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Economia

CPA 1 se consolida como polo

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Por: A Gazeta

Facilidade, proximidade e zelo no atendimento são alguns dos principais motivos que atraem os moradores do bairro CPA, em Cuiabá, para comprar no comércio local.

A força na relação comercial atraiu centenas de lojas para a região. Elas se concentram nas principais avenidas, que até 20 anos atrás eram ruas residenciais. Hoje a região do CPA é considerada um centro comercial que cresceu distante da área central da cidade.

A loja Martinello, que nasceu em Lucas do Rio Verde e atua no segmento de móveis e eletrodomésticos em Mato Grosso há 30 anos, expandiu a sua atuação para a Capital há cerca de dois anos e meio.

O bairro CPA 1 foi o primeiro local onde a empresa se instalou em Cuiabá, atraído pela alta densidade populacional e o desenvolvimento econômico da região.

Atualmente, a marca tem 6 unidades na Capital. Fabiano Lourenço Leque, líder de vendas da loja do CPA 1, revela que o volume de vendas do bairro é próximo ao de lojas centrais.

“Tem muitos senhores de idade, aposentados, que moram no bairro e não têm pretensão de sair da região, para enfrentar trânsito. Vendemos tanto quanto as lojas centrais, porque a região do CPA também envolve vários bairros e muita população”.

Os preços são os mesmos das outras unidades, o que faz o morador optar pelo próprio bairro, devido à facilidade para comprar e levar o produto para casa. “Muitas vezes, o próprio cliente vem de carro, pega e leva o produto, porque é próximo. A loja de bairro acaba sendo quase igual a uma loja de interior”.

Fabiano Leque, afirma ainda que a relação é mais próxima com o cliente, devido à convivência frequente. O vínculo acaba gerando mais vendas. A dona de casa Luciane Thomaz, 43, mora no bairro há cerca de 20 anos e afirma que compra frequentemente no local, por conta do acesso facilitado, já que a região tem praticamente tudo o que ela precisa, como supermercados, lojas e bancos.

Ela viu esse crescimento do bairro e afirma que hoje é muito diferente de quando se mudou. “As ruas, principalmente perto do terminal de ônibus, eram apenas de residências e hoje é quase tudo comércio. E foi nesta época, de 1994 a 1995, que o comércio começou a se expandir”.

Ela diz que comprar no bairro também tem suas desvantagens. “Prefiro comprar no bairro, do que sair mais longe para comprar. Mas está faltando mais variedade e concorrência, para facilitar o preço. No centro ainda encontramos preços mais acessíveis. Só que, às vezes, o custo do transporte e o tempo de deslocamento não compensam”.

O aposentado Paulo dos Santos, 68, revela que se mudou para a região do CPA em 1983. De lá para cá, muita coisa mudou. “Na época existia pouca coisa, depois o bairro foi se desenvolvendo. Hoje é praticamente uma cidade e tem tudo”, afirma. Ele costuma comprar na região e, às vezes, nos shoppings. Mesmo assim, diz que prefere o comércio do bairro.

“Somos até melhor atendido, porque o pessoal é mais simples e nos sentimos mais à vontade. Além disso, o trânsito é menor e achamos mais facilidade para estacionar”.

A loja Tutu Kids atua no mercado infantil há 17 anos, no bairro CPA. A proprietária Suelen Costa afirma que como loja de segmento busca oferecer diferenciais, como a variedade, para atrair clientes, que hoje não são apenas os moradores da região.

“Hoje com a presença nas redes sociais, também trazemos muito público de fora. Antes era mais limitado ao bairro, mas hoje atendemos de toda a cidade e também de Várzea Grande”, revela.

“Para o cliente do bairro é vantagem, porque ele economiza no combustível e estacionamento, por exemplo. Além disso, valoriza o comércio local e fomenta o desenvolvimento do bairro, que cresce e recebe melhorias”. O mesmo afirma a empresária Silvaine Marques Santos, proprietária da Sempre Bella Cosméticos, loja e salão de beleza.

