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Agronegócio

Estradas precárias dificultam avanço de cidades ‘filhas da soja’ em MT

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Por Globo Rural

vila de Santiago do Norte, em Mato Grosso, quer virar cidade, mas, para isso, precisa de caminhos possíveis para alcançar novos lugares. A maior dificuldade para o bairro de Paranatinga que quer ser município está nas vias de acesso.

De um lado, está a estrada que leva até a sede do município, a 158 quilômetros de distância. De outro, a BR 242, que sai de Sorriso e morre dentro da fazenda da família do empresário Odir Nicolodi. É o espaço planejado, justamente, para abrigar a nova cidade.

A estrada está parada dentro da propriedade há 5 anos.

Mato Grosso é o maior produtor brasileiro de soja: no ano passado, foram quase 32 milhões de toneladas. Na última safra, o país produziu 116,9 milhões de toneladas do grão, enquanto os Estados Unidos, produziram 119,5 milhões. Mas, se dá para competir com os americanos na produção, no transporte fica impossível.

A expansão da soja no Mato Grosso se deu ao longo da BR 163, estrada que fica praticamente intransitável em épocas de chuva. Muitas cidades foram surgindo e se enriquecendo graças à soja nos 40 últimos anos.

Depois, a expansão mudou seu rumo e foi crescendo para leste, no trajeto da BR 242. Agora, a agricultura não tem mais para onde crescer: as plantações estão esbarrando nos limites do Parque Indígena do Xingu.

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Agronegócio

PIB avança 7,7% no 1º trimestre com força da agropecuária

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Goiás apresentou avanço de 7,7% no Produto Interno Bruto (PIB) durante os primeiros três meses de 2025, conforme levantamento divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB). O desempenho foi muito superior ao crescimento médio nacional, apontando uma retomada dinâmica da economia estadual.

O setor que mais impulsionou o resultado foi a agropecuária, com alta de 17,4%, reflexo direto das boas perspectivas para a colheita de soja, que deve alcançar o maior volume registrado no estado até agora. O desempenho considerável do agronegócio reforça o papel de Goiás como força produtiva do Centro-Oeste.

A indústria também mostrou ganho expressivo, crescendo 1,6% no trimestre. Dentro desse segmento, a construção civil avançou 5,3%, e a indústria de transformação avançou 1,4%, evidenciando recuperação em setores-chave para a economia local.

O setor de serviços registrou aumento modesto de 1,2%, refletindo ainda uma trajetória de recuperação, mas sem apresentar o mesmo vigor dos demais setores.

Na comparação com o trimestre anterior, o PIB goiano apresentou crescimento de 3,6%, com base em dados ajustados sazonalmente. Nacionalmente, o PIB cresceu 1,4% no mesmo período, com destaque para a agropecuária, que avançou 12,2% no Brasil, e o setor de serviços, que teve alta de 0,3%.

Para o governo estadual, o resultado reflete “o bom momento da economia, impulsionado tanto por fatores sazonais quanto pela recuperação de segmentos industriais estratégicos” (secretário-geral). A leitura oficial destaca a combinação positiva entre robustez do agro e retomada da indústria.

O crescimento da agropecuária de Goiás está alinhado com o cenário nacional, no qual o setor registrou alta interanual de 10,2% no primeiro trimestre, com destaque para culturas safrinhas como soja (+13,3%), milho (+11,8%), arroz (+12,2%) e fumo (+25,2%).

Apesar do otimismo, especialistas alertam para a necessidade de atenção a riscos climáticos, gargalos logísticos e novas oscilações no mercado global. Para manter a trajetória positiva, será essencial fortalecer infraestrutura, apoiar cadeias produtivas emergentes e aprimorar logística de escoamento.

Com essa base, Goiás avança com confiança para consolidar o crescimento deste ano e aprimorar sua competitividade tanto no plano nacional quanto internacional.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Exportações do agronegócio crescem 24% em 2025 e atingem R$ 46,2 bilhões em 5 meses

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Entre janeiro e maio de 2025, Minas Gerais movimentou R$ 46,2 bilhões em exportações do agronegócio, o equivalente a um crescimento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço ocorreu mesmo com uma leve retração de 5,2% no volume exportado, que somou 6,9 milhões de toneladas. A elevação nos preços médios internacionais foi determinante para o aumento da receita.

O bom desempenho reflete a resiliência e a capacidade de adaptação do setor agropecuário mineiro, que enfrentou desafios logísticos e instabilidades externas, mas conseguiu manter a competitividade. A valorização de produtos-chave e a abertura de novos mercados foram fatores fundamentais para a expansão.

O café, principal item da pauta exportadora de Minas, foi o grande responsável pelo avanço nas receitas. As vendas externas somaram cerca de R$ 26,4 bilhões, um salto de 67,2% em valor, mesmo com queda de 5,5% no volume embarcado. A escassez interna e entraves logísticos limitaram os embarques, mas a alta expressiva nos preços internacionais garantiu uma compensação significativa.

As carnes também registraram crescimento relevante. As exportações do setor alcançaram aproximadamente R$ 3,74 bilhões, alta de 17,1% em valor. A carne bovina puxou o desempenho, com aumento de 17,2% no valor e 5,1% no volume exportado. A carne de frango também cresceu: foram cerca de R$ 878,4 milhões em vendas, alta de 8,6% no valor e 3,9% no volume.

O complexo soja apresentou desempenho mais contido. Com exportações em torno de R$ 8,8 bilhões, o setor registrou queda de 9,2% em valor, ainda que o volume tenha se mantido estável em 4 milhões de toneladas. A desvalorização dos preços no mercado internacional, em razão do aumento dos estoques globais e da redução dos prêmios de exportação, pesou no resultado.

Entre os produtos que mais cresceram estão os ovos, com elevação de 674,8% no valor exportado, produtos apícolas (alta de 90,5%), cereais – especialmente o milho (crescimento de 89,4%) – e queijos, com aumento de 25,4%. Esses segmentos ganharam espaço em mercados alternativos e tiveram forte valorização de preços.

Por outro lado, o setor sucroalcooleiro enfrentou recuo expressivo. As exportações caíram 35,4%, somando aproximadamente R$ 2,68 bilhões. O açúcar de cana respondeu por R$ 2,54 bilhões desse total, com queda de 36,1%, enquanto o álcool recuou 22,3% em receita. Os produtos florestais também tiveram desempenho negativo, com retração de 3% e vendas em torno de R$ 2,56 bilhões.

A diversificação de destinos foi estratégica para manter o dinamismo das exportações. Diante da retração nos embarques para países como China e México, o estado ampliou de forma expressiva suas vendas para outros mercados. A Rússia registrou crescimento de 232% em valor e 200% em volume. O Iêmen aumentou suas compras em 143% e 128%, respectivamente. Já a Líbia teve alta de 77% em valor. O destaque vai para a Guiné, cujas importações saltaram 1.021% em valor e 653% em volume.

Esses resultados reforçam a vocação exportadora de Minas Gerais e a capacidade do agronegócio estadual de se adaptar ao cenário global, preservando sua relevância econômica e abrindo novas fronteiras comerciais.

Fonte: Pensar Agro

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