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Política

Fábio Garcia parabeniza Abilio por vitória em Cuiabá

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Os dois foram colegas na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O secretário-chefe da Casa Civil, Fábia Garcia (União), usou as redes sociais para parabenizar o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) pela vitória no segundo turno da eleição, ocorrido nesse domingo (27).

Garcia foi o coordenador de campanha do candidato Eduardo Botelho (União), derrotado no primeiro turno, e, assim como o governador Mauro Mendes (União) e a primeira-dama Virginia Mendes, declarou apoio ao candidato do PL.

“Que ele realize uma gestão técnica, com uma equipe séria e competente, capaz de combater a corrupção na Prefeitura de Cuiabá e enfrentar o grande desafio de consertar e recuperar a nossa capital”, escreveu o secretário.

“Como deputado federal e secretário-chefe da Casa Civil, coloco-me à disposição para trabalhar, apoiar e contribuir no resgate da nossa querida Cidade Verde”, concluiu.

Fábia Garcia tentou ser o candidato do União Brasil na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, mas acabou preterido após pressões de líderes do partido que preferiam Botelho, como os irmãos Júlio e Jayme Campos e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco.

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Mato Grosso

Veja medidas anunciadas pelo Governo Federal para cortar gastos

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O ministro da Fazenda Fernando Haddad, que falou em rede nacional nesta quarta (27)

O impacto das medidas estimado é de R$ 71,9 bilhões já em 2025 e 2026

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (28) os detalhes do pacote de contenção de gastos elaborado pela equipe econômica para tentar equilibrar as contas públicas. O impacto das medidas estimado é de R$ 71,9 bilhões em 2025 e 2026.

Num horizonte mais longo, a promessa do governo é poupar R$ 327 bilhões entre 2025 e 2030.

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secom) detalham as medidas em coletiva no Palácio do Planalto na manhã desta quinta. O objetivo das medidas de corte de despesas é garantir a sobrevivência do arcabouço fiscal, a nova regra fiscal aprovada em 2023.

Em sua fala de abertura, Haddad disse que as medidas de contenção de gastos não se relacionam diretamente com a reforma da renda, que será enviada agora para discussão no Congresso em 2025, para valer em 2025. A proposta busca isentar de IR (Imposto de Renda) quem ganha até R$ 5.000 e criar um imposto mínimo para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês.

“Não queremos confundir o tema reforma tributária com o tema de medidas que visam a reforçar o arcabouço fiscal”, afirmou.

Foram quatro semanas de discussão das medidas com o Planalto. Haddad levou ao presidente um cardápio de medidas para frear o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, que ameaça a sobrevivência do arcabouço. As linhas gerais anunciadas na noite desta quarta-feira (28) pelo ministro da Fazenda em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV indicam que o pacote foi desidratado antes mesmo da divulgação.

O governo estava pressionado por investidores para apresentar medidas que garantissem o equilíbrio das contas públicas. O pacote encerra um imbróglio de meses e a queda de braço entre a ala de aliados de Lula mais fiscalista e outra mais desenvolvimentista.

O pacote chega ao Congresso faltando um mês para o início do recesso parlamentar e com uma agenda carregada de votações na área econômica. As medidas de contenção de despesas serão enviadas por meio de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) e um projeto de lei complementar. A expectativa do governo é que elas sejam aprovadas até o fim deste ano.

 

Veja abaixo as principais medidas:

 

SALÁRIO MÍNIMO

A proposta é limitar o ganho real do salário mínimo, que vai acompanhar as mesmas regras do arcabouço fiscal -cujo limite de despesas tem expansão real de 0,6% a 2,5% ao ano.

Pela regra atual, o salário mínimo teria ganho real de 2,9% em 2025, conforme o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Em 2026, a alta seria acima de 3%, considerando as projeções para o crescimento neste ano. Em ambos os casos, a valorização supera o ritmo de expansão do arcabouço, o que por si só poderia criar uma pressão por dentro da regra, levando ao achatamento de outras despesas.

A proposta mantém o ganho real do salário mínimo pelo crescimento do PIB de dois anos antes, mas limita a variação à correção do arcabouço. Segundo a Fazenda, a medida deve poupar R$ 2,2 bilhões em 2025 e R$ 9,7 bilhões em 2026.

A conta considera um aumento de 2,5% acima da inflação no ano que vem, no limite permitido pela regra fiscal, e de 2% em 2026, em linha com a expansão prevista para o teto de despesas naquele ano. Com o passar o tempo, a economia fica maior, chegando a R$ 35 bilhões em 2030.

 

FUNDEB

Até 20% da complementação da União ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) poderá ser empregada em ações para criação e manutenção de matrículas em tempo integral na educação básica pública.

 

ABONO SALARIAL

O governo também vai rever a regra de concessão do abono salarial, espécie de 14º salário pago a quem hoje ganha até dois salários mínimos. Nos próximos anos, haverá uma transição para que o benefício passe a ser concedido a quem ganha 1,5 salário mínimo.

