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Política Nacional

Confederação defende permanência dos municípios na reforma da Previdência

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Por Jornal Hoje

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, esteve nesta quarta-feira (5) na Câmara dos Deputados para defender a permanência dos municípios na proposta de reforma da Previdência apresentada ao Congresso pelo governo federal.

Alguns parlamentares defendem a exclusão dos estados e municípios da reforma. Aroldi argumenta que atualmente existem no país 2.108 municípios com regime próprio de Previdência, enquanto 3.462 pagam pensão e aposentadorias pela regra geral do INSS. Por isso, por uma questão de isonomia, todos precisam ficar na reforma, segundo Aroldi.

“Imagina se os estados terão dificuldade de realizar a sua reforma se forem excluídos da reforma da Previdência proposta pelo governo no Congresso Nacional, imagina nós, os municípios”, afirmou o presidente do CNM.

Articulações

O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que tem defendido a permanência dos estados e municípios na reforma, percorreu os gabinetes da Câmara dos Deputados nos últimos dias para fechar o texto que deve apresentar ainda nesta semana.

Na manhã desta quarta-feira (5) ele se reuniu com deputados dos partidos de oposição. À tarde, ele vai conversa com a bancada do PSDB.

“Estou preparando o texto, quero manter a previsão de apresentação do relatório entre quinta e segunda”, disse.

O governador de São Paulo, João Doria, defendeu nesta quarta que estados e municípios continuem na reforma. Segundo Doria, se eles saírem, haverá um forte comprometimento fiscal para todos.

“A eventual possibilidade de excluir estados e municípios seria um desastre para o país. Uma atitude mesquinha, uma atitude personalista, eleitoral, que não atende os interesses dos cidadãos que vivem nos municípios, e nem tampouco de prefeitos, prefeitas e governadores que tem responsabilidade”, afirmou Doria.

“O governo de SP, o prefeito da capital de SP, Bruno Covas, a Frente Nacional de Prefeitos, os Prefeitos do Sul e Sudeste que, reunidos em Gramado há duas semanas, manifestaram essa posição de apoio a reforma da Previdência com estados e municípios. Portanto aqui nós refutamos enfaticamente qualquer medida, seja de ordem parlamentar, seja de ordem do executivo que queira destacar, separar estados e municípios da reforma da Previdência”, afirmou.

Ajuda aos estados

Em paralelo à tramitação da reforma, o governo apresentou uma alternativa para ajudar os governos estaduais a saírem da crise financeira.

O plano de equilíbrio fiscal, enviado nesta terça-feira (4) ao Congresso, prevê um limite máximo de R$ 10 bilhões por ano que poderá ser dividido entre todos que aderirem ao programa.

A União será a avalista, mas para terem direito ao empréstimo os estados vão ter que fazer um ajuste fiscal duro – como cortar despesas com pessoal e privatizar empresas de energia, saneamento ou gás.

O plano prevê ainda que se o estado não cumprir o que prometeu só vai receber a primeira parcela do empréstimo e as demais serão canceladas.

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Política Nacional

Lula exonera Fávaro e outros nove ministros para votar em Hugo Motta e Davi Acolumbre

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Lula exonerou temporariamente o ministro Carlos Fávaro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta sexta-feira (31), 10 ministros que possuem mandatos, entre eles o senador Carlos Fávaro (PSD).

A medida temporária é para que ele e os colegas participem, neste sábado (1º), das eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado.

Apesar de dizer que não se mete na eleição do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil) no Senado e Hugo Motta (Republicanos) na Câmara são os favoritos do Planalto. Os parlamentares também vão escolher ainda vices-presidentes, secretários e suplentes.

Fávaro e os outros nove voltam ao cargo na segunda-feira (3).

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Política Nacional

Mais de 63% dos leitores acreditam que Lula deve se afastar após cirurgia cerebral

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Luiz passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça.

O presidente sofreu um acidente doméstico há poucos dias, o que culminou em um hematoma em sua cabeça.

A última enquete realizada pelo  mostrou que mais de 63% dos leitores acreditam que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve se afastar do cargo em decorrência da cirurgia cerebral a qual foi submetido na terça-feira (10), em São Paulo. Outros 37% acham que ele vai se recuperar e retomar o mandato.

O petista, que tem 79 anos, passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.

O levantamento foi realizado pelo no site do  e no Instagram. No site, 55% votaram que Lula deve se afastar, permitindo assim que o vice-presidente da República Geraldo Alckmin assuma o comando do país. e 45% que ele vai voltar ao cargo. Já no Instagram, 71% apostam no afastamento e apenas 29% no retorno do petista à presidência.

 

Boletim médico

Nesta quarta-feira (11), o Hospital Sírio Libanês emitiu um boletim médico afirmando que o procedimento realizado em Lula foi um sucesso e que ele se recupera bem.

De acordo com a equipe médica, a previsão é a de que o presidente retorne a Brasília no começo da próxima semana.

“Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina”, diz trecho de nota.

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