Mundo
Hezbollah tem exército e arsenal com mísseis com 500 kg de explosivos
Publicado
16 de novembro de 2023, 13:15

O grupo libânes Hezbollah, que enfrenta o Exército israelense desde o início do conflito entre o país e o Hamas, conta com um exército de combatentes e um grande arsenal de mísseis e armas, que foram pouco usados até agora contra Israel no conflito.
A organização é financiada, desde a última guerra contra Israel em 2006, pelo Irã e conseguiu desenvovler, ao longo dos anos, suas capacidades militares. Os combatentes do grupo têm experiência no conflito na Síria, em que apoiaram o governo Bashar Al Assad desde 2013
O Hezbolllah faz parte do “eixo de resistência”, que reúne formações aliadas ao Irã, que têm bombardeado as forças isralenses diariamente desde 7 de outubro, mas, pelo menos por enquanto, absteve-se de atacar diretamente o território israelense, como fez em 2006.
O líder da organização armada, Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo tinha começado a usar novas armas nos ataques contra Israel, citando mísseis que conseguem transportar cargas explosivas de até 500 kg.
Em 2021, o líder do Hezbollah tinha dito que a organização tinha 100 mil combatentes.
Entre o arsenal do Hezbollah estão:
- Mísseis de alta precisão
A organização contava com cerca de 15 mil foguetes em 2006, mas o número se multiplicou quase dez vezes nos últimos dois anos, apontam estimativas de especialistas. Em setembro de 2018, o líder do grupo anunciou contar com mísseis de alta precisão.
Em fevereiro de 2022, Nasrallah disse que conseguia transformar os milhares de foguetes da organização e que eles não têm sistema de orientação, em mísseis de precisão.
Mais tarde, em agosto, ele afirmou que com “alguns mísseis de alta precisão” o Hezbollah seria capaz de destruir “os aeroportos […], usinas elétricas, centros de comunicação e a usina [nuclear] de Dimona”, no sul de Israel.
- Mísseis guiados
Além dos de alta precisão, o grupo também tem mísseis guiados, que tem usado em ataques contra Israel desde o início do conflito, após o Hamas fazer um ataque surpresa contra o país, no início de outubro.
Em agosto deste ano, a organização disse que tinha uma arma antitanque com dois lançadores de mísseis antitanque russos Kornet, chamada “Thar Allah” (na tradução, “A Vingança de Alá”).
- Mísseis não guiados
Vários tipos de mísseis não guiados também fazem parte do arsenal do Hezbollah, incluindo lançadores de foguetes múltiplos BM-21 “Grad”.
No último sábado (11), o líder do grupo anunciou que seu partido estava usando “mísseis Burkan (Vulcão), capazes de transportar cargas explosivas 300 a 500 quilos”.
- Mísseis terra-mar
O grupo já usou mísseis antinavio durante a guerra de 2006, quando atacou um navio israelense perto de Beirute, o “INS Hanit”.
A organização chegou a divulgar vídeos mostrando seu arsenal de mísseis antinavio chineses C-802 e C-704 em 2019.
O grupo ainda teria mísseis mais avançados, que já ameaçou usar contra plataformas de gás e navios israelenses no Mediterrâneo.
O Hezbollah
O grupo, que é uma organização política e paramilitar, surgiu durante a Guerra Civil do Líbano, entre 1980 e 1990, e é aliado do Hamas.
Ele é visto, dentro do mundo islâmico, como um movimento de resistência legítimo, mas, dentro do mundo ocidental, é tido como uma organização terrorista por diversos países.
A formação ganhou notoriedade no mundo muçulmano xiita após ter levado Israel a desocupar o sul do Líbano, em maio de 2000.
Em 2019, a organização se constituiu em um dos principais movimentos de combate à presença israelense no Oriente Médio, utilizando ataques de guerrilha.
— Com informações de Agência Brasil e AFP
Fonte: Internacional


Mundo
Presidente da COP28 nega suposta negociação petrolífera dos EAU
Publicado
29 de novembro de 2023, 19:45

O presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) , que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), negou as acusações de estar buscando acordos petrolíferos durante o encontro desta quinta-feira (30).
Nesta semana, uma investigação conjunta entre a Center for Climate Reporting ( CCR) e a BBC veiculou supostos e-mails do Sultão al-Jaber , que é o presidente-executivo da empresa petrolífera nacional Adnoc e o enviado climático dos Emirados Árabes Unidos.
Segundo o presidente, “essas alegações são falsas, não são verdadeiras, são incorretas e não são precisas”. A fala foi dada em uma coletiva com repórteres, nesta quarta-feira (29), um dia antes dos encontros que ocorrerão devido a COP28 nas próximas duas semanas.
“É uma tentativa de minar o trabalho da presidência da COP28 . Deixe-me fazer uma pergunta: você acha que os Emirados Árabes Unidos ou eu precisaremos da COP ou da presidência da COP para estabelecer acordos comerciais ou relações comerciais?”, continua.
As informações vazadas mostram documentos informativos preparados pela equipe que coordena a COP28 antes das reuniões bilaterais com 27 líderes mundias. Esses preparativos são feitos como parte do processo diplomático com os governantes. Entretanto, no briefing, além dos assuntos relacionados às negociações climáticas, a equipe acrescentou nos “pontos de discussão” e “perguntas” sobre a Adnoc e a Masdar — empresa de energia sustentável, também presidida por Al Jaber.
A BBC informou que o briefing inclui nos pontos de discussão 15 países que a Adnoc pretende trabalhar na extração de petróleo e gás. Alguns exemplos são a China, Moçambique, Canadá e Austrália, dizendo que a empresa está “disposta a avaliar conjuntamente as oportunidades internacionais de GNL [gás natural liquefeito]”. Outro exemplo é a Colômbia, onde a Adnoc diz “estar pronta” para ajudar no desenvolvimento das reservas de petróleo e gás.
Na coletiva, al-Jaber pediu: “Por favor, pela primeira vez, respeite quem somos, respeite o que alcançamos ao longo dos anos e respeite o facto de termos sido claros, abertos, limpos, honestos e transparentes sobre como queremos conduzir este processo COP”.
Fonte: Internacional
Mundo
Hamas afirma que bombardeio de Israel matou bebê e familiares reféns
Publicado
29 de novembro de 2023, 17:45

As Forças de Defesa de Israel (FDI) se pronunciaram após a alegação feita pelo grupo extremista Hamas nesta quarta-feira (29), dizendo estar investigando se a afirmação é verdadeira. Segundo o grupo armado, um bombardeio realizado por Israel acarretou na morte do refém mais jovem israelense, Kfir Bibas, de 10 meses. Além do bebê, o seu irmão de quatro anos, Ariel, e sua mãe, Shiri, também teriam morrido durante o ataque.
A alegação feito pelo Hamas, entretanto, não possui quaisquer provas. No comunicado emitido pela FDI diz que estão “avaliando a precisão das informações”.
A FDI ainda informou que conversou com a família das supostas vítimas, e que estão com eles “neste momento difícil”.
Segundo o comunicado da FDI, “o Hamas é totalmente responsável pela segurança de todos os reféns na Faixa de Gaza. O Hamas deve ser responsabilizado. As ações do Hamas continuam a colocar em perigo os reféns , que incluem nove crianças. O Hamas deve libertar imediatamente os reféns”.
Ao Canal 12 de Israel, o primo de Shiri, Jimmy Miller, cedeu uma entrevista dizendo que a FDI informou a família sobre a alegação do Hamas. “O Hamas os sequestrou vivos, o Hamas é o responsável pela saúde deles e o Hamas precisa devolvê-los vivos”, disse o familiar.
“Não nos importamos se eles os transferiram para outra pessoa ou para outra entidade, eles são [exclusivamente] responsáveis por trazê-los de volta para nós vivos e bem”, continua Miller.
A família de Shiri confirmou que receberam “soube das últimas reivindicações do Hamas”, e que elas foram veiculadas em um comunicado do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.
“Estamos aguardando que a informação seja confirmada e, esperançosamente, refutada pelas autoridades militares. Agradecemos ao povo de Israel pelo seu caloroso apoio, mas solicitamos gentilmente privacidade durante este momento difícil”, afirmaram.
Shiri e os dois filhos estavam desaparecidos. Entretanto, no início da semana, o porta-voz principal das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, havia afirmado que acreditava que eles não estavam com o Hamas.
Após a alegação do Hamas, acredita-se que Shiri, o marido Yarden e os dois filhos foram sequestrados no kibutz Nir Oz, no dia 7 de outubro. Na ocasião, o Hamas assassinou cerca de um quarto dos moradores da comunidade, disparando contra as casa das pessoas.
Fonte: Internacional

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