 

SUPERSALÁRIOS

A ideia é buscar um acordo no Congresso para aprovação do projeto de lei que regulamenta os supersalários para limitar a poucas exceções (conhecidos como penduricalhos) o pagamento fora do teto remuneratório do funcionalismo, que tem como base o salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), atualmente em R$ 44 mil. O projeto que tramita no Senado contém 32 exceções, o que pode tornar a proposta inócua. Os penduricalhos se somam aos vencimentos dos servidores e acabam permitindo o pagamento dos salários em valores muitos superiores ao teto.

 

BPC

Novas medidas de aperto nas regras de acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), concedidos a pessoas com deficiência e idosos com mais de 65 anos de baixa renda. A ideia é focalizar em pessoas incapacitada para a vida independente e para o trabalho. Também será vedada a dedução de renda não prevista em lei -na prática, essas deduções facilitam o enquadramento da família nos critérios do programa. A atualização dos cadastros será obrigatória a cada 24 meses, e haverá exigência de biometria.

 

MILITARES

Mudanças em regras para militares, como a criação de idade mínima de 55 anos para aposentadoria (hoje só são exigidos 35 anos de serviço), que será alcançada de forma progressiva.

Também será extinta a transferência de pensões e a pensão para os chamados “mortos fictícios”, como são chamados os expulsos das Forças Armadas. Nesses casos, a família passará a ter acesso ao auxílio-reclusão (como acontece com os servidores públicos civis).

 

DRU

Prorrogar a DRU (Desvinculação de Receitas da União) até 2032. O instrumento, que hoje permite ao governo usar livremente 30% das receitas com impostos e taxas vinculados a despesas, acaba no final deste ano.

 

REPASSE À CULTURA

Mudança na Lei Aldir Blanc flexibiliza o repasse anual, que hoje é de R$ 3 bilhões ao ano até 2027. Agora, valor poderá ser menor, condicionado à execução dos recursos pelos entes no ano anterior. A expectativa do governo é poupar R$ 2 bilhões em 2025 e R$ 1 bilhão ao ano entre 2026 e 2030.

 

CONCURSOS PÚBLICOS

Faseamento de provimentos e concursos em 2025, com meta de pelo menos R$ 1 bilhão de economia ao ano entre 2025 e 2030.

 

FCDF

Repasses da União ao FCDF (Fundo Constitucional do Distrito Federal) serão corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Hoje, a verba cresce conforme a variação das receitas.

 

ISENÇÃO NO IR

Governo vai propor aumento da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para R$ 5.000. A medida deve ser discutida ao longo de 2025 para vigorar a partir de 2026.

 

IMPOSTO MÍNIMO PARA SUPER-RICOS

Contribuintes com renda de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil por ano) terão de pagar uma alíquota mínima de Imposto de Renda. A cobrança será progressiva.

Contribuintes com rendas elevadas no Brasil costumam ter seus ganhos concentrados em rendimentos isentos, como lucros e dividendos. Por isso, embora a tabela do IRPF preveja cobranças nominais de até 27,5%, a alíquota efetiva é bem menor no topo -às vezes, abaixo de 2%. A cobrança sobre as grandes rendas busca equalizar essa diferença. O imposto mínimo terá uma alíquota progressiva, chegando a até 10%. Para saber se o contribuinte será alvo ou não do imposto, é preciso olhar a chamada alíquota efetiva. Ela mede o quanto foi pago de imposto em relação à renda total, que inclui tanto parcelas tributáveis quanto isentas (ou seja, salários, aplicações financeiras, lucros e dividendos, entre outros).

Caso a alíquota efetiva paga pelo contribuinte com renda maior que R$ 100 mil ao mês tenha ficado em 4%, por exemplo, ele deverá recolher uma parcela complementar equivalente a 6%, completando os 10% do chamado imposto mínimo.

 

SUBSÍDIOS E SUBVENÇÕES

Autorização para ajuste orçamentário em cerca de $ 18 bilhões em subsídios e subvenções

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Política

Dólar supera recorde da pandemia aos R$ 5,91 à espera de anúncio de Haddad

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Sob Lula, a moeda norte-americana superou o recorde da pandemia

Moeda registrou o maior patamar da série histórica em termos nominais; Haddad falará em rede nacional às 20h30 [horário de Brasília].

 

O dólar comercial bateu recorde nominal desde a criação do Plano Real. Fechou aos R$ 5,91 nesta 4ª feira (27.nov.2024) com investidores atentos ao possível anúncio do aumento de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para trabalhadores que recebem até R$ 5.000. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará um pronunciamento nesta 4ª (27.nov) para tratar de medidas que revisam gastos públicos.

A moeda norte-americana subiu 1,80% nesta 4ª feira (27.nov.2024). Os agentes do mercado financeiro reagem ao pacote fiscal, que não será só sobre revisão de gastos. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinhoantecipou que o anúncio terá medidas que mexem com supersalários e grandes fortunas.

