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Hamas impede saída de estrangeiros de Gaza prevista para este sábado

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A guerra foi iniciada em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel por terra, água e ar promovendo matança e fazendo reféns.
Reprodução: Flipar

A guerra foi iniciada em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel por terra, água e ar promovendo matança e fazendo reféns.

Nenhum cidadão estrangeiro, com dupla cidadania, ou paciente ferido entrou no Egito pela Faixa de Gaza neste sábado (4), segundo fontes palestinas citadas pela BBC.

As mesmas fontes relatam que centenas de pessoas com passaportes estrangeiros se dirigiram à fronteira, mas hoje o posto de fronteira de Rafah não foi aberto.

Autoridades de fronteira no lado palestino acrescentaram que o movimento de pessoas com passaportes estrangeiros não será permitido até que haja um acordo sobre a segurança da transferência dos pacientes feridos.

Segundo uma autoridade americana relatou à CNN, o Hamas impedirá que cidadãos estrangeiros deixem Gaza até que Israel garanta que as ambulâncias da Faixa de Gaza possam chegar ao posto de Rafah na direção do Egito.

A decisão dos militantes ocorreu depois que Israel admitiu ter atingido uma ambulância fora do Hospital Al-Shifa na Cidade de Gaza, enfatizando que o Hamas transporta militantes e armas em veículos de socorro.

De acordo com uma fonte oficial do lado egípcio, mais de 700 cidadãos estrangeiros deveriam deixar Gaza através de Rafah hoje.

Italianos

Minerva, uma menina italiana de seis anos que celebrou seu aniversário ontem (3), junto com sua mãe palestina, Bayan Alnayyar, e o trabalhador humanitário Jacopo Intini, com sua esposa palestina Amal, chegaram na noite desta sexta-feira na Itália.

No aeroporto Fiumicino, em Roma, o pai recebeu a menina e a esposa com emoção. Minerva estava cansada, mas sorridente, segurando um boneco da Minnie e um balão com a mensagem “Feliz Aniversário”.

O grupo, que conseguiu deixar Gaza atravessando o posto de fronteira de Rafah, desembarcou por volta das 21h (horário local) em um voo da Ita Airways vindo do Cairo.

As famílias de Minerva e Intini se despediram com abraços, já que o casal seguirá para a região de Abruzzo.

“Chegamos, mas não posso dizer que estamos muito felizes.

Nossos pensamentos estão com as pessoas que ainda estão em Gaza, sob bombardeios, nossos amigos, colegas e parentes. Obviamente, não acredito que haja muito para comemorar. Estou feliz que a pequena Minerva e a mãe tenham conseguido chegar conosco”, disse Jacopo Intini, na chegada.

UE

A proposta de um corredor humanitário via mar, com base no Chipre, para transportar ajuda aos civis de Gaza por meio de navios, pode ser aprovada por Israel sob a condição de “poder verificar os contêineres”.

A informação foi dada neste sábado (4) por fontes europeias a um pequeno grupo de mídia, incluindo o pool de agências de notícias da European Newsroom, da qual a ANSA faz parte.

A proposta foi lançada na cúpula da União Europeia, nos dias 26 e 27 de outubro. A UE diz trabalhar intensamente com o Chipre para tentar estabelecer o corredor marítimo para a ajuda direcionada à Faixa de Gaza, sem mais passagens intermediárias pelo Egito.

Essas fontes também declararam que o voto sobre a resolução da Assembleia Geral da ONU para um cessar-fogo humanitário em Gaza reflete o “espelho do profundo passado que compartilhamos”, em referência às diferentes posições dos Estados membros da UE na votação.

“Vimos de posições muito diferentes em nossa história. Essa história está se repetindo. A própria Europa está em dificuldades”, acrescentam as fontes, expressando surpresa com a posição tanto da França, que votou a favor, quanto da Alemanha, que optou pela abstenção.

A Alemanha, segundo as fontes, “é conhecida por ser uma sólida aliada de Israel, e com boas razões”.

Olhando para o futuro, as fontes enfatizam a existência de “um consenso comum” sobre a necessidade de “pensar em como desenvolver uma solução de dois Estados, com todas as implicações e dificuldades”, uma perspectiva que, no entanto, é considerada “impensável com o Hamas ativo”.

Ataque a escola

Pelo menos 20 pessoas morreram no bombardeio de uma escola no norte de Gaza.

A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas.

Segundo o comunicado do Ministério da Saúde de Gaza, “20 pessoas morreram e dezenas de feridos foram levados ao Hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, depois que uma escola transformada em um campo improvisado para deslocados foi diretamente alvo na área de al-Saftawy, no norte de Gaza”.

