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Política Nacional

Bolsonaro diz que ‘peso real’ é como casamento e planeja incluir outros países: ‘Temos muito mais a ganhar do que perder’

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta sexta-feira (7) que o projeto de uma moeda única entre Brasil e Argentina “é como casamento”. “Vejo que temos muito mais a ganhar do que perder”, afirmou.

O presidente participou, no Rio, da formatura de cerca de 2,5 mil militares no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (Ciaa), na Penha, Zona Norte.

Mais cedo, ainda em Buenos Aires – onde se encontrou com o presidente Mauricio Macri –, ele já tinha comentado sobre o ‘peso real’.

“Uma nova moeda é como um casamento. Você ganha de um lado e perde de outro. Às vezes, você quer ver seu Botafogo jogar e não consegue porque sua esposa quer ir no shopping. Às vezes acontece o contrário também, tá certo? Você quer levar sua esposa pra ver o Mengão jogar e não consegue. Mas, como em todo o casamento, a gente mais ganha do que perde. Na moeda também vejo que temos muito mais a ganhar do que a perder”, comparou.

O presidente acrescentou que a proposta de moeda única, na avaliação dele, pode ser uma “trava” ao que chamou de “aventuras socialistas” na América do Sul.

“Eu acho que essa moeda única está nos dando uma trava àquelas aventuras socialistas que acontecem em alguns países da América do Sul.”

Bolsonaro também disse que, pelo o que ouviu do Ministro da Economia, a intenção seria incluir outros países do continente na moeda única.

“Uma família começa com duas pessoas. A ideia foi lançada na Argentina. O que ouvi o Paulo Guedes dizer é que ele gostaria que outros países se preocupassem com isso, quem sabe, fazendo uma moeda única aqui na América do Sul”.

Ainda sobre a Argentina, o presidente demonstrou preocupação em um possível retorno de Cristina Kirchner à Casa Rosada. A ex-presidente anunciou a intenção de ser vice de Alberto Fernández.

“Temos um exemplo claro mais ao norte aqui, a Venezuela. Depois que se chega à situação que está a Venezuela, para voltar atrás e restabelecer a normalidade, é muito difícil”, afirmou.

Fé na Nova Previdência

Questionado sobre o IPCA, que teve o pior índice para maio dos últimos anos, o presidente respondeu: “Pergunte ao Paulo Guedes”.

Mas, na sequência, emendou: “Nós herdamos um país em uma crise econômica. Algumas medidas foram tomadas no governo Temer, outras no nosso governo. Se isso não tivesse ocorrido no passado, estaríamos numa situação muito pior. O Brasil vai se recuperar, e o ponto de inflexão acontecerá por ocasião da promulgação da PEC da Previdência”.

O presidente voltou a defender a sua ‘Nova Previdência’. “Quando temos investimento, precisamos mostrar para o Brasil e para o mundo que temos responsabilidade. Hoje estamos gastando mais do que arrecadamos. Assim sendo, não despertamos a confiança de ninguém. Ninguém quer investir num país que tem déficit bilionário anos após anos”, explicou.

Decepção com a reação à reforma da CHN

Bolsonaro revelou não ter entendido “essa bronca toda” com sua proposta de alterar o Código de Trânsito Brasileiro. Uma das propostas é acabar com a multa para o transporte de crianças sem cadeirinha.

“Quem está me criticando não teve o devido cuidado de estudar a situação. A segurança dos nossos filhos são (sic) de nós, pais e mães, em primeiro lugar”, ponderou.

“Não é porque não está na lei que vou deixar meu filho ou minha filha fazer o que bem entender ou conduzi-lo de forma irresponsável dentro de um carro particular meu. E devolveria a pergunta: ‘Por que não se exige em ônibus? Criança não anda em ônibus, não anda em táxi? Não estou entendendo essa bronca toda. Deveria ser elogiado por vocês, e não criticado”, afirmou.

O presidente comentou ainda sua proposta de acabar com o exame toxicológico obrigatório para caminhoneiros. Segundo ele, “a efetividade é nula”. “Inclusive gastamos muito dinheiro pra fora do Brasil, mandando que os exames sejam realizados lá fora”, argumentou.

“Acho que todo mundo gostou da possibilidade de passar de 5 pra 10 anos a validade da CNH”.

Elogio ao Supremo

Na entrevista, Bolsonaro também voltou a elogiar o Supremo Tribunal Federal, que liberou a venda de subsidiárias de estatais sem a necessidade de aval do Congresso. “Parabéns ao STF, que está em comum acordo – vamos assim dizer, na mesma sintonia – que o governo federal. Nós queremos menos Estados (Estado)”.

Ele também disse que o objetivo da educação é formar bons liberais. “O objetivo da educação é formar bons profissionais, bons empregados, bons patrões e bons liberais. Isso não foi feito ao longo do governo que nos antecedeu”.

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Política Nacional

Mais de 63% dos leitores acreditam que Lula deve se afastar após cirurgia cerebral

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Luiz passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça.

O presidente sofreu um acidente doméstico há poucos dias, o que culminou em um hematoma em sua cabeça.

A última enquete realizada pelo  mostrou que mais de 63% dos leitores acreditam que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve se afastar do cargo em decorrência da cirurgia cerebral a qual foi submetido na terça-feira (10), em São Paulo. Outros 37% acham que ele vai se recuperar e retomar o mandato.

O petista, que tem 79 anos, passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.

O levantamento foi realizado pelo no site do  e no Instagram. No site, 55% votaram que Lula deve se afastar, permitindo assim que o vice-presidente da República Geraldo Alckmin assuma o comando do país. e 45% que ele vai voltar ao cargo. Já no Instagram, 71% apostam no afastamento e apenas 29% no retorno do petista à presidência.

 

Boletim médico

Nesta quarta-feira (11), o Hospital Sírio Libanês emitiu um boletim médico afirmando que o procedimento realizado em Lula foi um sucesso e que ele se recupera bem.

De acordo com a equipe médica, a previsão é a de que o presidente retorne a Brasília no começo da próxima semana.

“Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina”, diz trecho de nota.

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Política Nacional

Leitores: Isenção do imposto de quem ganha até R$ 5 mil é medida eleitoreira e populista de Lula

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Outra parcela dos leitores, representada por 30,4%, disse acreditar que a medida é “ótima e vai sobrar mais no bolso do trabalhador”.

Somatória das enquetes feitas no site e no Instagram do RepórterMT apontam que 38,9% dos leitores acreditam que a proposta seja eleitoreira e populista.

 

O pacote de ajustes fiscais nas contas públicas anunciadas pelo governo Lula (PT) não foi bem visto pela maioria dos leitores do . Conforme constatado pela última enquete feita pelo site, a medida tem sido vista como eleitoreira e populista.

Entre as mudanças propostas pelo pacote apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, no dia 27 de novembro, está a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. A medida é vista por 38,9% dos leitores do RepórterMT como eleitoreira e populista.

A somatória das enquetes feitas na página do site e no Instagram aponta que uma outra parcela significativa dos leitores, representada por 30,4%, acredita que a medida é “ótima e vai sobrar mais no bolso do trabalhador”.

Logo atrás das duas opções, aproximadamente 23,1% dos leitores julgam que a medida foi feita para “lascar” ainda mais o pobre. E, por fim, 7,5% apostam que a proposta é certa, mas foi apresentada do jeito errado.

Vale ressaltar que as enquetes do  não têm caráter científico e são fruto da curiosidade jornalística.

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