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Dilemário detona votação que torna eleição da Mesa Diretora sigilosa: “Um grande atropelo”

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Dilemário detonou aprovação que determina voto secreto na Câmara.

O projeto que determina cédulas de papel depositados em urna foi aprovado por 15 votos a 9 nesta sexta (27).

 

O vereador Dilemário Alencar (União) classificou a votação secreta da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá, aprovada nesta sexta-feira (27), cinco dias antes da eleição, como um “grande atropelo”. Ele foi um dos parlamentares que votaram contra o projeto, por acreditar que a votação deve ser pública para atender aos anseios da população e também por não ter obedecido as regras da Casa, conforme manda o Regimento Interno.

“Eu votei contra, primeiro, porque o eleitor quando vota em um candidato, ele vota na perspectiva que todos os atos desse candidato que ele elegeu sejam públicos e a votação para a Mesa Diretora da Câmara sempre foi o voto aberto, sempre foi, tradcionalemnte, aberto para não ter sigilo e faltando apenas cinco dias para eleição da Mesa Diretora, muda a regra do jogo. E outra, houve atropelos, do ponto de vista regimental”, comentou o parlamentar.

Em primeiro lugar, Dilemário questionou a votação sobre a eleição da Mesa em Sessão Extraordinária, uma vez que o Regimento Interno determina que só serão votadas nesse tipo de sessão as pautas urgentes, de relevância para a sociedade.

O segundo questionamento do parlamentar é quanto ao quórum, já que o mesmo Regimento diz que é preciso 2/3 ou seja, 17 votos para que o projeto fosse aprovado. No entanto, a nova regra para a eleição da Mesa foi aprovada por 15 votos a favor e 9 contrários.

“Foi um festival de atropelos, regimentalmente falando, e foi um retrocesso, porque, volto a dizer, o homem público não tem que ter segredo, ele tem que votar tudo aberto aqui na Câmara Municipal”, finalizou Dilemário.

Com a aprovação, a eleição da Mesa Diretora, que deve ocorrer no próximo dia 1º, após a posse dos vereadores, será secreta, com o uso de cédulas de papel, depositados em urna.

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Política MT

Botelho: Não tem mais baixo clero na Assembleia; o que eu fiz foi dar poder para os deputados

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Deputado entrega comando da AL para Max Russi no dia 3 de fevereiro.

Em fim de mandato, presidente diz que fez o trabalho de retirar poder da Presidência e passar esse poder para as comissões e para os gabinetes dos deputados

 

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) destacou que sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa deu poder aos deputados, pondo fim ao chamado “baixo clero”. A expressão faz referência aos que teriam pouca representatividade e que acabam não tendo visibilidade em sua atuação parlamentar.

“Aqui não tem mais baixo clero. Nessa gestão o que eu fiz foi dar poder para os deputados e hoje todos estão no mesmo nível, então estou muito tranquilo nessa posição”, afirmou Botelho.

“Nós fizemos o trabalho de retirar poder da Presidência e passar esse poder para as comissões e para os gabinetes dos deputados, então hoje cada deputado aqui tem a sua independência, não precisa depender de governo e muito menos da Presidência”, completou.

Eduardo Botelho será sucedido no comando da Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Max Russi (PSB), que toma posse em 3 de fevereiro. Em conversa com a imprensa, Botelho celebrou os resultados alcançados durante a sua gestão, de quatro mandatos consecutivos.

“Foi um período de muita grandeza para o Parlamento, nós pegamos momentos difíceis aqui, pegamos em um momento crítico, onde a Assembleia vinha de um problema de delações, muitos problemas policialescos, onde a Assembleia estava sendo acusada de patrocinar todas as corrupções do governo que saia em 2014. Então nós fizemos um trabalho muito grande de recuperar essa Assembleia, de colocar a Assembleia realmente no protagonismo das discussões importantes para o estado e assim nós fizemos, tiramos das páginas policiais e colocamos ela nas discussões dos projetos importantes para o estado de Mato Grosso”, afirmou o deputado.

Agora fora da Mesa Diretora e sem o poder de controlar a pauta de votações do Legislativo, o deputado diz estar tranquilo com sua nova posição.

“Volto (para a atuação parlamentar) com muita tranquilidade, com muita honra inclusive pronto, com toda essa minha experiência, para ajudar nos projetos, na construção e melhoria dos projetos aqui dentro”, concluiu.

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Dr. Eugênio reforça que municípios de Luciara e São Félix do Araguaia precisam ser ligados por asfalto

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O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) reforço, em visita ao Vale do Araguaia, que os municípios de Luciara e São Félix do Araguaia são uma das poucas cidades em Mato Grosso que não são ligadas por asfalto. Ele observou que em breve o cenário muda com a ação que tem feito para auxiliar a mudar a situação.

O parlamentar percorreu de carro, nesta semana, o trecho entre Água Boa, Bom Jesus do Araguaia, Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada, São Félix do Araguaia, Porto Alegre do Norte e Vila Rica.

Ele esteve no entroncamento da rodovia federal BR-242 com a MT-100, no acesso ao município de Luciara. “Vamos fazer a ação política necessária para resolver o caso de Luciara, que precisa da pavimentação de 60 Km do entroncamento da BR-242 com a rodovia MT-100, até ao município”, explica Dr. Eugênio.

No mesmo entroncamento, em direção a São Félix do Araguaia, ele afirma que já há obra em andamento. “No caso de São Félix do Araguaia, já está sendo resolvido com a pavimentação de 90 Km até Novo Santo Antônio”, afirma o deputado. Novo Santo Antônio fica ao Sul de São Félix do Araguaia.

Sobre as rodovias

A rodovia federal BR-242 liga a BR-158 ao município de Alta Boa Vista e São Félix do Araguaia, na divisa com o Estado do Tocantins. Já a MT-100 corta todo o Araguaia de Sul a norte, sempre às margens do rio Araguaia.

A MT-100 é um importante corredor rodoviário da região Araguaia e interliga os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Além de ser eixo logístico que liga a região Centro-Oeste às regiões Sudeste e Norte do Brasil. O quilômetro zero da rodovia fica na divisa de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no município de Alto Taquari.

Fonte: ALMT – MT

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