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Agronegócio

Estradas precárias dificultam avanço de cidades ‘filhas da soja’ em MT

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Por Globo Rural

vila de Santiago do Norte, em Mato Grosso, quer virar cidade, mas, para isso, precisa de caminhos possíveis para alcançar novos lugares. A maior dificuldade para o bairro de Paranatinga que quer ser município está nas vias de acesso.

De um lado, está a estrada que leva até a sede do município, a 158 quilômetros de distância. De outro, a BR 242, que sai de Sorriso e morre dentro da fazenda da família do empresário Odir Nicolodi. É o espaço planejado, justamente, para abrigar a nova cidade.

A estrada está parada dentro da propriedade há 5 anos.

Mato Grosso é o maior produtor brasileiro de soja: no ano passado, foram quase 32 milhões de toneladas. Na última safra, o país produziu 116,9 milhões de toneladas do grão, enquanto os Estados Unidos, produziram 119,5 milhões. Mas, se dá para competir com os americanos na produção, no transporte fica impossível.

A expansão da soja no Mato Grosso se deu ao longo da BR 163, estrada que fica praticamente intransitável em épocas de chuva. Muitas cidades foram surgindo e se enriquecendo graças à soja nos 40 últimos anos.

Depois, a expansão mudou seu rumo e foi crescendo para leste, no trajeto da BR 242. Agora, a agricultura não tem mais para onde crescer: as plantações estão esbarrando nos limites do Parque Indígena do Xingu.

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Agronegócio

Emissão de certificados atrasa e causa prejuízo de R$ 6 bi no Porto de Santos

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O porto de Santos, o maior do Brasil, enfrenta longos atrasos na emissão de certificados fitossanitários para o embarque de grãos e no envio de cargas de açúcar, resultando em mais de 100 embarcações aguardando no porto com suas mercadorias.

Segundo cálculos da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais do Brasil (Anec), esse impasse está custando aos exportadores de grãos cerca de R$ 5,89 bilhões em prejuízos.

O procedimento de emissão dos certificados, que costumava ser concluído em 48 horas, agora leva cerca de dez dias devido à escassez de fiscais agropecuários encarregados da liberação dos documentos.

Essa situação alarmante foi destacada pela associação. “O problema é grave. Estamos enfrentando uma sobrecarga significativa no número de fiscais do Ministério da Agricultura. Isso gera preocupação entre nossos associados, já que o pagamento pelo produto exportado só ocorre após a liberação do certificado”, afirmou um representante da Anec.

Para estimar o montante de cerca de R$ 5,89 bilhões, a Anec considerou um volume de exportação de soja projetado para este ano, totalizando 100 milhões de toneladas.

Ao dividir esse volume pela quantidade de soja que um navio pode transportar (65 mil toneladas) e, em seguida, dividir pelo total de dias em um ano (365), chega-se a uma média de quatro navios por dia. Essa análise revela o impacto significativo desse atraso nos processos de exportação de grãos, afetando diretamente a economia do país.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Recorde: abate de bovinos sobe 12,2% no ano, diz IBGE

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  mostram que, no terceiro trimestre de 2023, houve um aumento no abate de bovinos em 12,2%, de suínos em 0,5% e de frangos em 3,2% em comparação com o mesmo período de 2022. Quando comparado ao segundo trimestre de 2023, o abate de bovinos aumentou em 5,5%, o de suínos em 2,9% e o de frangos em 1,4%.

Para bovinos e suínos, foi alcançado um novo recorde na série histórica, iniciada em 1997. Ao todo, foram abatidas 14,62 milhões de cabeças de suínos e 8,93 milhões de cabeças de bovinos.

A aquisição de leite foi de 6,23 bilhões de litros, representando um aumento de 1,3% em relação ao terceiro trimestre de 2022 e de 8,6% em relação ao trimestre anterior.

Em relação à aquisição de peças de couro pelos curtumes, houve um aumento de 9,2% em relação ao terceiro trimestre de 2022 e um acréscimo de 4,6% em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,84 milhões de peças inteiras de couro cru.

A produção de ovos de galinhas atingiu 1,06 bilhão de dúzias no terceiro trimestre, registrando um recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. Esse aumento foi de 2,3% em relação ao mesmo período de 2022 e de 1,0% em relação ao trimestre anterior.

Em resumo, os dados revelam um aumento consistente na produção e abate de animais, bem como na produção de leite, couro e ovos de galinha durante o terceiro trimestre de 2023 em comparação com anos anteriores e trimestres anteriores, indicando um cenário de crescimento nesses setores.

Fonte: Pensar Agro

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