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Guerra: Centenas de pessoas abandonam maior hospital de Gaza

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O Al-Shifa foi atacado pelo exército de Israel e está sem eletricidade há dias
Ismail Zanoun / AFP

O Al-Shifa foi atacado pelo exército de Israel e está sem eletricidade há dias

Centenas de pessoas foram retiradas do Al-Shifa, maior hospital da Faixa de Gaza, neste sábado (18). A unidade de saúde com capacidade para 700 leitos abrigava mais de 2.300 pacientes, profissionais da saúde, desalojados e refugiados devido à guerra entre Israel e o Hamas, que começou no dia 7 de outubro de 2023.

No ataque realizado no território de Israel em 7 de outubro, o Hamas matou 1.200 pessoas e sequestrou cerca de 240 reféns , segundo as autoridades do país, enquanto as autoridades de Gaza apontam mais de 12 mil palestinos mortos pelos ataques do exército de Israel.


As autoridades da Faixa de Gaza afirmam que os militares israelenses ordenaram a evacuação, enquanto o Exército de Israel nega a acusação afirmando que atendeu a um pedido do diretor do hospital, para expandir e ajudar em evacuações voluntárias por meio de uma “rota segura” na qual médicos e profissionais de saúde poderiam ficar para apoiar pacientes fracos demais para serem removidos.

Trata-se do mesmo hospital que o Exército Israelense invadiu na quarta-feira (15), numa “operação precisa e direcionada contra o Hamas, baseada em inteligência e uma necessidade operacional”, alegando que o hospital seria utilizado pelo Hamas como uma base de operações.


Dois dia antes da entrada do exército no hospital, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a situação por lá estava se deteriorando rapidamente, que há relatos de até 200 corpos enterrados em uma vala comum. Sem equipamentos, dezenas de bebês prematuros e 45 pacientes renais não podem receber tratamento adequado.

O exército israelense também alegou que está revistando minuciosamente cada um dos prédios que compõem o complexo hospitalar, à procura de túneis subterrâneos que seriam usados pelos membros do Hamas – que classifica a busca como um pretexto para atacar o hospital. Nesse momento o Al-Shifa está há vários dias sem energia elétrica, o que levou dezenas de pacientes que dependiam de aparelhos à morte.

Fonte: Internacional

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Bolsonaro deve receber tratamento de chefe de Estado na posse de Milei

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Javier Milei e Bolsonaro se encontraram na última sexta-feira
Reprodução/redes sociais

Javier Milei e Bolsonaro se encontraram na última sexta-feira

Em Buenos Aires desde quinta-feira (7), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) receberá tratamento de chefe de Estado neste domingo (10) durante a cerimônia de posse de Javier Milei como presidente da Argentina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não comparecerá ao evento e será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Neste domingo, Bolsonaro deve receber tratamento de chefe de Estado após ter sido pessoalmente convidado por Milei para participar da cerimônia de posse. Segundo a equipe do argentino informou à Folha de S. Paulo, Bolsonaro estará nas cerimônias fechadas no Congresso Nacional e na Casa Rosada.

Bolsonaro já se encontrou com Milei na sexta-feira (8), em reunião que contou também com a presença da ex-candidata à presidência e futura ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), do ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, e do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto.

Depois do encontro, Bolsonaro disse à imprensa que a reunião com Milei foi uma “conversa entre amigos”, e que eles falaram sobre “muitas amenidades”. “A equipe dele [Milei] está sendo formada muito parecido como nós formamos a nossa no Brasil, e não dá nem para comparar com a equipe do turista que é o Lula”, disse Bolsonaro.

Além de se encontrar com Milei, Bolsonaro também se reuniu em Buenos Aires com o ex-presidente argentino Mauricio Macri e com o primeiro-ministro da Hungria, o ultradireitista Viktor Orbán. Nas redes sociais, Orbán chamou Bolsonaro de “bom amigo”.

Além de Bolsonaro

Uma espécie de caravana de cerca de 50 bolsonaristas (incluindo deputados, senadores e governadores) acompanha o ex-presidente na viagem, mas não deve ter espaço nas cerimônias oficiais já que, além de Bolsonaro, apenas seu filho Eduardo foi formalmente convidado para a posse de Milei.

Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e do Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), também devem estar em Buenos Aires neste domingo.

