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Botelho pede compreensão de professores e sugere fim da greve na Educação

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O Bom da Notícia

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), afirma estar à disposição dos profissionais da Educação estadual que permanecem em greve desde a última segunda-feira (27). Ele defende que este não é o momento para uma paralisação, tendo em vista que o Estado enfrenta problemas econômicos.

“O Governo, nesse momento, não tem como conceder o aumento. Eu me já coloquei à disposição, já mandei recado dizendo que a Assembleia Legislativa está pronta para dialogar com eles. Eu acho que essa greve tem que encontrar uma saída e ser terminada. É uma greve que já está enfraquecida. Não tem apoio da população e nem da própria categoria”, comentou Botelho, na manhã desta quinta-feira (6), na Assembleia Legislativa.

Entre as pautas de reivindicações, está o cumprimento da lei 510/13, que fala sobre a campanha salarial 2019 e o pagamento da RGA aos servidores da Educação.

O Executivo encaminhou ao Sindicato dos Profissionais da Educação (Sintep) na noite desta terça-feira (4), um documento apresentando as razões pelas quais o Estado está impedido, legalmente, de conceder o aumento salarial dos profissionais da Educação Pública.No documento, o governo demonstra que é essencial o retorno aos limites de gastos com pessoal de acordo com o que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, 49%, para que seja possível que os reajustes possam ser novamente concedidos.

Conforme as informações apresentadas pelo Estado, o estouro do limite de gastos com pagamento de pessoal, em 61%, torna impossível a concessão do aumento aos professores.

Ou seja, o governo não pode dar o aumento aos profissionais por mera vontade ou para cumprir o estabelecido em lei estadual, pois a lei federal e outras leis estaduais o impedem.

Os profissionais da Educação só vão se pronunciar sobre o documento enviado pelo Governo à categoria na próxima segunda-feira (10).A secretária de Estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk disse que apesar do Governo abrir as contas, mostrando a real situação financeira do Estado, isto não foi, entretanto, capaz de sensibilizar os professores.

A Seduc já informou que o Governo irá obedecer à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no tocante ao Recurso Especial 693456/2016, que trata do corte de ponto de grevistas.

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Emprego, renda, dólar… Uma conversa de Brasil

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Como Economista, nos últimos dias lendo e relendo algumas das principais notícias nacionais sobre a economia brasileira e as projeções da economia do país – me instiguei a escrever este artigo. Mais que um texto ou uma breve leitura dos números, um convite à conversa. Vamos falar de Brasil? Infelizmente, o que temos visto nas ruas, nas rodas de conversa, na fila do pão, são pessoas cada vez mais preocupadas com o aumento dos preços dos alimentos.

Para a produção deste artigo, deste convite, reuni algumas das notícias mais recentes e de variados veículos de comunicação, sempre com um viés mais técnico do que político. Ainda que, é claro, por vezes as esferas se misturem ou mesmo se atravessem.

Crescimento lento e dólar alto, por exemplo, são reflexos diretos da ação -ou falta dela- do governo federal.

Pensemos no dólar. Somente nesta semana a principal moeda do mundo recuou para menos de R$ 6. Antes disso, ultrapassou a casa dos R$ 6,10. E o que nós cidadãos temos a ver com isso? Bem, basta ir ao supermercado, ao posto de gasolina, às compras no varejo ou mesmo aos sites das “blusinhas” para ver o impacto direto no aumento dos preços. Para os próximos dois anos, a expectativa é que a moeda permaneça na casa dos R$6.

Sobre a temida inflação, as projeções mais recentes até a data deste artigo são as divulgadas pelo Boletim Focus, do Banco Central, do dia 20 de janeiro. De 5% para 5,08%, conforme o mercado financeiro. A inflação é medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA. Para 2026, de 4,05% para 4,10%. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de IPCA de 3,9% e, de 3,58% em 2028. Sempre acima do chamado teto da meta do próprio governo e impacto no poder de compra das famílias.

