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Agronegócio

Entenda o que é o mercado de carbono. Brasil pode alcançar US$ 50 bilhões até 2030

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Edmundo Pacheco | Especial para o Pensar Agro

O Brasil detém cerca de 15% do potencial global de captura de carbono através de meios naturais, podendo alcançar US$ 50 bilhões até 2030, em comparação com o valor atual de US$ 1 bilhão. Nesse contexto, o país emerge como protagonista na busca por soluções sustentáveis para o agronegócio, em meio à crescente preocupação mundial com as mudanças climáticas e a necessidade de descarbonização.

Dentro desse cenário, o setor agrícola enfrenta uma crescente pressão para reduzir sua pegada de carbono e adotar práticas mais responsáveis, tornando-se um epicentro de inovações e esforços para atingir a neutralidade climática.

PRA ENTENDER:Os últimos acontecimentos, como secas, chuvas, calor e frios excessivos, inundações, tsunamis e outras “novidades” colocaram o clima no centro das preocupações.

Todos esses eventos climáticos, segundo especialistas, são resultado do aumento das emissões de “gases de efeito estufa”, que mais que dobraram desde 2008, provocando um aumento da temperatura da superfície da Terra.

“Gases de efeito estufa” são substâncias presentes na atmosfera, capazes de absorver a radiação infravermelha refletida pelo nosso planeta após absorção da luz do sol. Por exemplo, dióxido de carbono, metano e óxido nitroso são produzidos por atividades industriais, queima de combustíveis fósseis, agricultura, utilização de fertilizantes, degradação do lixo, entre outras.

Quando uma empresa ou propriedade que comprovadamente emite esses gases na atmosfera (o setor pecuário é um exemplo) consegue reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, ela pode vender os “créditos de carbono” que economizou para outras empresas que precisam deles para cumprir suas metas ambientais. Isso cria um incentivo para reduzir a poluição, já que as empresas podem ganhar dinheiro ao diminuir suas emissões.

É uma forma de encorajar ações que ajudam a combater as mudanças climáticas, pois quem polui menos podem lucrar mais, vendendo suas economias de emissões para aquelas que ainda precisam reduzir suas emissões.

A ideia do “mercado de carbono” é atribuir um valor à emissão desses gases, fazendo com que os responsáveis pelas emissões paguem pelos custos envolvidos.

Como anualmente, o mundo lança cerca de 55 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera, da para transformar os problemas climáticos em oportunidades de negócios, oferecendo soluções transparentes e confiáveis de neutralização climática, que protejam ativos, investimentos e as pessoas.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produtos típicos de Minas Gerais agora estão disponíveis para compra online

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Imagine saborear um café fresco coado, saborear queijo curado disposto à mesa, ou ainda, se deliciar com uma variedade de broa de fubá e pão de queijo recém-saídos do forno. Esses são apenas alguns dos prazeres gastronômicos proporcionados pela culinária de Minas Gerais, um verdadeiro patrimônio cultural muito apreciado em todo o Brasil.

E agora, a distância não é mais um obstáculo para os amantes dessa rica culinária.

Consumidores de todo o país agora têm acesso direto aos produtos de agricultores familiares mineiros por meio de um novo site lançado pela Emater-MG.

A plataforma, batizada de “É do Campo”, reúne uma gama diversificada de produtos típicos do estado, incluindo queijos, doces, café e cachaça.

Nesta primeira etapa, o site apresenta a produção de 40 agricultores de Minas Gerais, porém, nas próximas semanas, está prevista a inclusão de mais 60 agricultores, ampliando ainda mais a variedade de produtos disponíveis.

O diferencial do É do Campo está na venda direta, sem a interferência de atravessadores, o que assegura a qualidade e a procedência da produção. Além disso, novos itens serão incorporados à plataforma semanalmente.

Os agricultores que fazem parte do programa também recebem suporte técnico da Emater-MG para aprimorar a qualidade de seus produtos e aumentar a produtividade.

Meire Ribeiro, produtora rural de Sabará, município da região metropolitana de Belo Horizonte, está entusiasmada com a criação do É do Campo. Ela comercializa pela plataforma uma linha de produtos à base de jabuticaba, como molhos, doces em lata e geleias da marca Sabarabuçu.

“É muito gratificante ter essa oportunidade de exibir nossos produtos para um público maior na internet, com o respaldo da Emater. É incrível ter essa validação de que o seu produto é bom e de qualidade para oferecer ao público. É uma oportunidade maravilhosa”, comemora.

Thiara Viggiano, coordenadora técnica estadual da Emater-MG, destaca que a comercialização online é uma chance para os agricultores familiares ampliarem seus mercados e melhorarem sua renda.

“A Emater-MG está sempre buscando novas tecnologias para apoiar a agricultura familiar. O É do Campo é uma importante ferramenta para que os agricultores mineiros possam vender seus produtos para todo o Brasil”, ressalta Viggiano.

De acordo com a Emater-MG, novos produtos serão adicionados ao site semanalmente, assim que os agricultores tiverem seus cadastros aprovados.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Chuvas invertem e agora chove muito onde antes enfrentava seca

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As lavouras de soja no Sul do Brasil continuam enfrentando problemas com as intempéries climáticas. Regiões que enfrentavam seca agora estão enfrentando um período de chuvas, exceto na região centro-sul do Rio Grande do Sul, onde choveu demais e agora permanece mais seco.

Esta situação também se estende pelo Centro-Oeste, Sudeste e regiões Norte, beneficiando as áreas agrícolas com a umidade necessária para o cultivo. Entretanto, o norte de Minas Gerais e vastas áreas do Matopiba — que inclui partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — enfrentam escassez de chuvas, o que pode afetar a umidade do solo nessas regiões.

No Centro-Oeste, que se destaca como a principal área de produção de soja do país, espera-se que as chuvas aliviem a seca do solo. Nas próximas duas semanas, até o dia 23 de dezembro, a previsão é de que as precipitações acumulem mais de 150 mm nos estados da região, trazendo alívio aos produtores. O Sudeste do Brasil deve acompanhar esse padrão pluviométrico.

No estado do Maranhão, destacando o município de Balsas — um dos mais relevantes para a produção do grão —, as chuvas prometem ser ainda mais generosas, podendo chegar a 340 mm até o término do ano. A intensidade da chuva deve se acentuar entre os dias 28 e 31 de dezembro, período em que se espera um alívio significativo para as condições de seca que vinham preocupando os agricultores da região.

Fonte: Pensar Agro

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