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Agronegócio

INDEA passa a ter novo sistema e prevê liberar documentos com maior agilidade

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A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), implementou uma solução que reduz o tempo de disponibilidade dos documentos de arrecadação (DAR) recolhidos para o Sistema Integrado de Defesa Agropecuária do Estado (Sindesa), e, com isso, agiliza a emissão dos documentos do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).

A consulta e validação dos DAR recolhidos pelo contribuinte é necessária para que o Indea possa emitir as Guias de Trânsito Animal (GTA) e os Certificados de Identificação de Madeira, exigidos, respectivamente, para o transporte de animais e de produtos de origem florestal em Mato Grosso.

Houve melhoria na integração do novo Sindesa com o Sistema de Arrecadação do Estado, com uma nova solução de webservice de arrecadação para o Indea junto à Sefaz, para que a busca das informações sobre os DAR no banco de dados da secretaria fosse feita de forma mais ágil e completa.

O agente fiscal de defesa agropecuária e florestal do Indea, Jhonathan Ely Guedes, explica que, antes da melhoria, o fiscal do Indea fazia a consulta dos DAR e eram disponibilizadas para ele, de imediato, somente as informações relacionadas às receitas e subreceitas do Indea. No entanto, para que possam realizar a emissão da Guia de Trânsito Animal e Certificado de Identificação de Madeira, são necessárias também as informações do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), cuja receita é arrecadada diretamente pela Sefaz. Sendo assim, havia uma demora de ao menos 24 horas para a emissão dos documentos do Indea.

“O Fethab é uma receita de outro órgão, que precisava passar pelo Fiplan para depois ser validado pelo Sindesa. Isso demorava cerca de 24 horas. Já com o novo webservice, o Sindesa consegue, a cada 15 minutos, buscar no banco de dados da Sefaz todos os DAR quitados. Isso reduz o tempo de validação dos documentos de arrecadação para até 2 horas após o contribuinte realizar o pagamento das guias”, disse Guedes.

A melhoria no webservice também proporcionou mais clareza às informações disponibilizadas pelo Sindesa referente a receitas e controle dos documentos de arrecadação, além da centralização dos dados gerados e mantidos pelo órgão.  “A MTI, através de suas equipes da sede e da Sefaz, otimizou os dados que são retornados das guias, possibilitando melhor controle dos DAR utilizados e a resolução de erros por utilização indevida de DAR ou emissão de forma errônea por parte do contribuinte. Isso reduziu o tempo de resposta para correção e melhoria na prestação do nosso serviço”, completou. A informação é da assessoria.

Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

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Agronegócio

Emissão de certificados atrasa e causa prejuízo de R$ 6 bi no Porto de Santos

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O porto de Santos, o maior do Brasil, enfrenta longos atrasos na emissão de certificados fitossanitários para o embarque de grãos e no envio de cargas de açúcar, resultando em mais de 100 embarcações aguardando no porto com suas mercadorias.

Segundo cálculos da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais do Brasil (Anec), esse impasse está custando aos exportadores de grãos cerca de R$ 5,89 bilhões em prejuízos.

O procedimento de emissão dos certificados, que costumava ser concluído em 48 horas, agora leva cerca de dez dias devido à escassez de fiscais agropecuários encarregados da liberação dos documentos.

Essa situação alarmante foi destacada pela associação. “O problema é grave. Estamos enfrentando uma sobrecarga significativa no número de fiscais do Ministério da Agricultura. Isso gera preocupação entre nossos associados, já que o pagamento pelo produto exportado só ocorre após a liberação do certificado”, afirmou um representante da Anec.

Para estimar o montante de cerca de R$ 5,89 bilhões, a Anec considerou um volume de exportação de soja projetado para este ano, totalizando 100 milhões de toneladas.

Ao dividir esse volume pela quantidade de soja que um navio pode transportar (65 mil toneladas) e, em seguida, dividir pelo total de dias em um ano (365), chega-se a uma média de quatro navios por dia. Essa análise revela o impacto significativo desse atraso nos processos de exportação de grãos, afetando diretamente a economia do país.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Recorde: abate de bovinos sobe 12,2% no ano, diz IBGE

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  mostram que, no terceiro trimestre de 2023, houve um aumento no abate de bovinos em 12,2%, de suínos em 0,5% e de frangos em 3,2% em comparação com o mesmo período de 2022. Quando comparado ao segundo trimestre de 2023, o abate de bovinos aumentou em 5,5%, o de suínos em 2,9% e o de frangos em 1,4%.

Para bovinos e suínos, foi alcançado um novo recorde na série histórica, iniciada em 1997. Ao todo, foram abatidas 14,62 milhões de cabeças de suínos e 8,93 milhões de cabeças de bovinos.

A aquisição de leite foi de 6,23 bilhões de litros, representando um aumento de 1,3% em relação ao terceiro trimestre de 2022 e de 8,6% em relação ao trimestre anterior.

Em relação à aquisição de peças de couro pelos curtumes, houve um aumento de 9,2% em relação ao terceiro trimestre de 2022 e um acréscimo de 4,6% em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,84 milhões de peças inteiras de couro cru.

A produção de ovos de galinhas atingiu 1,06 bilhão de dúzias no terceiro trimestre, registrando um recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. Esse aumento foi de 2,3% em relação ao mesmo período de 2022 e de 1,0% em relação ao trimestre anterior.

Em resumo, os dados revelam um aumento consistente na produção e abate de animais, bem como na produção de leite, couro e ovos de galinha durante o terceiro trimestre de 2023 em comparação com anos anteriores e trimestres anteriores, indicando um cenário de crescimento nesses setores.

Fonte: Pensar Agro

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