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Economia

Gallo assegura que se o Estado fosse uma empresa privada já estaria à beira da falência

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Por: Rafael Machado - O Bom da Notícia

O secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, disse que se o Estado fosse uma empresa estaria em recuperação judicial à beira da falência. Ele explica que nos últimos anos, houve um grande endividamento, principalmente no período da Copa do Mundo, e aumento de despesas, o que dificulta equilíbrio financeiro.

Em entrevista no Stúdio Band, programa da TV Cidade Verde, nesta última quarta-feira (19), o secretário comentou que esses problemas econômicos resultaralm em problemas para Mato Grosso, quanto a qualidade dos serviços públicos.

Nós tivemos em Mato Grosso, ao longo dos últimos 10 anos, uma depauperação, o Estado precarizou a prestação do serviço público. Notadamente, você pega a questão da Saúde, da Educação e você tem mais de 700 escolas em condições muito ruins”, disse.

Ainda revelou que durante o período da Copa do Mundo, houve um endividamento muito grande para execução das obras, principalmente do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, que custou mais de R$ 1 bilhão e que ainda não foi entregue à população. Nesse período, o governador Silval Barbosa (sem partido) contraiu empréstimo dolarizado com o Bank of America para executar os projetos, o pagamento do empréstimo se estende até hoje.

Gallo também afirmou que durante esse tempo houve um desarranjo muito grande no Estado e que começou ser corrigido durante a gestão de Pedro Taques (PSDB).

“Nós tivemos em 2015 e 2016 uma queda do PIB, ou seja, tivemos uma recessão. aliás, o Brasil nunca sofreu uma crise tão aguda como essa, que chega a ser maior do que a crise de 1.929 [na Grande Depressão]. O PIB do Brasil caiu 7%, não crescemos, caímos, nós perdemos PIB e muitas empresas fecharam”.

“E nesse momento, o que estava acontecendo em Mato Grosso? Quando tínhamos que fazer um endurecimento, nós tivemos leis aprovadas no governo anterior, 2013 e 2014, que concederam aumentos remuneratórios que se caracterizam direitos adquiridos, quer dizer, qualquer empresa para fechar o que ela faz? Ela reduz o tamanho, se enclausura, deixa passar os dias ruins e depois volta a contratar, a crescer. Já no Estado ocorreu o oposto. Nós tivemos nos últimos quatro anos, quase cinco bilhões de aumento em despesas com pessoal que fez chegar aos 58%”, frisou.

Pontuando que, entretanto, apesar dos problemas estruturais, o governo deve projetar seu olhar para o futuro para reequilibrar as contas.

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Economia

Trump ameaça taxar China em mais 50% se país não voltar atrás de retaliação aos EUA

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Donald Trump fala durante cerimônia em homenagem aos membros do campeão da World Series de 2024, Los Angeles Dodgers, nesta segunda-feira, 7 de abril — Foto: Leah Millis/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (7) taxar a China em mais 50% se o país não voltar atrás da imposição de tarifas de 34% que anunciou na semana passada em retaliação ao “tarifaço”.

“Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas adicionais à China de 50%, com efeito em 9 de abril”, publicou Trump em sua rede social.

“Além disso, todas as negociações com a China sobre suas reuniões solicitadas conosco serão encerradas”, completou.

O republicano afirmou ainda que as negociações com outros países, que solicitaram reuniões para discutir as tarifas, começarão imediatamente.

Trump ameaça taxar China em mais 50% — Foto: Truth Social/Reprodução

Pouco antes, Trump escreveu em sua rede social que os EUA têm a oportunidade de realizar “algo que deveria ter sido feito décadas atrás”.

“Não seja fraco! Não seja estúpido! Não seja um PANICANO (Um novo partido baseado em pessoas fracas e estúpidas!). Seja forte, corajoso e paciente, e GRANDEZA será o resultado!”, afirmou o presidente.

No domingo (6), ele indicou que não estava preocupado com as perdas que já apagaram trilhões de dólares em valor dos mercados acionários ao redor do mundo, por causa do tarifaço (leia mais abaixo).

Trump disse que os países terão que pagar “muito dinheiro” para que tarifas sejam suspensas e caracterizou os encargos como um “remédio”.

“Eu não quero que nada caia. Mas, às vezes, é preciso tomar um remédio para consertar algo”, disse.

Bolsas despencam ao redor do mundo

Dois dias depois que Trump detalhou o seu “tarifaço global”, e anunciou tarifas de 34% sobre todas as importações da China, Pequim reagiu e disse que passaria a aplicar a mesma taxa aos produtos americanos a partir de quinta-feira (10).

Logo depois, Trump afirmou que a China havia feito “a única coisa que não podia fazer”.

Os anúncios pesaram sobre as bolsas de valores, com investidores temendo os efeitos econômicos de uma guerra comercial. Nesta segunda (7), os mercados globais estão em queda pelo terceiro dia consecutivo.

Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de queda acentuada, com destaque para a bolsa de Hong Kong, que despencou 13,22%. O índice CSI 1000, da China, caiu 11,39%.

Na Europa, o índice Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações da Europa, fechou em queda de 4,31%.

Os principais índices de Wall Street também estão em baixa. Por volta das 13h15, o Dow Jones caía 2,17%; o S&P 500 caía 1,70%; e o Nasdaq caía 1,59%.

Eles chegaram a subir um pouco no fim da manhã depois que o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse em uma entrevista que Trump estava considerando uma pausa tarifária de 90 dias em todos os países, exceto na China.

No entanto, a Casa Branca negou a notícia logo depois, e os índices voltaram a cair.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, caía 0,36% por volta das 13h, aos 126.803 pontos. O dólar está em alta e chegou a R$ 5,93 na máxima do dia.

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Economia

O jornalista Otávio Milani e seu ponto de vista sobre a economia do Brasil

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A situação financeira do Brasil em 2025 apresenta um cenário desafiador, marcado por pressões inflacionárias persistentes, políticas monetárias restritivas e incertezas no comércio global.

Recentemente, o Banco Central elevou a taxa Selic em 100 pontos-base, alcançando 13,25%, com a previsão de um novo aumento em março, devido às crescentes pressões inflacionárias. A inflação acumulada em 12 meses até meados de janeiro foi de 4,5%, superando a meta de 3%. Analistas projetam que a Selic possa atingir 15% ainda este ano.

No âmbito internacional, as recentes tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos do México, Canadá e China, geram preocupações sobre possíveis impactos inflacionários no Brasil, especialmente devido à depreciação cambial que pode encarecer as importações.

Projeções econômicas indicam um crescimento moderado. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um aumento de 2,4% no PIB em 2025, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) ajustou sua previsão para 2,4%, considerando esforços de reconstrução após desastres naturais e fatores estruturais positivos.

Entretanto, desafios fiscais persistem. A Fitch Ratings alerta para dificuldades fiscais que podem se intensificar, especialmente se ocorrer uma desaceleração econômica inesperada. A dívida pública continua elevada, e medidas fiscais adicionais podem ser necessárias para estabilizar as finanças públicas.

Em resumo, o Brasil enfrenta um cenário econômico complexo em 2025, exigindo políticas econômicas prudentes e reformas estruturais para garantir a estabilidade financeira e promover um crescimento sustentável.

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