Mato Grosso
Em ano de pandemia, deputados federais de MT gastam R$ 10,2 milhões
Publicado
13 de janeiro de 2021, 16:42
Cada um dos oito deputados federais de Mato Grosso gastou mais de R$ 1 milhão em 2020 com o pagamento de assessores, postagens em redes sociais, combustíveis, diárias em hotéis e passagens aéreas. Os dados estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência.
O Instituto Operação Política Supervisionada, que fiscaliza o uso das verbas e cotas parlamentares, cobra explicações de alguns deputados de Mato Grosso quanto às notas fiscais apresentadas na Câmara Federal. O diretor do instituto, Lúcio Big, afirma que o sistema de fiscalização da Câmara dos Deputados quanto aos gastos com a cota parlamentar precisa ser aprimorado para evitar o benefício pessoal, com uso de recursos que são públicos. Os deputados recebem salário de R$ 33.763,00 por mês e tem direito a uma série de benefícios, entre eles a verba de gabinete e a cota parlamentar.
A verba de gabinete é utilizada para o pagamento dos salários dos funcionários nomeados nos gabinetes e o limite mensal é de R$ 111.675,59. Já a cota é disponibilizada para gastos necessários para o exercício da função parlamentar.
Entre os gastos declarados na cota estão material de escritório, passagens aéreas, combustíveis, alimentação, diárias de hotéis, entre outros. Carlos Bezerra, do MDB foi o que mais gastou em 2020, tanto com verba, com a cota. Foram de R$ 1.002.145,99 de verba de gabinete e R$ 447,614,03 de cota parlamentar.
José Medeiros gastou R$ 1.260.722,94; Juarez Costa, R$ 1.245.300,74; Rosa Neide Sandes, R$ 1.237.760,19; Leonardo Albuquerque, R$ 1.233.398,41, e Emanuel Neto, 1.098.490,92.
Leonardo afirmou, em nota, que é um dos mais econômicos, entre os deputados federais de Mato Grosso e ressaltou que apesar das sessões terem sido online, na maior parte do ano, manteve o atendimento em Brasília e as viagens no estado para conferir os problemas relatados pelos moradores.
Rosa Neide disse que mantém os assessores trabalhando de forma remota devido à pandemia do novo coronavirus e que mantem um escritório parlamentar na capital para o atendimento ao público e que economizou 50% em relação aos gastos de 2019. Já Juarez Costa disse que manteve os trabalhos apesar do ano atípico e que por isso os gastos não foram reduzidos.

Mato Grosso
Sinop: observatório aponta alto índice de mortes de pacientes em UTIs Covid no Regional de Sinop; secretaria contesta
Publicado
15 de janeiro de 2021, 15:36
O estudo desenvolvido pelo Observatório Social de Mato Grosso apontou que, de outubro até agora, 100% dos pacientes com Coronavírus internados em Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Sinop não resistiram e morreram. A taxa é a maior considerando todos os hospitais com leitos para tratamento da doença em Mato Grosso.
O relatório aponta que em outubro foram 22 internações/mortes, em novembro oito, dezembro 18 e em janeiro (até o dia 13, quando o estudo foi concluído) foram mais 12. Nenhum paciente internado em unidade intensiva foi curado da doença durante este período.
O levantamento também detalha que, considerando o mesmo período, a taxa de mortalidade em outros hospitais de Mato Grosso variou entre 70 e 80%, enquanto o índice de recuperados ficou em média variante de 20 a 30%.
De acordo com o observatório, desde o início da pandemia a mortalidade no Regional de Sinop é “excessivamente alta comparando com os números do Estado”. Os dados, segundo o estudo, foram obtidos através de análise no painel Covid do governo e comparados com os números disponibilizados pelo ministério da Saúde.
Em abril, por exemplo, o percentual de mortes foi 62,5%, curados 25%, e os demais transferidos (confira os números na tabela abaixo). Em maio 42,86% se recuperaram e 42,86% faleceram. A partir de junho, o índice de mortos começou a crescer de maneira exponencial e chegou a 93,48%, enquanto apenas 4,35% foram curados.
