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Deputados se reúnem com sindicalistas para discutir perdas salariais

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Os deputados estaduais Janaina Riva e Dr. João (ambos do MDB) se reuniram na manhã de hoje com representantes da classe sindical de vários órgãos públicos com o objetivo de construir um calendário de discussão sobre o índice de reposição da inflação para compensar as perdas que os servidores públicos vêm sofrendo desde 2018 em relação à Revisão Geral Anual (RGA).

“Essa foi a primeira reunião com a Federação, que tem um objetivo, de formarmos uma Comissão que vai fazer o acompanhamento dos trabalhos e também trazer toda a fundamentação para a gente poder chegar a uma conclusão final com a nossa comissão”, explicou Janaina.

Entre os encaminhamentos, ficou decidido que serão realizadas reuniões com representantes sindicais junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Estadual (MPE), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e também com o governo do estado, no sentido de apresentar as deliberações.

“Nosso objetivo é chegar a um valor que seja consensual desse percentual, um número adequado para as perdas. Além disso, também participarão o Poder Judiciário e o Poder Legislativo, e nós fazemos questão para apresentar um número exato”, explicou Riva.

Para o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Dr. João (MDB), os dados apresentados pelos sindicalistas precisam de um verdadeiro cálculo para os parlamentares negociarem junto ao governo do estado.

“Sabendo o real índice que eles estão pedindo, fica mais viável o diálogo com o governo para pagar o que deve. Devemos marcar reuniões mensais para buscar uma alternativa melhor para os servidores. A Assembleia vai fazer essa interlocução entre a Federação e o Executivo”, completou o primeiro secretário.

Na avaliação da presidente da Federação dos Servidores do Estado de Mato Grosso, Carmem Machado, a reunião foi extremamente importante para os servidores do Poder Executivo.

“Nós tivemos representações de todos os sindicatos dos poderes constituídos do estado. Os encaminhamentos já foram definidos com a classe sindical, no sentido de apresentar as nossas deliberações. Temos que definir uma data-base para o pagamento da RGA, com um índice que seja um valor regional e que atenda às necessidades econômicas dos servidores públicos”, afirmou Carmem.

O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo, Antônio Vágner Oliveira, entende que a criação de um cronograma de reuniões foi fundamental para os avanços das negociações.

“Precisamos ter uma data-base para discutir um índice de reposição inflacionária regional, que hoje a gente não tem por conta de uma ação direta de incondicionalidade da Lei nº 8278/2004. Então, hoje a gente tem um vácuo legislativo sobre isso, a gente precisa discutir com a mesa temática a relação das perdas e também qual o índice que nós devemos aplicar de agora em diante para discutir a reposição inflacionária no Executivo e no estado de Mato Grosso”, falou Oliveira.

Segundo Oliveira, a categoria tem um cálculo de perdas que chegam a 21% referentes de 2018 até agora. “Esse percentual precisa ser discutido, porque nosso direito existe para reposição da inflação, ela tem que ser equalizada, ela tem que ser paga e se há uma perda, ela precisa ser corrigida”, defendeu.

Comissão – A Comissão formada pela Assembleia Legislativa é composta, além de Janaina, pelos deputados Eduardo Botelho (União), Elizeu Nascimento ((PL), Carlos Avallone ((PSDB), Paulo Araújo (PP) e Lúdio Cabral (PT), que vão se reunir com representantes de sindicatos.

Fonte: ALMT – MT

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Deputados aprovam projeto que trata da aplicação de agrotóxicos em MT

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Com três votos contrários, os deputados estaduais de Mato Grosso aprovaram nesta quarta-feira (19), em segunda votação durante sessão ordinária, o Projeto de Lei 1833/2023, de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), que altera a Lei 8.588, de 27 de novembro de 2006, que dispõe sobre o uso, a produção, o comércio, o armazenamento, o transporte, a aplicação e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins no âmbito do Estado de Mato Grosso.

Votaram contra o projeto os deputados Wilson Santos (PSD), Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT). O PL 1833/2023, aprovado com o quarto substitutivo integral, busca regulamentar a utilização de defensivos agrícolas em todo o estado.

