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Fávero defende o campo e diz que problemas ambientais estão nas cidades

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JOELMA PONTES / Gabinete do deputado Silvio Fávero

O deputado estadual Silvio Fávero (PSL), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, aproveitou o ato “Juntos pelo Araguaia”, realizado na quarta-feira (5), em Aragarças (GO), para pedir ao ministro de Meio Ambiente, Ricardo Sales, que Mato Grosso seja um dos primeiros estados a ser contemplado pela Agenda de Qualidade Ambiental Urbana, criada pelo governo federal com intuito de ajudar os estados e prefeituras a resolver problemas relacionados a saneamento, resíduos sólidos e qualidade do ar.

Fávero defende que o campo não gera grandes problemas ambientais ao estado, alegando que a contaminação que afeta o ar, solo e águas começa pela zona urbana. “O campo não tem culpa da falta de saneamento urbano. A gestão em resíduos sólidos é uma vergonha. A qualidade do ar nas cidades, com grande fluxo de veículos circulando diuturnamente e uma série de fatores também é preocupante”, argumentou o presidente da Comissão de Meio Ambiente, em diálogo com o ministro Salles.

“A Lei 12.651 é muito clara quanto ao uso e preservação das áreas rurais. O controle é periódico e rigoroso. A fiscalização é constante em cima do produtor rural, independente se é o pequeno ou grande produtor. E o não cumprimento das exigências previstas no Código Florestal e a lei dos crimes ambientais (9.605/98) leva a punições, multas astronômicas e até segregação. Por outro lado,  é visível e rotineiro os danos ambientais provocados na esfera urbana”, salientou Fávero.

Fávero destaca, que nem mesmo a regulamentação dos lixões que deveriam ser substituídos por aterros sanitários, dentro das cidades, foi cumprida. Prazo, que inclusive, foi prorrogado. A lei sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, determinou que os estados e as cidades regulamentassem os aterros até 2014 o que não ocorreu. Novo prazo até 2018 foi concedido e mesmo assim, em 2019, Fávero ressalta que as correções foram mínimas. “Poucas cidades conseguiram cumprir o que determina a lei e a Agenda de Qualidade Ambiental é importante nesse contexto, tendo em vista o não cumprimento, ainda, em Mato Grosso”, destacou.

Sobre o assunto, o Ministro do Meio Ambiente garantiu que a Agenda Nacional de Qualidade Ambiental vem corrigir injustiças. Segundo Salles, quem vive no campo tem trabalhado de forma justa e responsável e tem sido exemplo no quesito conservação, para outros países. “Sessenta e seis por cento da nossa mata nativa é preservada. O Brasil tem combatido o desmate ilegal, diminuindo a emissão de gás e efeito estufa. O governo federal não mede esforços para preservar o meio ambiente”, destacou o ministro.

Juntos pelo Araguaia – Na quarta-feira (5), os governadores de Mato Grosso e Goiás, Mauro Mendes e Ronaldo Caiado, assinaram um Termo de Compromisso com o governo federal visando à recomposição de áreas florestais, preservação de nascentes e conservação do solo e da água na bacia do Araguaia. O projeto garante, ainda, ações de saneamento em cidades das regiões. Para isso, serão investidos R$ 2,8 milhões.

O rio Araguaia é um dos principais rios do Brasil. São quase 3 mil quilômetros de extensão, formando divisa com os estados de Mato Grosso, Goiás Tocantins e Pará. Sua bacia se estende por mais de 350 mil quilômetros quadrados. O programa “Juntos pelo Araguaia” prevê a recuperação de cerca de 10 mil hectares de áreas degradadas em 27 municípios mato-grossenses e goianos que compõem à bacia hidrográfica.

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Botelho: Não tem mais baixo clero na Assembleia; o que eu fiz foi dar poder para os deputados

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Deputado entrega comando da AL para Max Russi no dia 3 de fevereiro.

