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Direto de Brasilia

Conselho de Ética abre processos contra dois deputados

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Reprodução Internet

Conselho de Ética abriu, nesta quarta-feira (4), processos contra dois deputados: Nelson Meurer (PP-PR), condenado pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, num caso ligado à Operação Lava Jato; e Laerte Bessa (PR-DF), acusado de agredir e ameaçar um dirigente do PSB durante reunião de uma comissão do Congresso que discutia recursos para a segurança.

O processo contra Meurer foi aberto a partir de pedido da Rede e do Psol, que defendem a cassação do mandato do deputado. Já a punição a Laerte Bessa é pedida pelo PSB.

Nesta quarta-feira, o Conselho de Ética sorteou a lista tríplice para a escolha dos relatores dos dois processos. A decisão será do presidente do colegiado, Elmar Nascimento (DEM-BA), que prometeu anunciar os indicados até a próxima quarta-feira.

O presidente do conselho disse, ainda, que outros dois processos devem ser julgados antes do recesso parlamentar de julho.

“A gente está querendo fechar este primeiro semestre concluindo os processos que já se encontram instruídos na fase de parecer do relator: os dos deputados Celso Jacob e João Rodrigues.”

Celso Jacob (MDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) foram condenados por fraudes quando prefeitos e estão presos, mas continuam no exercício do mandato. No Conselho de Ética, eles são alvo de processos de cassação de mandato propostos pela Rede.

A Rede também pede a cassação do mandato do deputado Paulo Maluf (PP-SP), condenado pelo STF por lavagem de dinheiro. Nesse caso, o parecer do processo ficou para o segundo semestre. O plano de trabalho foi lido na reunião desta semana, com prazo de 40 dias úteis contados da apresentação da defesa, feita no dia 11 de junho.

Reportagem – Cláudia Lemos
Edição – Ana Chalub
Fonte: Agência Câmara Notícias

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Brasil

“Tecnologia 5G será o assunto de 2021”, afirma Fábio Faria

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AGÊNCIA BRASIL

Em visita às instalações da Empresa Brasil de Comunicação – EBC, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, falou sobre o que acredita que será um dos assuntos mais discutidos em 2021: a tecnologia 5G.

“O 5G trará para a realidade a telemedicina, veículos autônomos, cirurgia à distância. Ele vai mudar a vida do cidadão, não apenas com velocidade de download. O impacto na economia será muito forte. Vários investimentos de fora virão para o Brasil”, afirmou o ministro.

Faria argumentou ainda que o avanço na discussão do 5G trará, inevitavelmente, um aumento na cobertura e no uso da rede para as camadas mais carentes da população, que ainda permanecem sem acesso, que chamou de “órfãos da internet”.

“Se as pessoas estão em casa, ansiosas com a pandemia, mas têm internet, imagine as pessoas que não têm [acesso]. Imagine uma vida sem estudo, sem trabalho, sem telemedicina, sem contato com os parentes”, argumentou.

Segundo Faria, todo o esforço possível para ampliar a atual rede de cobertura e de acesso à internet no Brasil – estima-se que o acesso esteja em 74% da população, de acordo com o Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br) – será feito pelo governo, que busca parcerias para viabilizar e melhorar o acesso à rede em todas as regiões.

O ministro revelou também que há uma iniciativa dentro do governo federal para ampliar e divulgar dados e números positivos sobre o Brasil para a mídia internacional. “Estamos fazendo uma nova medida provisória (MP) para divulgar a verdade do que está acontecendo no Brasil. Temos que melhorar muito a imagem brasileira lá fora”, salientou.

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Direto de Brasilia

Secretário de Bolsonaro é exonerado após pronunciamento semelhante a de ministro de Hitler

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Antes da demissão, Alvim divulgou uma nota em sua conta particular no Facebook na manhã desta sexta-feira (17) dizendo que foi “apenas uma coincidência retórica” o uso de uma frase do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels.

Depois de publicar vídeo com apologia ao nazismo e discurso copiada de Joseph Goebbels, o secretário especial de Cultura, Roberto Alvim, acaba de ser demitido do governo Jair Bolsonaro. A situação de Alvim ficou “insustentável” com a divulgação do vídeo em que ele copia um trecho do discurso do ministro da Propagada do Nazismo, Joseph Goebbels. O anúncio deve ser feito nas próximas horas, mas o Planalto não deve entrar em detalhes sobre os motivos, já que a declaração gerou muito desconforto na cúpula e entre apoiadores do governo – especialmente entre representantes de Israel e a bancada evangélica.

Alvim, que foi alçado à Secretário especial de Cultura no fim de outubro, divulgou uma nota na manhã desta sexta-feira (17) em sua conta particular no Facebook dizendo que foi “apenas uma coincidência retórica” o uso de uma frase de Goebbels no vídeo publicado no perfil oficial da secretaria na noite desta quinta-feira (16).

“Não há nada de errado com a frase. Todo o discurso foi baseado num ideal nacionalista para a Arte brasileira, e houve uma coincidência com UMA frase de um discurso de Goebbles. Não o citei e jamais o faria. Foi, como eu disse, uma coincidência retórica. Mas, a frase em si é perfeita: heroísmo e aspirações do povo é o que queremos verna Arte nacional”, escreveu.

O objetivo do vídeo era divulgar o Prêmio Nacional das Artes, apresentado horas antes em live com a participação do próprio presidente. Um dos trechos foi destacado diretamente do discurso do ministro nazista.

Compare abaixo os dois discursos:
“A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, disse Goebbels em pronunciamento para diretores de teatro, de acordo com o livro “Goebbels: a Biography”, de Peter Longerich.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, afirmou Alvim no seu vídeo.

Josias Teófilo, cineasta olavista que foi confidente de Alvim, foi o primeiro a defender a demissão do ex-colega, com quem rompeu em dezembro. “Esse vídeo é assustador”, declarou.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu a exoneração imediata de Alvim e o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) anunciou que pedirá o indiciamento do ex-secretário pelo crime de apologia ao nazismo.

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