Antes, ela morava e atuava em Feliz Natal (a 536 km ao Norte de Cuiabá). Quando se mudou para a Capital, há 4 anos, se instalou primeiramente no bairro 1º de Março e está há um ano e meio no CPA. “O que me atraiu foi o movimento, porque tem bancos, comércio, lojas grandes e importantes. É um bairro muito bom para vendas. Meu movimento cresceu muito em comparação ao bairro vizinho.

Tenho clientes que moravam próximo à minha loja e não compravam lá, mas agora compram nessa loja, porque sempre estão por aqui resolvendo coisas nos bancos”.

“Hoje em dia não há diferença de preço em relação a lojas do centro da cidade. Nos bairros, muitas vezes, os preços são menores. É o que eu ouço de muitas clientes que compram comigo e pesquisam os preços no centro. Quem ainda não faz compra no bairro, indico a dar preferência para o comércio local, porque todos ganham com isso, já que valoriza o bairro”, defende a empresária.

Reportagem de Karina Arruda 

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Economia

Diesel mais barato a partir desta sexta-feira nas distribuidoras

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O litro do diesel nas distribuidoras está, em média, R$ 0,27 menor, a partir desta sexta-feira (8). O valor passa a ser de R$ 3,78. A medida foi anunciada nessa quinta-feira (7) pela Petrobras. No ano, a redução acumulada soma R$ 0,71 por litro, o equivalente a 15,8%.

De acordo com a empresa, o ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno, frente à estratégia comercial da companhia, implementada em maio de 2023, em substituição à política de preços anterior, e que “passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”.

Preço médio

Ao considerar a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor cairá R$ 0,24 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bomba. Com isso, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá atingir valor de R$ 5,92 por litro, considerando que o Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a semana de 26 de novembro a 2 de dezembro indicou valor médio de R$ 6,16 por litro.

A Petrobras lembra que o valor cobrado ao consumidor final no posto é afetado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. “Daí, esta estimativa ter propósito meramente referencial, mantidas constantes as demais parcelas que compuseram os preços ao consumidor naquele período”.

A companhia destacou, também, que cabe às autoridades competentes realizar ações de fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor.

Gasolina

No momento, a Petrobras está mantendo estáveis seus preços de venda de gasolina às distribuidoras, tendo em vista o último movimento realizado em 21 de outubro, de redução de R$ 0,12 por litro. No ano, os preços de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras acumulam queda de R$ 0,27 por litro, o equivalente a 8,7%.

Para o GLP (gás de cozinha), os preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde o dia 1º de julho. No ano, os preços do gás de cozinha para as distribuidoras acumulam retração equivalente a R$ 10,40 por botijão de 13 kg, ou 24,7%.

A companhia reiterou que na formação de seus preços “busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.

Fonte: EBC Economia

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Economia

Poupança tem retirada líquida de R$ 3,31 bilhões em novembro

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Pelo quinto mês seguido, o saldo da aplicação na caderneta de poupança voltou a cair com o registro de mais saques do que depósitos no mês passado. Em novembro, as saídas superaram as entradas em R$ 3,31 bilhões, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (8), em Brasília, pelo Banco Central (BC). 

O resultado negativo, entretanto, foi menor do que o verificado em novembro de 2022, quando os brasileiros sacaram R$ 7,42 bilhões a mais do que depositaram na poupança. Em relação ao mês anterior, a diferença foi maior. Em outubro de 2023, houve saída líquida de R$ 12,16 bilhões. 

No mês passado, foram aplicados R$ 326,57 bilhões, contra saques de R$ 329,88 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 5,41 bilhões. 

Retirada líquida

Com o resultado de novembro, a poupança acumula retirada líquida de R$ 101,59 bilhões no acumulado do ano. De janeiro a novembro, apenas em junho houve mais depósitos do que saques nas cadernetas, quando houve entradas líquidas de R$ 2,59 bilhões. Em todos os outros meses, houve saídas líquidas. 

Em 2022, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos. 

Em 2020, a poupança tinha registrado captação líquida (mais depósitos que saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuíram para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

Fonte: EBC Economia

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