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Agronegócio

JEO deve deliberar hoje pedido de R$ 500 milhões para o fundo do seguro rural

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A Junta de Execução Orçamentária (JEO) que cuida da gestão orçamentária do Governo deve deliberar nesta terça-feira (21.11) sobre duas solicitações de créditos adicionais propostas pelo Ministério da Agricultura.

A primeira reivindica um reforço de R$ 500 milhões para o fundo do seguro rural, que se encontra sem recursos desde setembro. A segunda busca a liberação de um aporte extra de R$ 45 milhões para assegurar a continuidade dos trabalhos de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) até o término do ano corrente, sem interrupções.

Apesar de não constar na pauta oficial do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para a data em questão, representantes do Ministério da Agricultura confirmam a realização da reunião.

Os pedidos de verbas adicionais, caso sejam concedidos, terão como fonte de recursos as dotações de outros ministérios. O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, salientou perante a Comissão a situação de aperto financeiro do seu ministério, que se vê sem margem para cortar outros gastos a fim de cobrir as demandas urgentes do seguro rural e da Embrapa.

Em um documento remetido no dia 9 de novembro à Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, Fávaro apelou para que esforços fossem feitos no sentido de acolher as necessidades do setor agrícola. Tal pedido já enfrentou recusas em ocasiões anteriores, inclusive na última reunião ordinária.

No que se refere ao seguro rural, Fávaro enfatizou a importância da rápida liberação dos R$ 500 milhões adicionais para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), ressaltando que o montante precisa estar disponível até o início de dezembro. Isso permitiria a concessão de subsídios para novos contratos de seguro no setor agrícola a tempo.

O orçamento inicial do PSR, de R$ 1,06 bilhão, sofreu reduções para R$ 933 milhões e foi inteiramente consumido, deixando os produtores rurais sem apoio para novas apólices desde setembro.

O ministro da Agricultura defende o PSR como um instrumento crucial para a mitigação de riscos e segurança de renda dos agricultores, possibilitando a recuperação econômica após sinistros e incentivando o financiamento agrícola por meio da distribuição eficaz dos riscos entre diferentes atores econômicos.

Além disso, Fávaro argumenta a necessidade dos R$ 45 milhões suplementares para a Embrapa, a fim de dar continuidade aos seus compromissos com a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e o fortalecimento institucional até o fim do ano fiscal, destacando que qualquer interrupção dos projetos em andamento poderia acarretar prejuízos significativos.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produtos típicos de Minas Gerais agora estão disponíveis para compra online

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Imagine saborear um café fresco coado, saborear queijo curado disposto à mesa, ou ainda, se deliciar com uma variedade de broa de fubá e pão de queijo recém-saídos do forno. Esses são apenas alguns dos prazeres gastronômicos proporcionados pela culinária de Minas Gerais, um verdadeiro patrimônio cultural muito apreciado em todo o Brasil.

E agora, a distância não é mais um obstáculo para os amantes dessa rica culinária.

Consumidores de todo o país agora têm acesso direto aos produtos de agricultores familiares mineiros por meio de um novo site lançado pela Emater-MG.

A plataforma, batizada de “É do Campo”, reúne uma gama diversificada de produtos típicos do estado, incluindo queijos, doces, café e cachaça.

Nesta primeira etapa, o site apresenta a produção de 40 agricultores de Minas Gerais, porém, nas próximas semanas, está prevista a inclusão de mais 60 agricultores, ampliando ainda mais a variedade de produtos disponíveis.

O diferencial do É do Campo está na venda direta, sem a interferência de atravessadores, o que assegura a qualidade e a procedência da produção. Além disso, novos itens serão incorporados à plataforma semanalmente.

Os agricultores que fazem parte do programa também recebem suporte técnico da Emater-MG para aprimorar a qualidade de seus produtos e aumentar a produtividade.

Meire Ribeiro, produtora rural de Sabará, município da região metropolitana de Belo Horizonte, está entusiasmada com a criação do É do Campo. Ela comercializa pela plataforma uma linha de produtos à base de jabuticaba, como molhos, doces em lata e geleias da marca Sabarabuçu.

“É muito gratificante ter essa oportunidade de exibir nossos produtos para um público maior na internet, com o respaldo da Emater. É incrível ter essa validação de que o seu produto é bom e de qualidade para oferecer ao público. É uma oportunidade maravilhosa”, comemora.

Thiara Viggiano, coordenadora técnica estadual da Emater-MG, destaca que a comercialização online é uma chance para os agricultores familiares ampliarem seus mercados e melhorarem sua renda.

“A Emater-MG está sempre buscando novas tecnologias para apoiar a agricultura familiar. O É do Campo é uma importante ferramenta para que os agricultores mineiros possam vender seus produtos para todo o Brasil”, ressalta Viggiano.

De acordo com a Emater-MG, novos produtos serão adicionados ao site semanalmente, assim que os agricultores tiverem seus cadastros aprovados.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Chuvas invertem e agora chove muito onde antes enfrentava seca

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As lavouras de soja no Sul do Brasil continuam enfrentando problemas com as intempéries climáticas. Regiões que enfrentavam seca agora estão enfrentando um período de chuvas, exceto na região centro-sul do Rio Grande do Sul, onde choveu demais e agora permanece mais seco.

Esta situação também se estende pelo Centro-Oeste, Sudeste e regiões Norte, beneficiando as áreas agrícolas com a umidade necessária para o cultivo. Entretanto, o norte de Minas Gerais e vastas áreas do Matopiba — que inclui partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — enfrentam escassez de chuvas, o que pode afetar a umidade do solo nessas regiões.

No Centro-Oeste, que se destaca como a principal área de produção de soja do país, espera-se que as chuvas aliviem a seca do solo. Nas próximas duas semanas, até o dia 23 de dezembro, a previsão é de que as precipitações acumulem mais de 150 mm nos estados da região, trazendo alívio aos produtores. O Sudeste do Brasil deve acompanhar esse padrão pluviométrico.

No estado do Maranhão, destacando o município de Balsas — um dos mais relevantes para a produção do grão —, as chuvas prometem ser ainda mais generosas, podendo chegar a 340 mm até o término do ano. A intensidade da chuva deve se acentuar entre os dias 28 e 31 de dezembro, período em que se espera um alívio significativo para as condições de seca que vinham preocupando os agricultores da região.

Fonte: Pensar Agro

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