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Europa quer criar corredor humanitário marítimo do Chipre a Gaza

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Reprodução: Flipar

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A proposta de um corredor humanitário via mar, com base no Chipre, para transportar ajuda aos civis de Gaza por meio de navios, pode ser aprovada por Israel sob a condição de “poder verificar os contêineres”.

A informação foi dada neste sábado (4) por fontes europeias a um pequeno grupo de mídia, incluindo o pool de agências de notícias da European Newsroom, da qual a ANSA faz parte.

A proposta foi lançada na cúpula da União Europeia, nos dias 26 e 27 de outubro. A UE diz trabalhar intensamente com o Chipre para tentar estabelecer o corredor marítimo para a ajuda direcionada à Faixa de Gaza, sem mais passagens intermediárias pelo Egito.

Essas fontes também declararam que o voto sobre a resolução da Assembleia Geral da ONU para um cessar-fogo humanitário em Gaza reflete o “espelho do profundo passado que compartilhamos”, em referência às diferentes posições dos Estados membros da UE na votação.

“Vimos de posições muito diferentes em nossa história. Essa história está se repetindo. A própria Europa está em dificuldades”, acrescentam as fontes, expressando surpresa com a posição tanto da França, que votou a favor, quanto da Alemanha, que optou pela abstenção.

A Alemanha, segundo as fontes, “é conhecida por ser uma sólida aliada de Israel, e com boas razões”.

Olhando para o futuro, as fontes enfatizam a existência de “um consenso comum” sobre a necessidade de “pensar em como desenvolver uma solução de dois Estados, com todas as implicações e dificuldades”, uma perspectiva que, no entanto, é considerada “impensável com o Hamas ativo”.

Fonte: Internacional

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Presidente da COP28 nega suposta negociação petrolífera dos EAU

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A COP28 acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
Reprodução/ENGIE – 09.06.2023

A COP28 acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

O presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) , que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), negou as acusações de estar buscando acordos petrolíferos durante o encontro desta quinta-feira (30).

Nesta semana, uma investigação conjunta entre a Center for Climate Reporting ( CCR) e a BBC veiculou supostos e-mails do Sultão al-Jaber , que é o presidente-executivo da empresa petrolífera nacional Adnoc e o enviado climático dos Emirados Árabes Unidos.

Segundo o presidente, “essas alegações são falsas, não são verdadeiras, são incorretas e não são precisas”. A fala foi dada em uma coletiva com repórteres, nesta quarta-feira (29), um dia antes dos encontros que ocorrerão devido a COP28 nas próximas duas semanas.

“É uma tentativa de minar o trabalho da presidência da COP28 . Deixe-me fazer uma pergunta: você acha que os Emirados Árabes Unidos ou eu precisaremos da COP ou da presidência da COP para estabelecer acordos comerciais ou relações comerciais?”, continua.

As informações vazadas mostram documentos informativos preparados pela equipe que coordena a COP28 antes das reuniões bilaterais com 27 líderes mundias. Esses preparativos são feitos como parte do processo diplomático com os governantes. Entretanto, no briefing, além dos assuntos relacionados às negociações climáticas, a equipe acrescentou nos “pontos de discussão” e “perguntas” sobre a Adnoc e a Masdar — empresa de energia sustentável, também presidida por Al Jaber.

A BBC informou que o briefing inclui nos pontos de discussão 15 países que a Adnoc pretende trabalhar na extração de petróleo e gás. Alguns exemplos são a China, Moçambique, Canadá e Austrália, dizendo que a empresa está “disposta a avaliar conjuntamente as oportunidades internacionais de GNL [gás natural liquefeito]”. Outro exemplo é a Colômbia, onde a Adnoc diz “estar pronta” para ajudar no desenvolvimento das reservas de petróleo e gás.

Na coletiva, al-Jaber pediu: “Por favor, pela primeira vez, respeite quem somos, respeite o que alcançamos ao longo dos anos e respeite o facto de termos sido claros, abertos, limpos, honestos e transparentes sobre como queremos conduzir este processo COP”.

Fonte: Internacional

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Hamas afirma que bombardeio de Israel matou bebê e familiares reféns

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Segundo o Hamas, o bebê de 10 meses, o seu irmão e sua mãe foram mortos no bombardeio feito pelas Forças de Israel
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Segundo o Hamas, o bebê de 10 meses, o seu irmão e sua mãe foram mortos no bombardeio feito pelas Forças de Israel

As Forças de Defesa de Israel (FDI) se pronunciaram após a alegação feita pelo grupo extremista Hamas nesta quarta-feira (29), dizendo estar investigando se a afirmação é verdadeira. Segundo o grupo armado, um bombardeio realizado por Israel acarretou na morte do refém mais jovem israelense, Kfir Bibas, de 10 meses. Além do bebê, o seu irmão de quatro anos, Ariel, e sua mãe, Shiri, também teriam morrido durante o ataque.

A alegação feito pelo Hamas, entretanto, não possui quaisquer provas. No comunicado emitido pela FDI diz que estão “avaliando a precisão das informações”.

A FDI ainda informou que conversou com a família das supostas vítimas, e que estão com eles “neste momento difícil”.

Segundo o comunicado da FDI, “o Hamas é totalmente responsável pela segurança de todos os reféns na Faixa de Gaza. O Hamas deve ser responsabilizado. As ações do Hamas continuam a colocar em perigo os reféns , que incluem nove crianças. O Hamas deve libertar imediatamente os reféns”.

Ao Canal 12 de Israel, o primo de Shiri, Jimmy Miller, cedeu uma entrevista dizendo que a FDI informou a família sobre a alegação do Hamas. “O Hamas os sequestrou vivos, o Hamas é o responsável pela saúde deles e o Hamas precisa devolvê-los vivos”, disse o familiar.

“Não nos importamos se eles os transferiram para outra pessoa ou para outra entidade, eles são [exclusivamente] responsáveis ​​por trazê-los de volta para nós vivos e bem”, continua Miller.

A família de Shiri confirmou que receberam “soube das últimas reivindicações do Hamas”, e que elas foram veiculadas em um comunicado do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.

“Estamos aguardando que a informação seja confirmada e, esperançosamente, refutada pelas autoridades militares. Agradecemos ao povo de Israel pelo seu caloroso apoio, mas solicitamos gentilmente privacidade durante este momento difícil”, afirmaram.

Shiri e os dois filhos estavam desaparecidos. Entretanto, no início da semana, o porta-voz principal das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, havia afirmado que acreditava que eles não estavam com o Hamas.

Há quase uma semana, não há novos bombardeios em Gaza por conta do acordo de cessar-fogo, que começou a valer na última sexta-feira (24).

Após a alegação do Hamas, acredita-se que Shiri, o marido Yarden e os dois filhos foram sequestrados no kibutz Nir Oz, no dia 7 de outubro. Na ocasião, o Hamas assassinou cerca de um quarto dos moradores da comunidade, disparando contra as casa das pessoas.

Fonte: Internacional

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