conecte-se conosco


Agronegócio

Câmara do Trigo debate a viabilidade técnica e econômica da cultura em Mato Grosso

Publicado

A 2ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica do Trigo (CTT), abordou o estudo que está sendo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre a viabilidade econômica com equilíbrio na produção e indústria, abertura de uma linha de crédito e preço mínimo para comercialização do produto. O coordenador da Câmara Técnica e pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro, destacou que o potencial da área de produção no Estado chega a mais 100 mil hectares. A reunião foi realizada na sala de reuniões da Aprosoja, ontem.

Conforme Paro, o trabalho de pesquisa é realizado há mais de 30 anos e tem comprovado a viabilidade técnica do cultivo do cereal em Mato Grosso e a qualidade do trigo colhido, que pode atingir 40 a 50% de força de glúten. Com esse teor de glúten é considerado adequado comercialmente, visto que o percentual mínimo é de 25%. Ele explicou que os valores de percentual de glúten são cruciais para fabricação de produtos diferenciados, como produção de pão, massas e farinhas. O que falta hoje, segundo Paro, é a garantia de que a produção tenha um destino certo e o um preço mínimo para o produtor rural.

O superintendente de Política Agrícola e Crédito da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Eldo Orro, disse que o estado deve implantar o Plano Estadual do Trigo. Esse  programa ainda está em elaboração, mas tem como finalidade apoiar a triticultura no estado, fazendo uso da concessão de incentivos fiscais tanto para indústrias quanto para produtores, na tentativa de tornar o trigo mato-grossense mais competitivo dentro e fora do estado. “O estudo que está sendo elaborado pelo Imea pode ser concluído em até 60 dias”, esclareceu.

Após o estudo detalhado do Imea, a estimativa debatida na reunião é de que inicialmente sejam necessários 15 mil hectares de trigo para atender à futura demanda do moinho de trigo que será instalado no distrito industrial em Cuiabá. O diretor comercial da indústria, João Antônio Sentchuk, comenta que o moinho terá capacidade para processar diariamente até 120 toneladas de trigo, e que o início das obras depende da aprovação pela prefeitura.

O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, enfatiza  que o trabalho de pesquisa que vem sendo executado em parceria com diversas entidades para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de materiais genéticos, melhor época de plantio, variedades, sistema de produção e outros, com a instalação de Unidade de Observação (UO) e Unidades Demonstrativas (UD). “A cultivo do trigo será uma boa alternativa para os produtores irrigantes do Estado”, pontuou, por meio da assessoria.

Redação Só Notícias (foto: Luiz Henrique Magnante)

Comentários Facebook
publicidade

Agronegócio

Fruticultura impulsiona superávit comercial e consolida liderança nacional

Publicado

O agronegócio paulista, pilar do superávit da balança comercial brasileira, encerrou 2024 com resultados notáveis no mercado internacional de frutas. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), as exportações de frutas movimentaram mais de US$ 250 milhões, um crescimento de 13% em relação a 2023.

Os limões e limas consolidaram-se como os principais produtos da pauta exportadora, representando 50% do valor total das exportações (US$ 121 milhões) e totalizando 112 mil toneladas enviadas ao exterior. Outras frutas, como a manga (US$ 14 milhões) e o mamão (US$ 1,5 milhão), também contribuíram significativamente para os resultados.

“São Paulo é hoje o principal estado exportador do país graças à diversificação de culturas e à excelência técnica dos nossos produtores. Esses fatores impulsionam tanto o mercado interno quanto o desempenho no comércio exterior”, afirmou Guilherme Piai, Secretário de Agricultura e Abastecimento.

O cenário cambial em 2024 foi decisivo para o avanço das exportações paulistas. Com o dólar encerrando o ano cotado a R$ 6,18 (alta de 27,36%), a rentabilidade das vendas externas foi ampliada.

O agronegócio paulista registrou exportações totais de US$ 30,64 bilhões (R$ 184,7 bilhões), um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior, representando 18,6% das exportações agropecuárias brasileiras. O segmento de sucos, liderado pelo suco de laranja, foi destaque, respondendo por 84,1% do volume exportado no país.

Para apoiar a expansão da fruticultura, o governo de São Paulo lançou a Linha de Crédito Fruticultura, vinculada ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP). A iniciativa oferece R$ 10 milhões em financiamentos, com taxas anuais de 3%, prazo de 84 meses para pagamento e carência de 24 meses.

“A linha de crédito busca dar suporte ao produtor rural, especialmente em um cenário de desafios climáticos, promovendo o fortalecimento econômico e social do setor”, destacou Daniel Miranda, Secretário Executivo do FEAP.

São Paulo se destaca pela diversificação da fruticultura, com polos produtivos como o Circuito das Frutas, que engloba cidades como Atibaia, Jundiaí, Valinhos e Vinhedo. A região é reconhecida por sua produção de uvas, morangos, pêssegos e caquis, além de fomentar o turismo rural, valorizando a cultura e a economia local.

“A integração entre pesquisa, extensão rural e rigorosa inspeção de qualidade é essencial para a consolidação da fruticultura paulista como referência nacional e internacional”, concluiu Guilherme Piai.

Com esses avanços, o agronegócio paulista reafirma seu papel estratégico no fortalecimento do setor agrícola brasileiro, promovendo inovação, sustentabilidade e competitividade no mercado global.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

Agronegócio

Produção de grãos cresce e consolida o estado como destaque no agronegócio nacional

Publicado

A safra 2024/2025 no Tocantins traz perspectivas bastante positivas, segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro). A produção de grãos no estado deve alcançar 8,5 milhões de toneladas, um aumento de 10,7% em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas 7,6 milhões de toneladas.

As culturas de soja e milho continuam sendo as principais responsáveis por esses números expressivos, representando juntas 88% da produção total do estado. A soja, em particular, deve atingir 5,12 milhões de toneladas, um crescimento de 11,9% em comparação à safra passada. Já o milho pode alcançar 2,37 milhões de toneladas, um salto de 12,4%. Além disso, a área plantada total deve crescer 2,9%, chegando a 2,26 milhões de hectares, reforçando a relevância do Tocantins no cenário agrícola brasileiro.

O Tocantins também se destaca no cultivo de arroz, consolidando-se como o terceiro maior produtor nacional, com uma previsão de colheita de 769 mil toneladas. Esse resultado reflete a expertise dos produtores locais e as condições favoráveis ao plantio do grão no estado.

Outro destaque é o cultivo de algodão, que, embora ainda represente uma área menor em comparação a gigantes como Mato Grosso e Bahia, apresenta um crescimento notável. A área plantada deve aumentar 47,06%, alcançando 12,5 mil hectares, enquanto a produção deve crescer 57,97%, atingindo 54,5 mil toneladas de algodão em caroço. Essa expansão demonstra o potencial da diversificação agrícola no Tocantins, impulsionada pela aposta em novas culturas por parte dos produtores locais.

Com a safra 2024/2025, o Tocantins se consolida como um importante player no mercado agrícola nacional. O crescimento expressivo nas principais culturas e a expansão em áreas como o algodão mostram a força do estado na produção de grãos e fibras. O cenário otimista é reflexo não apenas das condições climáticas favoráveis, mas também dos investimentos em tecnologia, pesquisa e gestão eficiente das lavouras, que reforçam o papel do estado no fortalecimento do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

Política MT

Cidades

Nortão

Policial

Mais Lidas da Semana