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Madonna critica artigo da The New York Times Magazine

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DO POPLINE

Preparando o lançamento de seu novo álbum, o “Madame X”, Madonna apareceu na capa da mais recente edição da revista The New York Magazine, com direito a um ensaio fotográfico belíssimo, celebrando o passado e o presente da cantora.

Mas sobre o artigo publicado com as fotos, Madonna não se viu muito contente. E claro, ela externou seu desapontamento em suas redes sociais.

Para Madonna, o artigo foi extremamente superficial e fútil, mesmo com a jornalista passando várias semanas ao lado da cantora, além de se apegar a assuntos que nunca seriam considerados se ela fosse um homem, criticando a misoginia presente no artigo.

Confira a tradução completa da publicação de Madonna:

Madame X na capa da NYT Magazine fotografada pelo meu querido amigo JR… Também compartilhando minha foto favorita que não entrou na publicação, junto com uma conversa pré-sessão de fotos e uma taça de vinho comemorativa depois de muitas horas de trabalho!

Dizer que eu estava desapontada com o artigo seria um eufemismo. Parece que você não pode consertar a sociedade e sua necessidade interminável de diminuir, depreciar ou denegrir que é o que eles sabem que são bons. Especialmente mulheres independentes.

A jornalista que escreveu esse artigo passou dias e horas e meses comigo e foi convidada para dentro de um mundo que muitas pessoas não podem ver, mas escolheu focar em assuntos triviais e superficiais como a etnia de minha estante ou o tecido de minhas cortinas e com comentários sem fim sobre minha idade, algo que nunca seria mencionado se eu fosse um HOMEM!

As mulheres têm muita dificuldade em serem as campeãs para outras mulheres mesmo elas posando como feministas intelectuais.

Me arrependo de ter passado 5 minutos com ela. Me fez sentir estuprada. E sim, eu posso usar essa analogia já que fui estuprada com 19 anos. Essa é uma prova cabal de que o New York Times é um dos pais fundadores do patriarcado. E eu digo — MORTE AO PATRIARCADO enraizado profundamente dentro do tecido da sociedade. Eu nunca irei parar de lutar contra ele.

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Bolsonaro apresenta piora clínica e aumento da pressão, diz boletim

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Ex-presidente está na UTI, sem previsão de alta

Médicos afirmam que Bolsonaro teve também uma piora nos “exames laboratoriais hepáticos”.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou piora clínica e aumento da pressão arterial, segundo boletim médico divulgado hoje.

O que aconteceu
Médicos afirmam que Bolsonaro teve também uma piora nos “exames laboratoriais hepáticos”. O documento informou que novos exames de imagem serão feitos nesta quinta-feira.

Ex-presidente está na UTI, sem previsão de alta, e tem recomendação para não receber visitas. “Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa”, diz o boletim.

Piora ocorre após entrevista, live e intimação do STF. Na segunda-feira, o ex-presidente concedeu uma entrevista de cerca de 40 minutos ao SBT direto do quarto da UTI do hospital. No dia seguinte, Bolsonaro participou de live para fazer propaganda de um capacete de moto com seus filhos Flávio (PL-RJ), Carlos (PL-RJ) e Eduardo (PL-SP) por cerca de 40 minutos. Na quarta, por volta das 10h30, um oficial de Justiça chegou ao hospital para intimar o ex-presidente.

STF informou que aguardou uma data para intimar Bolsonaro devido à internação. Em nota, a corte disse que todos os réus foram intimados entre os dias 11 e 15 de abril. “A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem [terça-feira] demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje”, diz o comunicado.

Bolsonaro publicou vídeo mostrando o momento em que recebeu a intimação. “Você veio aqui com uma missão”, diz, exaltado, à oficial de Justiça. Na gravação, o ex-presidente afirma que Alexandre de Moraes tem questões pessoais contra ele e convida o ministro do STF para um debate em TV aberta. Entidades que representam os oficiais de Justiça criticaram Bolsonaro pelo vídeo e classificaram como “sensacionalista”.

Durante a live, o ex-presidente disse que deveria receber alta na segunda-feira. “Talvez daqui a dois dias eu fique livre da sonda nasogástrica, daí já começam a melhorar mais as coisas por aqui. Acredito que na segunda-feira esteja de alta”, afirmou. Na entrevista para TV, Bolsonaro disse que ela ocorreu para não deixar “criar corpo certas narrativas” e criticou a ação sobre a trama golpista.

Internado há mais de uma semana, ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas no último dia 13. O procedimento cirúrgico ocorreu para desfazer uma obstrução intestinal e também reconstruir a parede intestinal. Esta foi a sexta cirurgia de Bolsonaro desde que levou uma facada no abdome, nas eleições de 2018. Segundo boletim médico divulgado após o procedimento, a obstrução foi causada por uma dobra do intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal.

