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Em quatro anos, setor industrial encolheu em faturamento, número de empresas e pessoal ocupado, diz IBGE

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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro

A indústria brasileira vem encolhendo. É o que evidencia a Pesquisa Industrial Anual (PIA), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só em termos de receita líquida de vendas, o recuo foi de 7,7% entre 2014 e 2017.

Segundo o levantamento, em 2017 a receita líquida de vendas da indústria somou cerca de R$ 3 trilhões. Em 2014, este valor foi de aproximadamente R$ 2,8 trilhões. Tanto a indústria de transformação quanto a extrativa tiveram o faturamento reduzido neste período, sendo mais intensa a perda desta última, de 16,9% – a de transformação perdeu 7,4% da receita líquida.

A queda da receita foi acompanhada pela redução no número de empresas ativas no setor industrial do país. Em 2014, havia 333,7 mil empresas, número que caiu para 318,4 mil em 2017, uma redução de 15,3 mil unidades industriais, o que equivale a uma redução de aproximadamente 5%.

Com menos empresas ativas, diminuiu em 12,5% a ocupação na indústria entre 2014 e 2017. Isso representa um contingente de 1,1 milhão de trabalhadores a menos empregados no setor industrial.

O IBGE destacou que, na comparação com 2013, ano em que o Brasil bateu recorde no número de pessoas contratadas pela indústria (cerca de 9 milhões de empregados), a perda de postos de trabalho chegou a 14,8%, o que representa 1,3 milhão de pessoas empregadas no setor.

“De 2013 até 2017, a ocupação na indústria não parou de cair, embora a queda no último ano tenha sido a menos acentuada (-0,6% ou 44,5 mil postos de trabalho a menos)”, destacou o instituto.

Segundo o IBGE, em termos de participações no pessoal ocupado não houve alterações relevantes no período. A indústria de transformação segue liderando as contratações, respondendo por 97,5% do pessoal ocupado em 2017.

Os segmentos do setor com maior representatividade no emprego foram a Fabricação de produtos alimentícios (23,3%) e a Confecção de artigos do vestuário e acessórios (8,2%). Nas Indústrias Extrativas, as maiores participações continuam com a extração de minerais metálicos (41,4%) e extração de minerais não-metálicos (41,1%).

Sudeste perde participação para o Centro-Oeste

Em termos estruturais, o IBGE apontou para uma mudança da representatividade regional da indústria, com aumento da participação do Centro-Oeste em detrimento do Sudeste.

Segundo o levantamento, em 2017 a Região Sudeste se mantinha líder do setor no país, respondendo por 58% do valor de transformação industrial, mesmo diante da perda de representatividade nos últimos dez anos.

Desde 2008, houve um recuo de 4.2 p.p na participação do Sudeste, em favor do Centro-Oeste, que teve o maior avanço (1,9 p.p), seguido pelo Sul (1,3 p.p.).

“Esse deslocamento produtivo em direção ao Centro-Oeste se deu principalmente em razão da migração de plantas agroindustriais que eram dedicadas à Fabricação de produtos alimentícios e passaram a participar da produção de biocombustíveis, fazendo com que esta atividade se tornasse uma das três mais relevantes da região”, destacou o estudo.

A Região Sul aparece logo depois da Sudeste em termos de representatividade, sendo responsável por 19,6% do valor de transformação industrial do país, sendo seguida pelo Nordeste (9,9%), Norte (6,9%) e Centro-Oeste (5,6%).

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Desaprovação de Lula chega a 66%; para 44,% gestão é péssima

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O presidente Luis Inácio Lula da Silva, que passa por momento político sensível em Mato Grosso

Pesquisa do instituto Paraná Pesquisas foi divulgada na sexta-feira (23) e mostra cenário sensível

 

A pesquisa eleitoral do instituto Paraná Pesquisas, divulgada na sexta-feira (23), revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atravessa seu pior momento de popularidade em Mato Grosso desde que assumiu o comando do Palácio do Planalto.

Segundo o levantamento, 64,6% dos entrevistados mato-grossenses desaprovam a forma como Lula tem conduzido o país, enquanto apenas 31,6% aprovam sua gestão.

A rejeição ao governo também é alta: 55,5% dos entrevistados consideram a administração “ruim” (10,8%) ou “péssima” (44,7%). Outros 20,6% avaliam o governo como “regular”.

Por outro lado, apenas 22,1% dos mato-grossenses classificam a gestão Lula como “ótima” (7,6%) ou “boa” (14,5%).

Os números refletem um cenário de desgaste do petista no Estado, historicamente conservador, e que em 2022 deu ampla vitória ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.

O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 11 deste mês, com 1.540 eleitores de 60 municípios do Estado. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Veja:

pesquisa

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Mulher mata ex-namorada a facadas em sorveteria; vídeo mostra crime

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Quitéria foi morta em seu local de trabalho a golpes de faca

O crime foi registrado na tarde de terça-feira (13), na cidade de Lucas do Rio Verde. As câmeras de segurança registraram o assassinato.

 

Uma mulher de 29 anos, identificada como Quitéria dos Santos Costa, foi assassinada a golpes de faca na tarde de terça-feira (13), dentro da sorveteria onde trabalhava no bairro Veneza, na cidade de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá). A autora do crime é sua ex-companheira, Emanuelly Vitoria Domingos de Oliveira, de 20 anos.

O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Conforme a gravação, era por volta das 16h30, quando a vítima aparece servindo sorvete para um cliente.

Em seguida, a assassina invade o local e parte pra cima de Quitéria que recebe o primeiro golpe de faca na altura do pescoço, nas costas.

A outra facada atingiu o tórax da vítima e ela acaba caindo. Após o crime, Emanuelly foge em uma motocicleta Honda Fan em alta velocidade.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e encaminhou a vítima com vida ao Hospital Regional. Entretanto, Quitéria acabou não resistindo aos ferimentos.

Buscas foram realizadas, mas a criminosa não foi encontrado. A Polícia Civil da cidade apura o caso.

Veja vídeo:

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