O comunicado também mencionou que vários tiros de tanques atingiram a escola.

Fonte: Internacional

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Mundo

Novo grupo de repatriados de Gaza chegará ao Brasil nesta madrugada

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O segundo grupo de brasileiros repatriados da Faixa de Gaza chegará ao Brasil na madrugada desta segunda-feira (11). A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou do Cairo, capital do Egito, às 19h03 (hora local) e deve pousar às 3h20 na Base Aérea de Brasília.

O grupo é formado por 48 pessoas. Ontem (9), eles receberam autorização para cruzar a fronteira de Rafah em direção ao Egito, onde foram recepcionados por diplomatas brasileiros e embarcaram neste domingo (10) para o Brasil.

Segundo o Itamaraty, 24 pessoas que estavam na lista enviada pelo Brasil não tiveram autorização para cruzar a fronteira.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro, o governo brasileiro já retirou 1.524 brasileiros e palestino-brasileiros da Faixa de Gaza e de cidades israelenses. No total, a FAB já realizou 11 voos de repatriação por meio da Operação Voltando em Paz.

O primeiro grupo resgatado chegou ao país no dia 13 de novembro, também em um voo que saiu do Cairo em direção ao Brasil. Na ocasião, desembarcaram em Brasília 22 brasileiros e seus familiares palestinos.

Fonte: EBC Internacional

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Milei diz que ajuste fiscal é única alternativa para a economia

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O recém-empossado presidente da Argentina, Javier Milei, fez seu primeiro discurso na frente do Congresso Nacional, onde foi declarado presidente na manhã de hoje (10). Em suas primeiras palavras, ele destacou que hoje se inicia um novo momento em seu país.

“Hoje começa uma nova era na Argentina. Hoje damos por terminada uma longa e triste história de decadência e começamos o caminho de reconstrução do país”, disse ele.

“Os argentinos, de forma contundente, expressaram uma vontade de mudança que já não tem retorno. Hoje enterramos décadas de fracasso e disputas sem sentido. Hoje começa uma nova era na Argentina, uma era de paz e de prosperidade, de crescimento e de desenvolvimento, de liberdade e de progresso”, destacou.

Para uma multidão de pessoas, que vestiam principalmente a camisa da seleção argentina, Milei falou por cerca de 30 minutos e enfatizou que será preciso paciência da população, porque o ajuste fiscal a ser feito deverá ser difícil no início.

“Não há alternativa possível que não seja o ajuste. Logicamente isso vai impactar no nível de atividade, emprego, salários reais e na quantidade de pobres e indigentes. Haverá inflação, é certo. Mas não é algo diferente do que ocorreu nos últimos 12 anos”.

“Há mais de uma década vivemos com essa inflação. Esse será o último momento ruim para começar a reconstrução da Argentina”, disse ele. “Depois desse ajuste macro que vamos impulsionar, a situação começará a melhorar. Haverá luz no final do túnel”, enfatizou.

Esse ajuste na economia, declarou Milei, será feito essencialmente sobre o setor público: “a única possibilidade é o ajuste. Um ajuste organizado, que entrará com força sob o Estado e não no setor privado. Sabemos que será duro”, falou.

Segundo o novo presidente, a Argentina viveu, em seus últimos anos, uma grave crise e uma grande inflação. “Nenhum governo recebeu uma situação pior do que estamos recebendo.”

“Lamentavelmente tenho que dizer uma vez mais: não há dinheiro.”

Emergência

Ele também destacou que a crise argentina não se dá somente no setor econômico, mas atinge também as questões de saúde, de educação e de segurança. “Em todas as esferas, a situação da Argentina é de emergência”.

No entanto, disse ele, seu novo governo vencerá essas dificuldades. “Sabemos que, a curto prazo, a situação vai piorar. Mas depois veremos os frutos do nosso esforço, tendo criado as bases para um crescimento sólido e sustentável. Sabemos que nem tudo está perdido. Os desafios que temos são enormes. Mas temos capacidade para superá-los. Não será fácil, 100 anos de fracasso não se desfazem em um único dia. Mas começam em um dia e hoje é esse dia”.

Ao final de seu discurso, Milei declarou ainda que não vai perseguir opositores. “A todos os dirigentes políticos e sindicais, nós os receberemos com braços abertos”, disse.

Após discursar, Milei seguiu em carro aberto para a Casa Rosada, tendo sido saudado por diversos apoiadores que acenavam para ele nas ruas da capital argentina.

Na Casa Rosada, Milei deverá receber chefes de Estado, como o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, que esteve presente em seu discurso feito na frente do Congresso.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente na posse e enviou o chanceler Mauro Vieira para participar do evento.

Fonte: EBC Internacional

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