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Casa Civil: “É muito difícil o Governo fazer qualquer renúncia”

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MidiaNews

O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, classificou como remota a possibilidade de o Governo do Estado atender aos pedidos dos empresários do agronegócio, que querem extinguir o Fethab Milho.

No mês passado, os produtores fizeram uma manifestação pelo Centro Político Administrativo e se encontraram com o governador Mauro Mendes (DEM).

Além do fim do fundo, eles pedem a destinação de 100% dos recursos arrecadados pelo Fethab commodity (1 e 2) para transporte e habitação; apresentação das medidas que estão sendo tomadas para adequação do tamanho da máquina pública; e a desburocratização da Secretaria de Fazenda.

Em conversa com o MidiaNews, o secretário disse que o Estado passa por dificuldades e não tem condição de fazer renúncias de receita.

“Falando em milho, o milho na última semana teve uma alta significativa. Então, a situação do milho já deve ter melhorado um pouco. Isso está sendo avaliado, mas, neste momento, é muito difícil o Governo fazer qualquer tipo de renúncia nesse sentido”, afirmou.

Entre os meses de janeiro a abril, segundo o próprio Governo, todo o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) arrecadou R$ 706,7 milhões. Os valores incluem contribuições da soja, algodão, milho e gado.

Carvalho disse que o Governo ainda está dentro do prazo para responder aos produtores. O Executivo deve responder oficialmente os empresários na próxima semana.

“Junto com os técnicos do Estado e o governador Mauro Mendes, está sendo avaliado esse pedido do agronegócio. Mas, no momento, não vejo essa possibilidade”, resumiu.

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Governo do Estado afirma que já notificou 50 vezes o Consórcio BRT por atraso nas obras

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Obras do BRT em Cuiabá estão concentradas na Avenida do CPA.

Mauro Mendes disse que o “bicho vi pegar” se a situação não for resolvida em dias.

 

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informou que já notificou por 50 vezes o Consórcio Construtor BRT sobre assuntos relacionados às obras do modal, escolhido para suceder o Veículo Leve sob Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.

Nessa segunda-feira (13), após o governador Mauro Mendes reclamar do atraso nas obras, o Consórcio emitiu uma nota atribuindo a lentidão a disputas políticas e problemas de gestão dos órgãos públicos. A construtora alegou ainda que, em uma grande lista de empecilhos que teriam comprometido os trabalhos, há problemas no anteprojeto desenvolvido pelo Governo do Estado.

Os argumentos foram negados pelo Poder Executivo e o governador afirmou que irá dar um ultimato para o consórcio se não houver uma movimentação nos próximos dez dias.

“Está muito atrasado, eu tenho falado isso. Nós estamos cobrando apertando, notificando a empresa, eles vão ser novamente, pela segunda vez, notificados, se não houver uma reação muito rápida nos próximos dez dias, eu garanto a você que o bicho vai pegar pro lado deles”, disse Mauro em entrevista ao vivo à rádio CBN Cuiabá.

No ano passado, o Governo do Estado ameaçou romper o contrato com o consórcio, formado pelas empreiteiras Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda.

A implantação do BRT em Cuiabá teve início em janeiro do ano passado na Capital, na Avenida Rubens de Mendonça. A previsão é que o modal tenha duas linhas, a primeira que ligando o Terminal do CPA I a Várzea Grande e a segunda linha ligando o Centro ao Coxipó.

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Abilio: Cuiabá não tem plano emergencial para casos de calamidades e isso é uma falha

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Abilio critica a falta de plano emergencial para a Capital.

Prefeito pretende criar um auxílio municipal de R$ 1 mil para ajudar as famílias mais afetadas pelos recentes alagamentos.

 

Após os estragos registrados na Capital em decorrência das fortes chuvas do domingo (12), o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), revelou que Cuiabá não possui nenhum plano emergencial para catástrofes e que isso é grave uma falha para o município.

Uma cidade que sofre com chuvas todos os anos não tem um plano de emergência, é uma falha. Esse plano tem que estar pré-elaborado para essas ocorrências”, pontuou Abilio durante coletiva de imprensa nessa segunda (13).

Deveria ter uma lei que autorizasse uma medida emergencial no caso de calamidades. Já deveria ter uma lei prevendo essas circunstâncias”, completou o gestor, que estimou um prazo de três a seis meses para que um fundo direcionado a essas situações seja criado.

“A ideia é chegar até o fim desse ano com tudo isso preparado, porque ano que vem tem chuvas no mesmo período. Temos que estar preparados, não só sobre chuva, mas também sobre queimadas”.

Ainda durante a entrevista, o prefeito disse que pretende criar um auxílio municipal de R$ 1 mil para auxiliar as famílias mais afetadas pelos alagamentos registrados nesse fim de semana. Para isso, ele deve encaminhar um Projeto de Lei à Câmara dos Vereadores ainda nesta semana.

Estamos estudando em chamar a Câmara Municipal para uma ação emergencial de encaminhar um projeto de lei que permite a gente criar um auxílio emergencial para essas famílias, pelo menos para esses dias, porque talvez esse auxilio permita que elas possam comprar um armário de cozinha, um fogão ou um colchão, para poder ter um pouco de dignidade”, pontuou.

Quanto ao número de famílias que serão beneficiadas, Abilio explicou que a Secretaria de Assistência Social e a Defesa Civil estão fazendo um levantamento.

Enquanto o projeto não é construído, a Prefeitura se mobiliza para, de forma emergencial, disponibilizar cestas básicas e colchões para aproximadamente 150 famílias, que foram pré-mapeadas como as mais afetadas.

Estragos

A forte chuva que atingiu Cuiabá na tarde de domingo (12) alagou diversas casas, ruas, principais avenidas da cidade e o antigo Pronto-Socorro, localizado no Centro da Capital.

Em uma das gravações, compartilhada nas redes sociais, um morador do bairro Jardim Tropical mostra onde chegou a água durante o temporal.

Outro bairro atingido foi o São Mateus. Umas das principais avenidas que também ficou alagada com a forte chuva estão a Avenida do CPA, Carmindo de Campos e Tenente Coronel Duarte.

Em uma outro vídeo é possível ver o Córrego do Barbado transbordando em decorrência da grande quantidade de água.

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