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Economia

Expo-Ecos atinge R$ 35 milhões em negócios e volta em 2020

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O Bom da Notícia

O Encontro Centro-Oeste dos Supermercadistas, Atacadistas, Distribuidores, Indústria e Food Service (Expo-Ecos) encerrou nesta quinta-feira (06.06), em Cuiabá, com a visita do governador Mauro Mendes e do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

O evento atingiu a expectativa de negócios, de R$ 35 milhões, com a participação de 60 empresas expositoras. Em três dias de feira (04 a 06.06), aproximadamente 12 mil pessoas, de 24 municípios de Mato Grosso e oito estados do país, passaram pelo Centro de Eventos do Pantanal. O diferencial do evento, segundo os organizadores, foi a geração de negócios e troca de conhecimentos, através de 10 palestras e 12 oficinas com especialistas de várias áreas do atacado e varejo.

Somente no primeiro dia, a palestra com o economista Ricardo Amorim, reuniu mais de mil pessoas. Após visitar a feira e circular entre os estandes, acompanhado dos presidentes das entidades organizadoras, o governador parabenizou todos os envolvidos, em especial os setores do atacado e varejo do estado, por aquecer a economia, gerando emprego e renda.

“São setores com grande representatividade e abrangência em todas as cidades de Mato Grosso e que têm contribuído muito para nossa economia. Este evento é extremamente importante e todos estão de parabéns”.

O presidente da Associação Mato-Grossense de Atacadistas e Distribuidores (Amad), João Carlos Sborchia, destacou que o evento atingiu o faturamento previsto, atraiu uma quantidade significativa de público e recebeu o devido prestígio da sociedade e do governo.

“É muito satisfatório mostrar ao governador que o nosso estado é pujante, que tem um comércio e uma indústria fortes e muita coisa boa acontecendo no estado. Sabemos que tem notícias ruins, mas podemos reverter com desenvolvimento, e o evento teve essa finalidade”, completou.

O sucesso da Expo-Ecos foi tamanho, que vai entrar novamente para o calendário de eventos do estado, inclusive já confirmado para 2020. “Lançamos pesquisa com todos os expositores para ver o interesse de ocorrer a feira em 2020, fazer anualmente, e tivemos 98% de aprovação. Praticamente todos demonstraram interesse que a feira retorne no próximo ano e assim vamos fazer”, citou o presidente da Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Alessandro Morbeck.

Segundo Kassio Catena, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de Mato Grosso (Sincovaga), nesse novo momento da Expo-Ecos, depois de 10 anos, a organização teve todo um cuidado em mudar o foco da feira.

“A Expo-Ecos sempre foi vista como uma feira de relacionamento e nós estamos transformando em uma feira de negócios, fazendo o expositor vir e fazer negócio, vender, que é o que paga nossas contas”, ressaltou.

De acordo com Sebastião dos Reis Gonçalves, o Tião da Zaeli, presidente Sindicato do Comércio Atacadista Distribuidor de Mato Grosso (Sincad-MT), a feira superou as expectativas. “Nós vimos quem participou, e estão todos contentes com o resultado, por isso em 2020 estaremos aqui novamente”, reiterou.

O evento foi patrocinado pela SE Distribuidora, DAC Distribuidora, DM Card, Senac Mato Grosso – Fecomércio, GS1 Brasil e Aurora, e contou com o apoio da Triunfante e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

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Economia

Trump ameaça taxar China em mais 50% se país não voltar atrás de retaliação aos EUA

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Donald Trump fala durante cerimônia em homenagem aos membros do campeão da World Series de 2024, Los Angeles Dodgers, nesta segunda-feira, 7 de abril — Foto: Leah Millis/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (7) taxar a China em mais 50% se o país não voltar atrás da imposição de tarifas de 34% que anunciou na semana passada em retaliação ao “tarifaço”.

“Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas adicionais à China de 50%, com efeito em 9 de abril”, publicou Trump em sua rede social.

“Além disso, todas as negociações com a China sobre suas reuniões solicitadas conosco serão encerradas”, completou.