 

O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), fechou com queda de 1,73%, aos 127.668 pontos.

RECORDE

A cotação da moeda norte-americana estava próxima de R$ 5,84 antes das informações rodarem os agentes financeiros. Subiu de R$ 5,84 às 13h40 para R$ 5,90 às 14h10, em menos de 30 minutos. Na máxima, atingiu R$ 5,93.

O valor de R$ 5,91 supera a máxima nominal histórica para o fechamento (quando se encerra as negociações do dia), que foi registrada em 13 de maio de 2020 (R$ 5,90), durante a pandemia de covid. Naquele dia, a moeda norte-americana atingiu R$ 5,95 na máxima. Em 14 de maio de 2020 (no dia seguinte), registrou R$ 5,97 na máxima, mas encerrou o dia aos R$ 5,82.

Leia no infográfico abaixo a trajetória mensal do dólar comercial. O levantamento foi feito por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.

O pico histórico do dólar quando se consideram as taxas de inflação do Brasil e dos EUA foi em setembro de 2002. Atingiu R$ 3,90, o que representaria R$ 8,22 a preços atuais. Leia abaixo a taxa efetiva de câmbio mensal:

O ponto mais alto do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia sido aos R$ 5,87, registrado em 1º de novembro de 2024. Parte dos agentes econômicos avaliam que é negativa a inclusão de medidas para o IRPF no pacote de revisão de gastos.

O economista Luis Otavio de Souza Leal, da G5 Partners, declarou que o governo não seguiu com o cronograma que previa, nesta ordem, aprovar a reforma tributária sobre o consumo, as medidas de contenção de gastos e apresentar a reforma tributária sobre a renda.

Eu acho que é juntar banana com maçã. A questão da taxação dos super-ricos e da isenção do imposto de renda para ganha até R$ 5.000 deveria vir dentro de um pacote maior sobre a reforma tributária da renda”, disse. Iam ser duas coisas separadas e em momentos diferentes. Agora, misturou tudo.”

Para Leal, a decisão do governo em juntar as medidas mela os planos de um impacto positivo nos ativos financeiros. [O pacote fiscal] Indicava um compromisso do governo com o ajuste fiscal. Vai ser visto como um descompromisso do governo com o ajuste fiscal, porque enfiou esse negócio de R$ 5.000, que já tinha causado impacto no mercado em outubro, quando foi levantada [a possibilidade]”, declarou.

O economista declarou ainda que o pacote de revisão de gastos fica ofuscado.

Poder360 já mostrou que as despesas públicas cresceram mais que as receitas líquidas de janeiro a setembro. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou nesta 4ª feira (27.nov.2024) que, no 1º ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo central aumentou em 111,2% a necessidade de financiamento em função do aumento dos gastos.

A REVISÃO DAS DESPESAS

O governo federal espera mexer com uma série de despesas no pacote que visa a reduzir os gastos públicos. Os planos incluem mudanças nas regras do salário mínimo, no abono salarial e na pensão dos militares.

A equipe econômica sinalizou para o Congresso que a economia com as iniciativas deve ser de R$ 70 bilhões em 2025 e 2026.

Leia no quadro abaixo um resumo do que está na mesa do governo Lula:

GASTOS DOS MILITARES

Em relação às medidas de economia voltadas para os militares, as ideias colocadas na mesa foram:

  • Previdência dos militares – será fixada uma idade mínima em 55 anos. Hoje, não existe idade mínima, mas só tempo de serviço, que é de 35 anos para quem entrou depois da aprovação da Lei nº 13.954, de 2019;
  • “morte ficta” – deve acabar. Ocorre hoje quando militares são considerados inaptos para o serviço e são expulsos. São considerados como mortos, mas seus familiares mantêm os benefícios, recebendo o salário. O “morto ficto” (morto fictício) surgiu com a aprovação da Lei nº 3.765, de 1960, que trata de pensões dos militares. Um fardado que é expulso segue com o soldo porque durante o período em que estava na ativa parte de seu salário era recolhida para custear o benefício. A “morte ficta” consome um valor pequeno por ano: R$ 25 milhões. Esse montante foi divulgado em junho de 2024, quando as Forças Armadas responderam a um pedido de acesso à informação;
  • contribuição para o plano de saúde – serão equalizados os valores cobrados de todos os integrantes das Forças Armadas. Hoje, há quem pague até 3,5% sobre o salário. Mas esse percentual é menor em vários casos. Tudo seria igualado a partir da implantação do corte de gastos;
  • transferência de pensão – prática será limitada ao máximo. Embora essa transferência tenha acabado a partir do ano 2001 (pela MP 2215), quem já havia contribuído anteriormente seguiu mantendo o benefício. Para militar que contribuiu, quando há caso de morte, a pensão fica para a viúva. Se a viúva morre, as filhas recebem. Se uma filha morre, a outra fica com a parte integral. É isso que se pretende acabar agora.

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