Já em Julho o índice de curados foi de apenas 1,64% e de mortos de 98,36%. Em agosto 96,55% faleceram e 1,72% venceram a doença, e em setembro 4,08% dos pacientes internados em UTIs foram curados e 93,88% não resistiram às complicações.
Consta no estudo que desde o início da pandemia, a média de pacientes que morreram no Regional de Sinop é de 94,14%, enquanto a de curados é de 3,79%. Em números reais, segundo o observatório, são 273 vítimas fatais e apenas 11 recuperados, desde março.
Também segundo o relatório, em análise desenvolvida anteriormente constatou-se outros pontos falhos nas UTIs do Regional, como leitos em funcionamento sem registro de responsabilidade técnica no CRM, médicos sem qualificação técnica adequando atuando, realização de plantões seguidos (de 60 ou até 120 horas), falta de insumos mínimos, não aplicação de glosas contratuais, e vacância nos leitos. As falhas no gerenciamento das UTIs ocorrem desde 2019, de acordo com o observatório.
É pontuado ainda que a secretaria estadual de Saúde chegou a criar uma comissão com objetivo de investigar as causas da alta mortalidade. A organização constatou, no entanto, que dos três médicos que compõe a comissão, nenhum era especialista em medicina intensiva.
Diante disso, o observatório notificou o governo para que incluísse um especialista, que seria voluntário. No último dia 13, porém, o Estado recusou a ajuda, tendo em vista que “a comissão já está em andamento”. Até o momento, a comissão ainda não apontou o motivo da alta taxa de mortes.
Por fim, a organização destacou que recomendou ao governo que abstenha-se de abrir novos leitos em Sinop enquanto não terminar a análise das causas da taxa de mortalidade, e deu ciência sobre o estudo ao CRM, ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, superintende da Polícia Federal, Ministério Público, dentre outros, solicitando ainda que uma auditoria seja realizada no Regional.
Outro lado
Em nota, a secretaria estadual de Saúde afirmou que não procede a informação que todos “os pacientes hospitalizados na UTI Covid do Hospital Regional de Sinop vieram a óbito nos últimos três meses”.
Em outro trecho, a pasta pontuou que “criou uma comissão composta por profissionais habilitados na área, como médicos e técnicos em saúde, para apurar detalhadamente cada prontuário dos pacientes que foram hospitalizados na UTI Covid-19 do Hospital Regional de Sinop”.
Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)
Mato Grosso
Governo decide que aulas serão retomadas de forma online na rede estadual de Mato Grosso
Publicado
15 de janeiro de 2021, 15:33
O governo de Mato Grosso informou, há pouco, que as aulas da rede estadual de ensino irão começar no próximo dia 8 de fevereiro, de forma não presencial (online ou por meio de apostilas). A secretaria de Estado de Educação levou consideração o aumento no número de casos de Covid-19 no Estado e a crescente demanda por leitos de UTI. O Estado também avaliou a opinião de pais de alunos e dos profissionais da Educação.
O governador Mauro Mendes (DEM) destacou que “a decisão foi tomada para preservar a saúde dos profissionais da Educação e as famílias dos alunos, em decorrência do aumento no número de casos da doença no Estado e a ocupação dos leitos de UTI”.
Outra decisão do governo será avaliar toda segunda-feira a curva epidemiológica da doença. Ou seja, verificar se os casos estão aumentando ou diminuindo, para decidir se as aulas serão mantidas de forma não presencial ou irão para a modalidade híbrida (em que intercala alunos estudando de forma presencial e a outra parte de forma não presencial).
Um boletim epidemiológico será emitido toda segunda-feira, após o retorno das aulas, para informar a comunidade se haverá ou não alteração na modalidade de ensino.
O Estado conta com mais de 700 escolas estaduais, com 380 mil alunos e 40 mil profissionais da Educação. De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, “a infraestrutura escolar está preparada para atender os alunos e profissionais tanto no ensino não presencial como no híbrido”.

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