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Tecnologia

Firefox reforça proteção contra rastreamento on-line: saiba configurar o navegador

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Por Altieres Rohr, G1

O navegador de internet Firefox agora vem configurado de fábrica para bloquear o rastreamento on-line, segundo um anúncio da desenvolvedora Mozilla. Em parceria com a Disconnect, o Firefox agora bloqueia os chamados “cookies” de endereços associados a empresas que rastreiam navegação, em geral para fins publicitários.

Embora a função venha ativada por padrão em novas instalações do Firefox, quem já possui o navegador instalado só receberá a novidade dentro de alguns meses — não foi especificado quando. No entanto, também é possível modificar a configuração do navegador para aproveitar o recurso desde já:

  1. Clique no menu de “três barras” no canto superior direito;
  2. Selecione o item “Bloqueio de conteúdo”;
  3. Marque a opção “Personalizado”;
  4. Ative o bloqueio de Rastreadores, Cookies (escolha “Rastreadores de terceiros”), Criptomineradores e Fingerprinters
  5. Quem não conhece o Firefox pode baixar o navegador no site da Mozilla.

    O que são rastreadores

    O rastreamento na internet identifica o seu navegador a cada site acessado, permitindo que empresas de publicidade e alguns prestadores de serviço montem “perfis” de navegação a partir das páginas que você visita. Essa informação é utilizada para estimar seu gênero, idade e interesses, em geral para fins publicitários.

    A prática de rastreamento é normal e aumenta a eficiência da publicidade na internet — praticamente todos os sites sustentados por publicidade fazem uso dessa tecnologia.

    No entanto, alguns mecanismos mais invasivos de rastreamento conseguem inclusive obter outras informações, como as redes sociais que você usa ou seu endereço de e-mail. Para piorar, não há maneira fácil e simples de bloquear esse rastreamento: embora algumas entidades do mercado publicitário tenham criado iniciativas para dar escolha aos usuários, nem todo mundo respeita essas decisões.

    Propostas legislativas, como a GDPR da Europa, também não tiveram resultado, já que usuários simplesmente “concordam” com o uso de cookies em todos os sites. A legislação não obriga, por exemplo, que o usuário possa escolher bloquear apenas o rastreamento e manter as demais funções do site.

    De fato, há situações que esses rastreadores estão vinculados a recursos dos próprios sites. Isso significa que bloquear os rastreadores pode prejudicar o funcionamento dessas páginas.

    O que o Firefox bloqueia

    Rastreadores: Essa opção bloqueia diversos tipos de conteúdo, incluindo scripts (pequenos códigos) capazes de extrair dados de navegação.

    Cookies de terceiros: Os cookies são dados armazenados pelo navegador a pedido dos sites na internet. Um tipo de cookie comum e benigno é o cookie de login, que armazena um número de autorização para que o site “lembre” que você já fez login. Cookies de rastreamento armazenam números identificadores que anúncios publicitários podem ler para associar cliques e visitas a um mesmo internauta. O Firefox é capaz de bloquear especificamente os cookies associados ao rastreamento on-line.

    Criptomineradores: São códigos que rodam no navegador para minerar criptomoedas. Eles consomem recursos do sistema, diminuindo o desempenho em desktops e a duração de bateria em notebooks.

    Fingerprinters (“identificação digital”): Quando não é possível rastrear um navegador web por meio de cookies, redes de publicidade recorrem a técnicas avançadas que identificam um mesmo usuário a partir de alguma informação única. Por exemplo, um site pode usar um código que retorna valores diferentes dependendo do hardware da máquina para tentar identificar a navegação de um mesmo computador. Marcando essa opção, o Firefox tenta impedir esse tipo de código de funcionar.

    Escudo fica visível na barra de endereço quando algum conteúdo é bloqueado, e usuário pode conferir os detalhes do bloqueio — Foto: ReproduçãoOutras empresas

    O Google anunciou que o navegador Chrome também deve receber novas proteções contra rastreamento e identificação digital. No entanto, o recurso ainda não está pronto.

    Na semana passada, a Apple modificou uma regra para desenvolvedores de aplicativos do iOS, o sistema usado em celulares iPhone e tablets iPad. Conforme a nova regra da Apple, aplicativos voltados para o público infantil serão proibidos de usar ferramentas analíticas (rastreamento) e anúncios publicitários de terceiros.

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; entenda

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Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira
Unsplash

Google testa inteligência artificial para escrever notícias; confira

O Google está atualmente desenvolvendo uma ferramenta de IA generativa, projetada para auxiliar jornalistas em seu trabalho. Denominada “Genesis”, a plataforma tem como objetivo absorver informações detalhadas sobre eventos recentes e produzir notícias.

Segundo uma reportagem do The New York Times, o Google fez uma apresentação da ferramenta Genesis para executivos de alguns dos principais jornais dos Estados Unidos, incluindo o próprio NYT, o The Washington Post e a News Corp, empresa detentora do The Wall Street Journal. A apresentação revelou detalhes sobre o funcionamento da ferramenta de IA generativa voltada para auxiliar jornalistas em suas atividades.

Representante do Google, Jean Crider afirmou que “estamos em estágios iniciais de ideias para fornecer ferramentas de IA que auxiliem os jornalistas em seus trabalhos”, enfatizando a intenção de estabelecer parcerias com editores de notícias no desenvolvimento da iniciativa.

De acordo com pessoas que estiveram presentes na apresentação, o Google tem a convicção de que a IA poderá atuar como uma assistente no trabalho de jornalistas, automatizando o processo de produção de notícias.

Contudo, nem todos ficaram completamente convencidos com a abordagem do Google. Alguns executivos, que preferiram manter o anonimato, revelaram ao New York Times que a proposta da IA desvaloriza os esforços dos profissionais da área em termos de apuração e produção de notícias.

Atualmente, alguns veículos de comunicação já estão empregando Inteligências Artificiais generativas para criar conteúdo, porém, as publicações de notícias têm sido cautelosas em sua adoção, principalmente devido a preocupações relacionadas à tendência da tecnologia de gerar informações factualmente incorretas.

Pesquisa feita por cientistas que atuam em Stanford e Berkeley revelou que os modelos de linguagem desenvolvidos pela OpenAI apresentaram alterações significativas em seu desempenho ao longo de alguns meses.

Os pesquisadores constataram que a precisão das respostas geradas pareceu diminuir com o passar do tempo, corroborando os relatos de usuários sobre as versões mais recentes do software apresentando uma aparente “queda de inteligência”. Usuários têm relatado há mais de um mês a percepção de uma queda na qualidade da plataforma.

O Google liberou semana passada o acesso ao Bard no Brasil . A ferramenta, que concorre diretamente com o ChatGPT, está disponível em 40 idiomas, incluindo o português brasileiro.

O Bard funciona de forma bastante similar ao ChatGPT, conseguindo responder perguntas, resumir textos, dar ideias sobre diversos assuntos, escrever e-mails e muito mais.

Fonte: Tecnologia

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