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Economia

Bovespa opera em alta, puxada por Petrobras com Previdência e cena corporativa sob holofotes

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G1

O principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (13), em sessão marcada pela leitura de parecer sobre a reforma da Previdência, com as ações da Petrobras entre os maiores suportes do Ibovespa diante da forte alta do petróleo e anúncio de ofertas para venda de ativos.

Às 13h50, o Ibovespa subia 076%, a 99.090 pontos. Veja mais cotações.

O deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), relator da proposta de reforma da Previdência, apresentou nesta quinta-feira (13), na comissão especial da Câmara criada para analisar o assunto, o parecer que flexibiliza a proposta enviada pelo governo Jair Bolsonaro. O novo texto, segundo o relator, prevê economia de R$ 913,4 bilhões em uma década, abaixo da estimativa de R$ 1,2 trilhão da proposta original.

Destaques

Por volta do mesmo horário, as ações da Petrobras subiam ao redor de 1,7%, com o petróleo valorizando-se mais de 3% no exterior e após a companhia divulgar que recebeu propostas finais para venda de ativos em águas rasas dos polos Enchova e Pampo, na Bacia de Campos, de mais de US$ 1 bilhão, considerando pagamentos firmes e contingentes.

Os papéis da Vale também se valorizavam, beneficiada pela alta dos preços do minério de ferro na China.

Magazine Luiza avançava mais de 2%, após elevar sua oferta pela Netshoes de R$ 3 para R$ 3,70 por ação, igualando o valor à proposta do concorrente Grupo SBF, e o conselho de administração da Netshoes reafirmar recomendação para que acionistas da empresa de varejo online votem favoravelmente à aprovação da operação.

Via Varejo subia mais de 4%, após conselho do GPA aprovar a venda de todas as ações detidas na companhia de móveis e eletrodomésticos em leilão na B3 pelo preço mínimo de R$ 4,75 por ação.

As ações da Marfrig e BRF, que anunciaram que negociam fusão, subiam mais de 5%, respectivamente, após notícia de que o governo brasileiro retirou o embargo às exportações de carne do país para a China.

Itaú Unibanco e Bradesco recuavam mais de 1%, com preocupações sobre a possibilidade de elevação da tributação do setor, após o relator da reforma da Previdência ter proposto aumentar a alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) dos atuais 15% para 20%.

No dia anterior, o Ibovespa caiu 0,65%, aos 98.320 pontos.

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Economia

Trump ameaça taxar China em mais 50% se país não voltar atrás de retaliação aos EUA

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Donald Trump fala durante cerimônia em homenagem aos membros do campeão da World Series de 2024, Los Angeles Dodgers, nesta segunda-feira, 7 de abril — Foto: Leah Millis/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (7) taxar a China em mais 50% se o país não voltar atrás da imposição de tarifas de 34% que anunciou na semana passada em retaliação ao “tarifaço”.

“Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas adicionais à China de 50%, com efeito em 9 de abril”, publicou Trump em sua rede social.

“Além disso, todas as negociações com a China sobre suas reuniões solicitadas conosco serão encerradas”, completou.

O republicano afirmou ainda que as negociações com outros países, que solicitaram reuniões para discutir as tarifas, começarão imediatamente.

Trump ameaça taxar China em mais 50% — Foto: Truth Social/Reprodução

Pouco antes, Trump escreveu em sua rede social que os EUA têm a oportunidade de realizar “algo que deveria ter sido feito décadas atrás”.

“Não seja fraco! Não seja estúpido! Não seja um PANICANO (Um novo partido baseado em pessoas fracas e estúpidas!). Seja forte, corajoso e paciente, e GRANDEZA será o resultado!”, afirmou o presidente.

No domingo (6), ele indicou que não estava preocupado com as perdas que já apagaram trilhões de dólares em valor dos mercados acionários ao redor do mundo, por causa do tarifaço (leia mais abaixo).

Trump disse que os países terão que pagar “muito dinheiro” para que tarifas sejam suspensas e caracterizou os encargos como um “remédio”.

“Eu não quero que nada caia. Mas, às vezes, é preciso tomar um remédio para consertar algo”, disse.

Bolsas despencam ao redor do mundo

Dois dias depois que Trump detalhou o seu “tarifaço global”, e anunciou tarifas de 34% sobre todas as importações da China, Pequim reagiu e disse que passaria a aplicar a mesma taxa aos produtos americanos a partir de quinta-feira (10).

Logo depois, Trump afirmou que a China havia feito “a única coisa que não podia fazer”.

Os anúncios pesaram sobre as bolsas de valores, com investidores temendo os efeitos econômicos de uma guerra comercial. Nesta segunda (7), os mercados globais estão em queda pelo terceiro dia consecutivo.

Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de queda acentuada, com destaque para a bolsa de Hong Kong, que despencou 13,22%. O índice CSI 1000, da China, caiu 11,39%.

Na Europa, o índice Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações da Europa, fechou em queda de 4,31%.

Os principais índices de Wall Street também estão em baixa. Por volta das 13h15, o Dow Jones caía 2,17%; o S&P 500 caía 1,70%; e o Nasdaq caía 1,59%.

Eles chegaram a subir um pouco no fim da manhã depois que o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse em uma entrevista que Trump estava considerando uma pausa tarifária de 90 dias em todos os países, exceto na China.

No entanto, a Casa Branca negou a notícia logo depois, e os índices voltaram a cair.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, caía 0,36% por volta das 13h, aos 126.803 pontos. O dólar está em alta e chegou a R$ 5,93 na máxima do dia.

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Economia

O jornalista Otávio Milani e seu ponto de vista sobre a economia do Brasil

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A situação financeira do Brasil em 2025 apresenta um cenário desafiador, marcado por pressões inflacionárias persistentes, políticas monetárias restritivas e incertezas no comércio global.

Recentemente, o Banco Central elevou a taxa Selic em 100 pontos-base, alcançando 13,25%, com a previsão de um novo aumento em março, devido às crescentes pressões inflacionárias. A inflação acumulada em 12 meses até meados de janeiro foi de 4,5%, superando a meta de 3%. Analistas projetam que a Selic possa atingir 15% ainda este ano.

No âmbito internacional, as recentes tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos do México, Canadá e China, geram preocupações sobre possíveis impactos inflacionários no Brasil, especialmente devido à depreciação cambial que pode encarecer as importações.

Projeções econômicas indicam um crescimento moderado. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um aumento de 2,4% no PIB em 2025, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) ajustou sua previsão para 2,4%, considerando esforços de reconstrução após desastres naturais e fatores estruturais positivos.

Entretanto, desafios fiscais persistem. A Fitch Ratings alerta para dificuldades fiscais que podem se intensificar, especialmente se ocorrer uma desaceleração econômica inesperada. A dívida pública continua elevada, e medidas fiscais adicionais podem ser necessárias para estabilizar as finanças públicas.

Em resumo, o Brasil enfrenta um cenário econômico complexo em 2025, exigindo políticas econômicas prudentes e reformas estruturais para garantir a estabilidade financeira e promover um crescimento sustentável.

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