Fonte: Internacional

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Javier Milei assume hoje a presidência da Argentina; veja detalhes

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Javier Milei toma posse neste domingo
Reprodução/Instagram

Javier Milei toma posse neste domingo

Javier Milei assume neste domingo (10) a presidência da Argentina depois de conquistar o apoio de 55% dos eleitores no pleito disputado em novembro. A cerimônia de posse acontece em Buenos Aires a partir das 11h no horário local (o mesmo de Brasília).

A primeira parada de Milei é no Congresso, onde prestará juramento, será empossado e receberá a faixa e o bastão presidenciais do atual presidente, Alberto Fernández. A vice-presidente Cristina Kirchner entregará os atributos à futura vice-presidente, Victoria Villarruel.

O primeiro discurso de Milei como presidente não deve ser feito dentro do Congresso, mas sim do lado de fora, onde espera que seus apoiadores estejam. Nas redes sociais, o ultralibertário convocou a população a ir à sua posse levando bandeiras da Argentina.

Depois de discursar na porta do Congresso, Milei seguirá para a Casa Rosada, sede do Executivo, onde cumprimentará as delegações estrangeiras. Apesar de fazer o trajeto escoltado, Milei pretende descer na Praça de Maio e cruzá-la a pé, rumo à Casa Rosada.

No final da tarde, por volta das 17h, os ministros de Milei devem tomar posse, cerimônia que será seguida por um culto inter-religioso na Catedral Metropolitana de Buenos Aires. À noite, haverá uma apresentação no Teatro Colón.

Brasil na posse de Milei

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá a Buenos Aires para a posse de Milei, e será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Depois de Milei atacar diretamente o presidente durante sua campanha e diante da presença de bolsonaristas no evento, Lula optou por não comparecer à cerimônia.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontrou com Milei na Argentina na sexta-feira (8), marcará presença na posse. Além dele, uma espécie de comitiva bolsonarista deve comparecer à cerimônia, incluindo 30 deputados federais, quatro deputados estaduais e cinco senadores.

Na lista, aparecem nomes como os do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Apesar da lista contar com cerca de 50 nomes, apenas Bolsonaro e seu filho Eduardo foram formalmente convidados por Milei – os demais não devem ter espaço garantido na cerimônia.

Governo de Milei

Milei assume o governo com discurso radical ligado à extrema direita e pautas ultraliberais. Dentre suas principais defesas, estão a dolarização da economia e a privatização de empresas estatais.

De acordo com o jornal argentino Clarín, logo na segunda-feira (11) Milei deve lançar um pacote econômico que contará com as seguintes medidas:

  • Proibição ao Banco Central da Argentina de emitir moeda para financiar o Tesouro;
  • Retirada gradual dos subsídios às tarifas entre janeiro e abril;
  • Não haverá obras públicas, exceto aquelas com financiamento externo;
  • Aumento de imposto sobre importações;
  • Prorrogação do Orçamento de 2023 para congelar os gastos;
  • Liberação de preços de combustíveis e planos de saúde;
  • Suspensão de contribuições não reembolsáveis aos estados;
  • Congelamento de benefícios orçamentários para empresas privadas;
  • Os repasses para as universidades serão apenas pelos montantes e valores de 2023;
  • Salários públicos ajustados à nova pauta orçamentária congelada;
  • Transferência da dívida das Leliqs (títulos emitidos pelo BC argentino) para o Tesouro Nacional;
  • As empresas públicas se tornarão sociedades anônimas para facilitar sua venda;
  • Desvalorização do peso e fixação do dólar comercial em cerca de 600 pesos (somados impostos, valor ficaria entre 700 e 800 pesos).

Segundo o Clarín, as medidas não precisam do aval do Congresso. Na Câmara dos Deputados e no Senado, Milei deve enfrentar forte oposição , já que as duas Casas são compostas, em grande parte, por congressistas do Unión por la Patria, coalizão peronista do ministro da Economia e ex-candidato à presidência, Sergio Massa.

Embora o partido de Milei, La Libertad Avanza, tenha alcançado muitas cadeiras no Congresso, o número ainda está longe de representar a maior parte das casas legislativas. Na Câmara, o número de deputados saltou de três para 38, de um total de 257. No Senado, o número aumentou de zero para sete, de um total de 72.

Mesmo contabilizando os congressistas do Juntos por el Cambio, coligação da ex-candidata à presidência Patricia Bullrich, que apoiou Milei no segundo turno e assumirá como ministra da Segurança , o futuro presidente ainda não tem maioria no Senado e ultrapassa a metade na Câmara por apenas dois deputados. Coligações menores, como a Tercera Vía e a Izquierda, também se opõem a Milei.

Fonte: Internacional

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