquer. Aprendemos a amar o que é democracia, que é viver democraticamente na adversidade conviver com os diferentes, aprender a respeitar, a não ser negacionista”.
Ele também disse que vai participar da campanha em 2024, visitando algumas cidades, fora do horário de trabalho na Presidência da República.
Trabalho de base
Durante a abertura da conferência, Lula lembrou vários momentos da história do PT e pediu que o partido volte a ser um pouco como era no começo, “para reconquistar credibilidade”, pedindo a retomada de um trabalho de base diretamente nas comunidades, ouvindo o povo.
Para o presidente, a legenda deve aprender a dialogar com os setores da sociedade que não são majoritariamente próximos do partido, citando os evangélicos.
“Gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece à igreja por ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família”, acrescentou, mencionando ainda o setor do agronegócio e os pequenos e médios empresários.
Fonte: EBC Política Nacional
Política Nacional
Câmara criminaliza cenas de nudez criadas por inteligência artificial
Publicado
7 de dezembro de 2023, 22:46
Os deputados federais aprovaram nesta quinta-feira (7) a criminalização de quem criar e divulgar imagens (foto e vídeo) de nudez e conteúdo sexual de uma pessoa utilizando inteligência artificial. Pelo texto, a pena para esse tipo de crime será de 1 a 4 anos de prisão, além de multa. A proposta vai para análise do Senado.
“A criação de montagens de conteúdo sexual sem o consentimento das pessoas envolvidas é uma violação séria da privacidade e intimidade que pode causar sérios danos emocionais e psicológicos às vítimas, prejudicando sua dignidade e autoestima”, diz relatório da deputada Luisa Canziani (PSD-PR). A proposta é de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF).
Se o crime for cometido em função de atividade profissional, comercial ou funcional, a pena será aumentada pela metade.
No mesmo projeto de lei, foi elevada a punição para quem produzir, fotografar, filmar ou divulgar conteúdo de intimidade sexual não autorizado, o que levará a mudar o Código Penal. Atualmente, a condenação prevista é de 6 meses a 1 ano de detenção.
Estupro de vulnerável
A proposta estipula ainda penas para divulgação de cenas de estupro de vulnerável e quando houver simulação de participação de crianças em atos sexuais. Nos dois casos, as condenações serão de 2 a 6 anos de reclusão e multa.
*Com informações da Agência Câmara
Fonte: EBC Política Nacional

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