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Política Nacional

Economia com reforma da Previdência deve chegar a R$ 850 bi, calcula presidente de comissão

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G1

O presidente da comissão especial sobre a reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou nesta quinta-feira (13) à GloboNewsque estima em R$ 850 bilhões a economia em 10 anos com o texto que foi acordado pelas lideranças da Câmara. “A minha conta, por enquanto, é por volta de R$ 850 bilhões”, calculou Ramos.

O acordo alterou a proposta inicial do governo e tirou, por exemplo, os estados e municípios da proposta e a criação de um sistema de capitalização, além de novas regras para aposentadoria rural e mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a deficientes e idosos carentes.

parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) na comissão especial da Câmara deve ser apresentado nesta quinta. A expectativa é que, após a apresentação do texto, haja pedido de “vista coletiva”, ou seja, um tempo maior para os parlamentares analisarem a proposta.

Apesar de sugerir mudanças em relação à proposta de emenda à Constituição (PEC) enviada pelo governo ao Congresso, o relator disse que esperava manter a economia de R$ 1 trilhão que o Executivo espera ter. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), falou numa economia de R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão.

Segundo Marcelo Ramos, o texto do relator deve prever alguma nova fonte de financiamento para a Previdência, para tentar chegar a economia total a R$ 1 trilhão, como aumentar a alíquota de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) dos bancos para compensar as perdas. “Ele [Samuel Moreira] não me adiantou se iria manter essa hipótese ou não.”

“Penso que, se o deputado Samuel Moreira efetivamente incluir o aumento da alíquota [de CSLL] dos bancos, nós também daremos um sinal importante para a sociedade, de que estamos pedindo sacrifícios de aposentados, de trabalhadores, mas também estamos pedindo sacrifício de quem lucra enormemente no país, mesmo com o país em crise.”

Ramos disse que o texto da Câmara trará mais economia que a prevista inicialmente pelo governo, porque o sistema de capitalização teria custos. “Nós conseguimos calibrar de forma a proteger as pessoas mais humildes e conseguir uma economia maior do que ele pretendia com a proposta inicial”, afirmou Ramos.

Estados e municípios

O presidente da comissão também comentou a exclusão de estados e municípios da proposta. “Acho que faltou coragem antecipada dos governadores de discutir o tema nas suas Assembleias Legislativas. Depois, os governadores erraram na tática. Primeiro, os governadores do Nordeste que publicamente se manifestavam contra a reforma e, internamente, solicitavam que nós incluíssemos os estados e municípios na reforma. E segundo, uma tentativa de constranger e emparedar a Câmara dos Deputados. Isso não funciona”.

De acordo com ele, depois de uma conversa com os governadores em Brasília, a situação mudou e eles passaram a colaborar, convencendo os parlamentares dos seus estados.

“Acredito que há chance, há possibilidade efetiva de que, no plenário, estados e municípios sejam, incluídos.”

Leitura do parecer e próximos passos

Marcelo Ramos acredita que, como houve acordo com a oposição, a leitura do parecer do relator não deve ser obstruída. “Se tivermos obstrução, será mais rápido de resolver.”

O presidente da Câmara articula com lideranças partidárias a possibilidade de o relatório ser analisado pela comissão especial no dia 25 de junho.

Com isso, os deputados teriam a próxima semana para debater o texto apresentado por Samuel Moreira nesta quinta.

De acordo com a projeção de Rodrigo Maia, se o texto for aprovado pela comissão especial até o fim deste mês, poderá ser aprovado pelo plenário principal da Câmara antes do recesso.

No plenário, a reforma precisará dos votos de pelo menos 308 dos 513 deputados, em dois turnos, para ser aprovada. Depois, caberá ao Senado votar a proposta.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já estimou em três meses o prazo para os senadores votarem a reforma, após a aprovação pela Câmara.

 

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Política Nacional

Mais de 63% dos leitores acreditam que Lula deve se afastar após cirurgia cerebral

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Luiz passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça.

O presidente sofreu um acidente doméstico há poucos dias, o que culminou em um hematoma em sua cabeça.

A última enquete realizada pelo  mostrou que mais de 63% dos leitores acreditam que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve se afastar do cargo em decorrência da cirurgia cerebral a qual foi submetido na terça-feira (10), em São Paulo. Outros 37% acham que ele vai se recuperar e retomar o mandato.

O petista, que tem 79 anos, passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.

O levantamento foi realizado pelo no site do  e no Instagram. No site, 55% votaram que Lula deve se afastar, permitindo assim que o vice-presidente da República Geraldo Alckmin assuma o comando do país. e 45% que ele vai voltar ao cargo. Já no Instagram, 71% apostam no afastamento e apenas 29% no retorno do petista à presidência.

 

Boletim médico

Nesta quarta-feira (11), o Hospital Sírio Libanês emitiu um boletim médico afirmando que o procedimento realizado em Lula foi um sucesso e que ele se recupera bem.

De acordo com a equipe médica, a previsão é a de que o presidente retorne a Brasília no começo da próxima semana.

“Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina”, diz trecho de nota.

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Política Nacional

Leitores: Isenção do imposto de quem ganha até R$ 5 mil é medida eleitoreira e populista de Lula

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Outra parcela dos leitores, representada por 30,4%, disse acreditar que a medida é “ótima e vai sobrar mais no bolso do trabalhador”.

Somatória das enquetes feitas no site e no Instagram do RepórterMT apontam que 38,9% dos leitores acreditam que a proposta seja eleitoreira e populista.

 

O pacote de ajustes fiscais nas contas públicas anunciadas pelo governo Lula (PT) não foi bem visto pela maioria dos leitores do . Conforme constatado pela última enquete feita pelo site, a medida tem sido vista como eleitoreira e populista.

Entre as mudanças propostas pelo pacote apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, no dia 27 de novembro, está a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. A medida é vista por 38,9% dos leitores do RepórterMT como eleitoreira e populista.

A somatória das enquetes feitas na página do site e no Instagram aponta que uma outra parcela significativa dos leitores, representada por 30,4%, acredita que a medida é “ótima e vai sobrar mais no bolso do trabalhador”.

Logo atrás das duas opções, aproximadamente 23,1% dos leitores julgam que a medida foi feita para “lascar” ainda mais o pobre. E, por fim, 7,5% apostam que a proposta é certa, mas foi apresentada do jeito errado.

Vale ressaltar que as enquetes do  não têm caráter científico e são fruto da curiosidade jornalística.

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