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“Governo passa dificuldade e não tem como programar reajustes”

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MidiaNews

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), defendeu que as dificuldades financeiras do Estado impedem que o governador Mauro Mendes (DEM) cumpra com os reajustes salariais dos profissionais da Educação.

Os servidores estão em greve desde 27 de maio e exigem, entre outras coisas, o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o cumprimento da lei da dobra salarial (aprovada em 2013), que dá direito a 7,69% a mais na remuneração, anualmente, durante 10 anos.

“O governo está com dificuldade e não tem como fazer um calendário, uma programação, para o pagamento desses reajustes. O que precisa é definir algo para que os professores não percam o que já está assegurado por lei”, afirmou.

“Neste momento, a gente precisa de união das forças, ainda mais que há notícias de que a renegociação da dívida não vai sair. Isso é ruim para Mato Grosso. Em setembro, teremos nova prestação da dívida, de R$ 150 milhões. Um dinheiro a mais que vai sair e uma dificuldade a mais a ser gerada”, disse o parlamentar, referindo-se ao pedido de empréstimo que está em análise no Governo Federal e servidira para pagar uma dívida dolarizada.

Russi disse que o Legislativo deve intermediar uma conversa entre o Sindicato dos Profissionais da Educação (Sintep-MT) e o Governo do Estado.

Ele defendeu que os servidores recuem agora para ter recompensas no futuro.

“Governo e sindicato precisam chegar a um entendimento. Temos que encontrar uma solução rápida. Quem está perdendo com isso são os pais, as mães. Um transtorno com atraso de aula, prolongamento do calendário escolar. Tem essa questão do transporte escolar”, disse.

“Eu acho que tem que negociar. Sentar e achar uma solução. Talvez dar um passo para trás para dar dois para frente depois. Algo que professores não percam seus direitos, mas que também entendam a situação que o Estado está passando”, completou.

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Cattani: CPI detectou que deputados incentivaram invasões de terras em MT

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Deputado disse que comissão vai mostrar a participação de deputados em invasão de terras.

Relatório final da comissão de inquérito será apresentado em dezembro.

 

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse, na quarta-feira (27), que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Invasões de Terras detectou a participação de deputados estaduais na prática desses crimes, inclusive no financiamento. Cattani não quis citar nomes dos parlamentares envolvidos.

Também foi apontada a participação de facções criminosas, apesar de, conforme o deputado, a atuação desses grupos não terem relação com a atuação dos políticos.

“Nós temos uma classe política que incentiva invasões no nosso estado. Vai estar no relatório. O relatório não está finalizado, então eu não vou citar o nome de ninguém”, afirmou.

“Nós temos uma íntima ligação com invasões, com o crime organizado, e tudo isso foi apurado pela CPI e vai ser colocado no relatório”, acrescentou o parlamentar, que estima que o relatório será concluído e entregue até 6 de dezembro.

Cattani disse que esses parlamentares incentivam, fomentam, e financiam as invasões de terras cometidas em Mato Grosso.

O relatório final da comissão deverá ser encaminhado ao Ministério Público.

O deputado ainda explicou que esses parlamentares não serão ouvidos porque a CPI será encerrada.

Ele negou que as influências das facções e dos políticos estejam relacionadas, mas destacou que a CPI vai deixar claro a participação de ambas as vertentes de apoio.

“A CPI vai mostrar o que é o envolvimento com a facção e o que é o envolvimento político”, concluiu.

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Projeto relatado por Buzetti torna crime danificar tornozeleira eletrônica: “Criminosos debocham da nossa cara”

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“Os criminosos debocham da nossa cara todos os dias. Neste ano, houve o caso de um traficante em Minas Gerais que tirou a tornozeleira e a colocou em um urso de pelúcia.

Projeto foi aprovado na Comissão de Segurança Pública do Senado. Agora, será analisado pela CCJ

 

Com relatório favorável da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), a Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (27) o PL 751/2022, de autoria do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que tornará crime a prática de danificar tornozeleira eletrônica. Depois de ser examinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a matéria seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.

O texto acrescenta ao Código Penal a previsão de pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, para quem destruir ou inutilizar seu dispositivo de monitoração eletrônica com o intuito de fuga. Para Margareth, a ausência de leis rigorosas no combate ao crime aumenta a sensação de impunidade.

“Os criminosos debocham da nossa cara todos os dias. Neste ano, houve o caso de um traficante em Minas Gerais que tirou a tornozeleira e a colocou em um urso de pelúcia. E houve o caso de um bandido que colocou a tornozeleira em um galo para despistar a polícia. Esses são só alguns dos casos em que se debocha do sistema. O projeto vai combater isso, criando um crime específico para esse absurdo, com pena e multa”, declarou.

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