Em fim de mandato, presidente diz que fez o trabalho de retirar poder da Presidência e passar esse poder para as comissões e para os gabinetes dos deputados

 

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) destacou que sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa deu poder aos deputados, pondo fim ao chamado “baixo clero”. A expressão faz referência aos que teriam pouca representatividade e que acabam não tendo visibilidade em sua atuação parlamentar.

“Aqui não tem mais baixo clero. Nessa gestão o que eu fiz foi dar poder para os deputados e hoje todos estão no mesmo nível, então estou muito tranquilo nessa posição”, afirmou Botelho.

“Nós fizemos o trabalho de retirar poder da Presidência e passar esse poder para as comissões e para os gabinetes dos deputados, então hoje cada deputado aqui tem a sua independência, não precisa depender de governo e muito menos da Presidência”, completou.

Eduardo Botelho será sucedido no comando da Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Max Russi (PSB), que toma posse em 3 de fevereiro. Em conversa com a imprensa, Botelho celebrou os resultados alcançados durante a sua gestão, de quatro mandatos consecutivos.

“Foi um período de muita grandeza para o Parlamento, nós pegamos momentos difíceis aqui, pegamos em um momento crítico, onde a Assembleia vinha de um problema de delações, muitos problemas policialescos, onde a Assembleia estava sendo acusada de patrocinar todas as corrupções do governo que saia em 2014. Então nós fizemos um trabalho muito grande de recuperar essa Assembleia, de colocar a Assembleia realmente no protagonismo das discussões importantes para o estado e assim nós fizemos, tiramos das páginas policiais e colocamos ela nas discussões dos projetos importantes para o estado de Mato Grosso”, afirmou o deputado.

Agora fora da Mesa Diretora e sem o poder de controlar a pauta de votações do Legislativo, o deputado diz estar tranquilo com sua nova posição.

“Volto (para a atuação parlamentar) com muita tranquilidade, com muita honra inclusive pronto, com toda essa minha experiência, para ajudar nos projetos, na construção e melhoria dos projetos aqui dentro”, concluiu.

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Dr. Eugênio reforça que municípios de Luciara e São Félix do Araguaia precisam ser ligados por asfalto

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O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) reforço, em visita ao Vale do Araguaia, que os municípios de Luciara e São Félix do Araguaia são uma das poucas cidades em Mato Grosso que não são ligadas por asfalto. Ele observou que em breve o cenário muda com a ação que tem feito para auxiliar a mudar a situação.

O parlamentar percorreu de carro, nesta semana, o trecho entre Água Boa, Bom Jesus do Araguaia, Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada, São Félix do Araguaia, Porto Alegre do Norte e Vila Rica.

Ele esteve no entroncamento da rodovia federal BR-242 com a MT-100, no acesso ao município de Luciara. “Vamos fazer a ação política necessária para resolver o caso de Luciara, que precisa da pavimentação de 60 Km do entroncamento da BR-242 com a rodovia MT-100, até ao município”, explica Dr. Eugênio.

No mesmo entroncamento, em direção a São Félix do Araguaia, ele afirma que já há obra em andamento. “No caso de São Félix do Araguaia, já está sendo resolvido com a pavimentação de 90 Km até Novo Santo Antônio”, afirma o deputado. Novo Santo Antônio fica ao Sul de São Félix do Araguaia.

Sobre as rodovias

A rodovia federal BR-242 liga a BR-158 ao município de Alta Boa Vista e São Félix do Araguaia, na divisa com o Estado do Tocantins. Já a MT-100 corta todo o Araguaia de Sul a norte, sempre às margens do rio Araguaia.

A MT-100 é um importante corredor rodoviário da região Araguaia e interliga os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Além de ser eixo logístico que liga a região Centro-Oeste às regiões Sudeste e Norte do Brasil. O quilômetro zero da rodovia fica na divisa de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no município de Alto Taquari.

Fonte: ALMT – MT

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