O republicano afirmou ainda que as negociações com outros países, que solicitaram reuniões para discutir as tarifas, começarão imediatamente.

Trump ameaça taxar China em mais 50% — Foto: Truth Social/Reprodução

Pouco antes, Trump escreveu em sua rede social que os EUA têm a oportunidade de realizar “algo que deveria ter sido feito décadas atrás”.

“Não seja fraco! Não seja estúpido! Não seja um PANICANO (Um novo partido baseado em pessoas fracas e estúpidas!). Seja forte, corajoso e paciente, e GRANDEZA será o resultado!”, afirmou o presidente.

No domingo (6), ele indicou que não estava preocupado com as perdas que já apagaram trilhões de dólares em valor dos mercados acionários ao redor do mundo, por causa do tarifaço (leia mais abaixo).

Trump disse que os países terão que pagar “muito dinheiro” para que tarifas sejam suspensas e caracterizou os encargos como um “remédio”.

“Eu não quero que nada caia. Mas, às vezes, é preciso tomar um remédio para consertar algo”, disse.

Bolsas despencam ao redor do mundo

Dois dias depois que Trump detalhou o seu “tarifaço global”, e anunciou tarifas de 34% sobre todas as importações da China, Pequim reagiu e disse que passaria a aplicar a mesma taxa aos produtos americanos a partir de quinta-feira (10).

Logo depois, Trump afirmou que a China havia feito “a única coisa que não podia fazer”.

Os anúncios pesaram sobre as bolsas de valores, com investidores temendo os efeitos econômicos de uma guerra comercial. Nesta segunda (7), os mercados globais estão em queda pelo terceiro dia consecutivo.

Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de queda acentuada, com destaque para a bolsa de Hong Kong, que despencou 13,22%. O índice CSI 1000, da China, caiu 11,39%.

Na Europa, o índice Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações da Europa, fechou em queda de 4,31%.

Os principais índices de Wall Street também estão em baixa. Por volta das 13h15, o Dow Jones caía 2,17%; o S&P 500 caía 1,70%; e o Nasdaq caía 1,59%.

Eles chegaram a subir um pouco no fim da manhã depois que o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse em uma entrevista que Trump estava considerando uma pausa tarifária de 90 dias em todos os países, exceto na China.

No entanto, a Casa Branca negou a notícia logo depois, e os índices voltaram a cair.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, caía 0,36% por volta das 13h, aos 126.803 pontos. O dólar está em alta e chegou a R$ 5,93 na máxima do dia.

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Economia

O jornalista Otávio Milani e seu ponto de vista sobre a economia do Brasil

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A situação financeira do Brasil em 2025 apresenta um cenário desafiador, marcado por pressões inflacionárias persistentes, políticas monetárias restritivas e incertezas no comércio global.

Recentemente, o Banco Central elevou a taxa Selic em 100 pontos-base, alcançando 13,25%, com a previsão de um novo aumento em março, devido às crescentes pressões inflacionárias. A inflação acumulada em 12 meses até meados de janeiro foi de 4,5%, superando a meta de 3%. Analistas projetam que a Selic possa atingir 15% ainda este ano.

No âmbito internacional, as recentes tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos do México, Canadá e China, geram preocupações sobre possíveis impactos inflacionários no Brasil, especialmente devido à depreciação cambial que pode encarecer as importações.

Projeções econômicas indicam um crescimento moderado. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um aumento de 2,4% no PIB em 2025, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) ajustou sua previsão para 2,4%, considerando esforços de reconstrução após desastres naturais e fatores estruturais positivos.

Entretanto, desafios fiscais persistem. A Fitch Ratings alerta para dificuldades fiscais que podem se intensificar, especialmente se ocorrer uma desaceleração econômica inesperada. A dívida pública continua elevada, e medidas fiscais adicionais podem ser necessárias para estabilizar as finanças públicas.

Em resumo, o Brasil enfrenta um cenário econômico complexo em 2025, exigindo políticas econômicas prudentes e reformas estruturais para garantir a estabilidade financeira e promover um crescimento sustentável.

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