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Quem são os favoritos para suceder o papa Francisco?

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Papa Francisco morre aos 88 anos

Especialistas acreditam que Francisco não deixa herdeiro natural, mas norteia perfil do que seria necessário para futuro na Igreja Católica

 

Nos corredores do Vaticano, há um ditado que costuma ser lembrado em época de sucessão no comando da Igreja: “quem entra no conclave como papa sai como cardeal”. Isto porque, no complexo tabuleiro político do sistema colegiado que escolhe um novo sumo pontífice, é comum que favoritos não sejam os escolhidos.

Aconteceu com o papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira, 21. Dias antes do conclave, em 2013, pouquíssimos apostavam no argentino Jorge Bergoglio. Na recém-lançada autobiografia Esperança, o próprio papa pontuou que os “candidatos fortes” naquele ano eram o brasileiro Odilo Scherer, o italiano Angelo Scola, o norte-americano Sean O’Malley e o canadense Marc Ouellet.

Na história recente da Igreja, o polonês Karol Wojtyla também era visto como azarão — e tornou-se o João Paulo 2.º de longo e marcante pontificado. O alemão Joseph Ratzinger, por sua vez, quando foi eleito papa Bento 16, era tido como o sucessor natural, “preparado” por João Paulo 2.º, nome forte de seu papado.

Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que Francisco não preparou um herdeiro. Mas, sim, definiu o perfil de um potencial herdeiro. “Ele não construiu um sucessor natural. Nas conversas com as pessoas, ninguém sabe quem é o nome que, caso Francisco pudesse votar, ele votaria. Ninguém sabe porque não tem mesmo”, avalia o vaticanista Filipe Domingues, professor na Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, e diretor do Lay Centre, também de Roma.

Isso acontece em partes porque Francisco tornou o colégio cardinalício, tradicionalmente eurocêntrico, uma instituição global, com representantes de todas as chamadas periferias do planeta. “Muitos cardeais nem se conhecem. E não têm suas opiniões conhecidas também”, diz Domingues.

Ao longo de seu pontificado Francisco realizou dez consistórios — quando novos cardeais são nomeados. É um recorde, superando os nove de João Paulo 2. Atualmente são 253 purpurados, sendo 140 eleitores — com menos de 80 anos.

O peso político impresso por Francisco é evidente, já que, desse total, 149 cardeais foram indicados por ele. Dentre os eleitores, 110 receberam o barrete das mãos do argentino, 24 de Bento 16 e apenas seis são remanescentes do período de João Paulo 2.º.

“Não arrisco nomes (para o sucessor), mas posso falar de um perfil”, diz o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, ex-coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e editor do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo. “Terá de ser um progressista moderado, capaz de consolidar as iniciativas de Francisco, mas sem levar a uma ruptura com os atuais descontentes, se tornará uma forte oposição ao hiperindividualismo nacionalista, que tem em (Donald) Trump (presidente dos Estados Unidos) sua figura mais destacada, e um defensor da solidariedade internacional.”

Para Ribeiro Neto, “o próprio choque entre a doutrina católica e a conjuntura internacional o levará a ocupar essa posição”.

Professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o teólogo e historiador Gerson Leite de Moraes também faz a leitura conjuntural. Em tempos de ascensão da extrema-direita, euroceticismo e enfraquecimento do continente europeu diante de governos como o de Trump e o russo Vladimir Putin, ele vê como altas as chances de que um cardeal do velho continente volte a comandar a Igreja.

“Se formos levar em consideração a política internacional do momento, com um certo desprestígio da Europa, talvez a Igreja pense que a sucessão seja o momento de voltar a ter um papa europeu, para que o continente se fortaleça”, comenta ele. “Para se posicionar no xadrez internacional.”

A seguir, os principais nomes atualmente comentados entre cardeais, jornalistas que acompanham o Vaticano, observadores e lideranças ligadas à Igreja:

– Cristóbal López Romero, 72 anos: Espanhol naturalizado paraguaio, atualmente é arcebispo no Marrocos. Tem uma trajetória marcada pelo diálogo interreligioso.

– Luis Antonio Tagle, 67 anos: cardeal feito ainda por Bento 16, o filipino é o pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização. “Pelo seu jeito pastoral, é uma cópia asiática de Francisco”, avalia o professor Moraes.

 Jean Claude Hollerich, 66 anos: primeiro luxemburguês a se tornar cardeal, ele preside a Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia. “Tem força política europeia, que pode ser importante na atual conjuntura”, diz Moraes.

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