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Mato Grosso

Engasgo em bebês, crianças e adultos: como prevenir e agir em situações de emergência

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O engasgo é uma resposta natural do organismo para expulsar um corpo estranho que entra acidentalmente nas vias aéreas, como alimentos ou objetos. Quando esse material bloqueia o fluxo de ar, pode ocorrer asfixia, uma emergência médica que exige atendimento imediato.

De janeiro até o dia 23 de abril, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atendeu a 13 casos relacionados a acidentes pessoais por ingestão de objetos, de acordo com os dados da Diretoria Operacional da corporação.

Diante disso, a tenente-coronel BM Marielle Paula Voltarelli Rodrigues, Diretora-adjunta de Saúde do CBMMT, orienta sobre a melhor forma de reagir a um engasgo e como preveni-lo, especialmente quando ocorre com um bebê. Veja a seguir as dicas para evitar esse tipo de acidente:

Medidas de prevenção contra o engasgo

Para prevenir o engasgo, é recomendado colocar o bebê para arrotar após a amamentação e, caso isso não ocorra, posicioná-lo de lado para evitar a regurgitação. Na introdução alimentar, é essencial cortar os alimentos em pedaços apropriados e evitar alimentos duros, redondos ou de tamanho inadequado. A criança deve ser orientada a comer sentada e com calma, sem falar durante a mastigação.

É importante manter brinquedos pequenos fora do alcance das crianças. Uma boa referência é o tubo de papel higiênico: se o brinquedo passa por ele, não é seguro. “A supervisão constante de um adulto durante a alimentação e brincadeiras é fundamental para evitar acidentes”, afirma a tenente-coronel.

Marielle Paula explica ainda que a sufocação ou obstrução das vias aéreas é a principal causa de morte acidental em bebês com até um ano de idade. Isso ocorre, em grande parte, devido à fase oral do desenvolvimento, na qual os bebês têm o hábito de levar tudo à boca.

Mas, se mesmo após todas as medidas de prevenção, o engasgo ainda assim ocorrer, os responsáveis podem e devem agir. Em situações emergenciais, o primeiro passo é acionar o serviço de urgência pelo número 193 (Corpo de Bombeiros Militar) ou 192 (Samu). Em seguida, é preciso iniciar imediatamente a manobra de desengasgo, sempre mantendo a calma. Veja abaixo como realizar a manobra:

Manobra de desengasgo para bebês de até 1 ano

  1. Apoiar o bebê de barriga para baixo sobre o antebraço, com a cabeça mais baixa que o corpo e sem obstruir a boca. O antebraço pode ser apoiado na coxa.
  2. Com a mão livre, aplicar cinco tapas firmes entre as escápulas.
  3. Virar o bebê de barriga para cima e fazer cinco compressões no centro do tórax, abaixo da linha dos mamilos, utilizando dois dedos. As compressões devem ter profundidade de dois a três centímetros, mantendo a cabeça do bebê mais baixa que o corpo.

Essa manobra deve ser realizada até que o objeto seja expelido, o bebê volte a respirar, chore e a coloração da pele retorne ao normal.

O que é a manobra de Heimlich?

Em caso de dúvida sobre o que fazer quando a pessoa engasgada não for um bebê, pode-se utilizar a manobra de Heimlich, uma técnica usada para desobstruir as vias aéreas em adultos e crianças maiores, quando há engasgo com bloqueio respiratório. Para realizá-la:

  1. Posicionar-se atrás da vítima e abraçá-la pela cintura.
  2. Fechar uma das mãos em punho e posicioná-la entre o umbigo e a caixa torácica.
  3. Colocar a outra mão sobre o punho e puxar com força para dentro e para cima, como se desenhasse a letra “J”.
  4. Repetir o movimento até que o objeto seja expelido e a pessoa volte a respirar normalmente.