O deputado Lúdio Cabral foi contrário ao projeto, assim como os deputados Valdir Barrando e Wilson Santos

O deputado Lúdio Cabral foi contrário ao projeto, assim como os deputados Valdir Barrando e Wilson Santos

Foto: MARCOS LOPES/ALMT

O quarto substitutivo, também de autoria do deputado Gilberto Cattani, estabelece diferentes distâncias mínimas para a aplicação de agrotóxicos e a regra varia conforme o tamanho das propriedades rurais, divididas em pequenas, médias e grandes.

Para as propriedades pequenas, a aplicação é liberada, independente da distância mínima de áreas protegidas, para as propriedades médias, a distância mínima é de 25 metros e para as grandes propriedades, distância de 90 metros de povoações, cidades, vilas, bairros mananciais de captação de água, moradias isoladas, grupamento de animais e nascentes.

Ainda na Ordem do Dia, os deputados votaram contra um requerimento apresentado pelo deputado Lúdio Cabral, que solicitava informações sobre a viagem do governador Mauro Mendes (União) ao Rio de Janeiro, no último domingo (16), para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em favor da anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 08 de janeiro de 2023.

No requerimento rejeitado pelos deputados da base governista, o deputado Lúdio Cabral solicitava informações se alguma aeronave do governo foi utilizada na viagem ou se o cartão corporativo bancou a viagem e estadia do governador Mauro Mendes e demais membros do governo no Rio de Janeiro, como o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o chefe da Casa Civil, deputado federal licenciado Fábio Garcia, (União).

Fonte: ALMT – MT

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Max Russi afirma que Assembleia Legislativa vai cobrar justiça em relação ao caso Emelly

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), em pronunciamento no plenário durante sessão ordinária nesta quarta-feira (19), afirmou que o Parlamento vai acompanhar e cobrar para que seja feita justiça em relação ao assassinato da adolescente Emelly Beatriz Figueiredo Sena, que estava grávida e teve o seu bebê arrancado do seu ventre ainda em vida.

Segundo Russi, o Parlamento “não vai aceitar” que não se faça justiça. “Quero dar a certeza e a tranquilidade por parte do Parlamento Estadual, eu como presidente, representando esta Casa e falando em nome de todos os deputados, que nós vamos acompanhar esse caso específico. A nossa Procuradoria vai acompanhar e não aceitaremos que não se faça justiça”, disse o presidente da ALMT.

Max Russi fez o pronunciamento em plenário por conta da visita à Assembleia Legislativa do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), juntamente com familiares da adolescente assassinada. “O prefeito Abílio veio com a família da Emelly, estão aqui na Assembleia a mãe, pai, tios da adolescente vítima desse caso trágico, triste. Eu nunca tinha visto nada nesse sentido ao longo dos meus 48 anos de vida, mas infelizmente aconteceu isso na nossa capital”, disse Russi.

“Foi um caso que chocou Mato Grosso inteiro, chocou o país. É uma família humilde, povo trabalhador, que precisa do nosso apoio. Eles estão vindo à Assembleia Legislativa, junto com o prefeito, para fazer alguns pedidos”, emendou o presidente da Casa de Leis.

Max Russi disse ainda que a Assembleia Legislativa terá um espaço destinado para receber doações para os familiares da adolescente. “O prefeito colocou a Câmara de Vereadores como local para receber doações, ajuda para cuidar da criança. A Assembleia Legislativa, da mesma forma, também vai destinar um local para quem quiser fazer qualquer tipo de doação”, declarou.

Por fim, o presidente da Assembleia Legislativa fez questão de destacar o trabalho da Polícia Civil na elucidação do assassinato de Emelly Beatriz Figueiredo. “Quero parabenizar a Polícia Civil, o hospital, os envolvidos que conseguiram de forma rápida desvendar o crime. Queremos dar certeza à família de que estaremos acompanhando de perto esse caso, junto com a Procuradoria da Assembleia Legislativa”, completou.

Fonte: ALMT – MT

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