Das ações do governo, pode-se dizer que a atual política econômica acumula dificuldades. Em 2024, o real sofreu uma desvalorização superior a 20%, novamente se comparado ao patamar mais alto do dólar. Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus mais recente projetou de 15% para 2025 (chegou a 15,25% em outros estudos). Há quatro semanas a projeção era de 14,75%. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,25%. Para 2027 e 2028, as projeções são de que a taxa fique em 10,25% e 10%, respectivamente.

Novamente, o que cada cidadão tem a ver com este número? Resumidamente, Selic alta encarece o crédito, estimula a poupança e reduz o consumo. É uma estratégia econômica para conter a inflação. Empréstimos e financiamentos, por exemplo, ficam mais caros e passam a ter maiores taxas para quem busca este giro de capital na praça.

Seguindo, para 2025, as projeções indicam uma desaceleração econômica. O Banco Mundial estima um crescimento do PIB de 2,2%, enquanto o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projeta 2,4%. Essa moderação no crescimento é atribuída, em parte, às políticas monetárias restritivas necessárias para conter a inflação.

Ante todo o contexto até aqui apresentado, investidores e empresários demonstram cautela diante das incertezas fiscais e cambiais, o que pode resultar em menor fluxo de investimentos no país. Traduzindo: freio na roda que movimenta a economia. A agência de classificação de risco Fitch destacou neste início de ano que os desafios fiscais do Brasil persistem e tendem a se intensificar em 2025, especialmente se não houver reformas estruturais.

Para concluir, a economia brasileira enfrenta já no início de 2025 um cenário complexo, com controle inflacionário por meio de juros altos e a desvalorização cambial prejudiciais ao crescimento econômico e ao bem-estar da população. A melhora na confiança das famílias passa pela responsabilidade fiscal e políticas de governo que promovam a estabilidade econômica a curto, médio e longo prazo.

 

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Deputado Thiago se reúne com governador para refoçar apoio à Apae e Pestalozzi

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O deputado estadual Thiago Silva (MDB) reuniu-se nesta quinta-feira (23) com o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, para discutir o fortalecimento de parcerias e a destinação de recursos para 2025, para apoiar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Associações Pestalozzi, em diversas regiões do Estado.

“Ao percorrermos diferentes cidades de Mato Grosso, temos visitado associações que oferecem suporte a pessoas com deficiência, e o que constatamos é uma carência de investimentos e apoio do poder público. Por isso, estamos solicitando ao governador Pivetta a destinação de recursos que permitam, por exemplo, a aquisição de micro-ônibus adaptados para garantir o transporte digno e adequado a essas pessoas”, afirmou o deputado Thiago.

O governador em exercício sinalizou positivamente ao pleito do parlamentar e assegurou que o governo do estado irá atender a essa demanda, considerando-a fundamental para promover a inclusão social e valorizar o trabalho imprescindível realizado por essas instituições em várias cidades e regiões mato-grossenses.

A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) é reconhecida como a maior rede de apoio às pessoas com deficiência intelectual e múltipla no Brasil, contando com mais de 2.200 unidades em todo o território nacional e atendendo mais de 1,3 milhão de pessoas. Por sua vez, a Associação Pestalozzi, pioneira no atendimento a pessoas com deficiência, desempenha um papel essencial ao oferecer serviços especializados e promover a inclusão.

Defensor da educação inclusiva e das políticas de acessibilidade no Parlamento, Thiago Silva também destacou a relevância do projeto dos Centros Educacionais Inclusivos, uma iniciativa do Governo que tem se consolidado como referência no atendimento a estudantes com deficiência. Esses centros abrangem alunos com deficiência visual, auditiva, intelectual, transtorno do espectro autista e altas habilidades, garantindo um ambiente educacional mais equitativo e especializado.

Municipalismo – Com um perfil municipalista, o deputado Thiago aproveitou a reunião para solicitar ao governador em exercício investimentos em áreas como agricultura familiar e infraestrutura/logística. Entre as demandas estão a aquisição de maquinários e equipamentos para os Consórcios Intermunicipais e Prefeituras, buscando fomentar o desenvolvimento regional e atender às necessidades locais de maneira mais eficaz.

Fonte: ALMT – MT

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