Mesmo que o objeto ou o alimento tenha sido removido e a respiração restabelecida, é fundamental procurar avaliação médica. A pessoa pode ter ficado um tempo sem oxigenação adequada, o que pode causar complicações.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Governador participa dos primeiros treinos do Campeonato Brasileiro de Motocross

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, participou dos primeiros treinos dos pilotos da 3ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross nesta sexta-feira (23.5). Na ocasião, ele disse que a pista do Parque Novo Mato Grosso, onde ocorre o campeonato, tem estrutura de padrão internacional e posicionará Mato Grosso como referência para grandes eventos do esporte.

“Estamos construindo um espaço grandioso e que vai unir várias modalidades dando oportunidade aos atletas e também as pessoas que moram na cidade. Aqui teremos muitos equipamentos, como autódromo, kartódromo, pista de skate e áreas de caminhada e lazer. A ideia é que o parque tenha a opção de utilização noturna, o que será um diferencial e uma atrativa para o clima quente da capital”, afirmou.

A pista de motocross foi usada pela primeira vez na sexta-feira e já teve baterias de teste noturnas para testar a iluminação. Os pilotos aproveitaram bem o percurso e fizeram manobras que tiraram aplausos e comemorações de quem assistia.


Christiano Antonucci/Secom-MT

Com mais de 300 hectares, o parque está sendo construído pelo Governo de Mato Grosso, por meio da MT Participações e Projetos (MT Par), e contará com diversos atrativos. O objetivo é trazer lazer e também fomentar a economia por meio do setor de eventos, já que a estrutura tem capacidade para receber eventos de grande porte.

No caso da pista de motocross, ela é um dos equipamentos já concluídos e está sendo utilizada na competição. Os pilotos tiveram acesso à pista pela primeira vez na sexta-feira (23), durante os treinos, que ocorreram ao longo da tarde e da noite. As provas classificatórias e oficiais seguem neste sábado e domingo.

“Temos um parque grandioso e com muitos equipamentos. Então, não vamos esperar para inaugurar tudo de uma única vez. Vamos começar a usar conforme forem ficando prontos, entregando lazer, esporte e atrativos para a população. Assim fizemos com a pista de motocross”, explicou Mendes.

Patrocinado pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Secel), o Campeonato Brasileiro de Motocross é o primeiro evento realizado na nova pista. A expectativa é de que mais de 30 mil pessoas passem pelo local ao longo dos três dias de programação, entre pilotos, equipes, empresários e visitantes.


Christiano Antonucci/Secom-MT

Na tarde deste sábado, já serão realizados os primeiros pódios, com premiação para as categorias MX4, YZ125, 50cc, MX3, 65cc e MX2JR.

Confira a programação completa até domingo e programe sua agenda:

Evento: 3ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross

Local: Parque Novo Mato Grosso

Horário:

Sábado – das 9h às 21h

Domingo – das 8h às 16h

SÁBADO (24/05)

Provas Oficiais

13h30 – MX4 (15 min. + 2 voltas)

14h05 – YZ125 (20 min. + 2 voltas)

14h40 – 50cc (15 min. + 2 voltas)

Manutenção de pista – 20 minutos

15h25 – MX3 (20 min. + 2 voltas)

16h00 – 65cc (15 min. + 2 voltas)

16h30 – MX2JR (20 min. + 2 voltas)

17h00 – Pódio: MX4, YZ125, 50cc, MX3, 65cc e MX2JR

DOMINGO (25/05)

Treinos Livres

08h00 às 08h20 – MX2

08h25 às 08h45 – MX1

08h50 às 09h10 – MXJR

Treinos Cronometrados

09h15 às 09h35 – MX2

09h40 às 10h00 – MX1

10h05 às 10h25 – MXJR

Manutenção de pista – 1h05min

Provas Oficiais

11h30 – MX2 (30 min. + 2 voltas)

12h30 – MX1 (30 min. + 2 voltas)

13h30 – MXJR (20 min. + 2 voltas)

14h00 – Pódio: MXJR

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Carretas e motorhomes das equipes competidoras também são atração no Parque Novo Mato Grosso

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Carretas e motorhomes tomaram conta de um setor do estacionamento do Parque Novo Mato Grosso, onde acontece a 3ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross. Dentro deles estão familiares de pilotos, equipes técnicas e até mesmo amantes do esporte que acompanham todas as etapas do campeonato Brasil afora.

O evento é realizado no maior parque multieventos da América Latina, que está sendo construído pelo Governo de Mato Grosso, em parceria com a MT Participações e Projetos (MT Par). A entrada é gratuita.

Patrocinado pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Secel), o campeonato deve receber mais de 30 mil pessoas circulando pelo local durante os três dias de evento. Desse total, cerca de 5 mil fazem parte da organização, equipes de competidores, familiares de pilotos e pequenos comerciantes que participam da feira de negócios.

Parte desse público está alojada em vans, micro-ônibus e carretas que impressionam pela tecnologia e estrutura, e que podem ser vistos de perto pelos visitantes. Quem prestigiar o evento ainda terá a oportunidade de conhecer de perto as “tribos” do motocross, trocar ideias e ver como é a rotina das competições.

As maiores equipes trouxeram carretas que funcionam como verdadeiras oficinas e casas sobre rodas. No interior delas, os mecânicos e membros da equipe dormem, a comida é preparada e há espaço para armazenar equipamentos e ferramentas, que são usados nas tendas montadas em frente aos veículos.

Pedro Neto é piloto e integrante da equipe S2 Nordeste, que está com toda sua mecânica aberta ao público no campeonato de motocros. Foto: Caroline Rodrigues / MT Par

Pedro Neto, 25 anos, piloto da equipe S2 Nordeste, conta que sua equipe está em transição de médio para grande porte, tanto pela estrutura quanto pelos resultados conquistados. Ele relata que a carreta da equipe percorre, em média, 80 mil quilômetros por ano para participar das competições, levando suporte técnico e insumos para cada prova.

Dentro da carreta, há alojamentos para mecânicos e equipe técnica. Já os pilotos ficam hospedados em hotéis da cidade-sede e são levados diariamente ao motódromo.

Mesmo com essa estrutura profissional, também há espaço para as equipes menores. Elas podem não chegar com tanta pompa, mas realizam um trabalho de qualidade equivalente. As big carretas são substituídas por micro-ônibus e vans.

Emerson Barbosa dos Santos e seu amigo Cléber Grosbelli — um do Paraguai e o outro da região Sul do Brasil — costumam viajar de micro-ônibus para levar os filhos, que são pilotos, às competições. Nenhum dos dois filhos é profissional remunerado, mas já conseguiram contratos com equipes que fornecem motos e equipamentos, o que ajuda a aliviar os custos para as famílias.

Emerson e Cléber acompanham todas as etapas porque os filhos deles são pilotos e almejam um dia serem profissionais. Foto: Caroline Rodrigues/ MT Par

“Nós acompanhamos os meninos por amor ao esporte. Eu já fui piloto e gosto de incentivar meu filho a seguir esse caminho. Mas não é fácil deixar as obrigações e a casa para passar uma semana fora nos campeonatos. Minha sorte é que sou comerciante, e minha esposa cuida da loja enquanto acompanho nosso filho”, explica Emerson.

Já Cléber Grosbelli, que é construtor, conta que precisa fazer muitas restrições financeiras para bancar o sonho do filho. Mas vê com orgulho o crescimento dele e acredita no potencial para se tornar um piloto profissional remunerado. “Meu filho foi crescendo no esporte de forma natural. Ele começou a competir e foi se destacando. É algo que ele ama, e tento não forçá-lo. Ele é livre para decidir o que quer fazer”, conclui.

Fonte: Governo MT – MT

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