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Política Nacional

Maia articula acordo para votar parecer da Previdência em comissão no próximo dia 25

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G1 - Por Fernanda Calgaro

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (12) que articula a construção de um acordo com os líderes partidários para votar a reforma da Previdência na comissão especial no dia 25 de junho.

A previsão é que o parecer sobre a proposta seja apresentado pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), na quinta-feira (13). Em seguida, deverá ser concedido pedido de vista (mais prazo para análise), adiando o início dos debates para a próxima semana.

“Depois da apresentação do relatório, o debate vai começar na outra semana. Na minha opinião deve ser, claro que o presidente da comissão tem a liberdade para fazer, mas o que a gente está construindo com os líderes é um debate na semana do feriado, continuar o debate na segunda-feira, 24, e votar no dia 25 na comissão”, afirmou Maia após deixar a reunião de líderes para definir a pauta do plenário.

Prioridade do governo Jair Bolsonaro para recuperar as contas públicas, a reforma da Previdência mexe nas regras de aposentadoria de todo o funcionalismo público e de trabalhadores da iniciativa privada.

O presidente da Câmara disse, porém, ainda não haver acordo para incluir na reforma mudanças nas aposentadorias de servidores estaduais e municipais. Segundo ele, o texto do relator, a princípio, não tratará desse tema, mas que pode ser incluído depois via emenda.

“Num primeiro momento, ainda não há um acordo firmado, então o texto que virá amanhã, a princípio, é um texto sem os governadores, mas, na hora da votação, apresenta uma emenda reincluindo os governadores se for construído, até a votação no plenário, esse acordo”, afirmou Maia.

Ele declarou também não haver votos para aprovar o sistema de capitalização proposto pela equipe econômica.

A capitalização é uma espécie de poupança que o trabalhador faz para garantir a aposentadoria no futuro, na qual o dinheiro é investido individualmente, ou seja, não ‘se mistura’ com o dos demais trabalhadores. O modelo atual é o de repartição, no qual quem contribui paga os benefícios de quem já está aposentado.

“A princípio, não tem votos para aprovar a capitalização”, disse Maia, acrescentando que tentará construir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, uma solução para o tema – ambos têm uma reunião nesta quarta.

“Nós vamos construir uma solução para a capitalização, com o ministro Paulo Guedes hoje. Entendemos que esse tema não pode ser excluído dos debates no congresso nacional. vamos ver a melhor forma”, ressaltou.

Mais cedo, o presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), já havia dito que pretende iniciar os debates na semana que vem. Como a semana de trabalho deverá ser mais curta em razão do feriado de Corpus Christi no dia 20, ele poderá dar continuidade às discussões na semana seguinte. Encerrada essa fase de debates, não descartou já votar o texto.

A polêmica é que na semana depois do feriado é o período de festas juninas no Nordeste e, tradicionalmente, o Legislativo fica esvaziado nesses dias, sem atividades legislativas.

Sem obstrução

Ramos se encontrou a portas fechadas com os representantes dos partidos para definir os procedimentos das próximas reuniões do colegiado.

Em um acordo fechado entre as legendas, ficou combinado que não haverá obstrução por parte da oposição na fase de leitura e discussão do parecer.

Em contrapartida, todos os parlamentares inscritos para debater a matéria terão direito à palavra sem que o governo, que tem pressa em aprovar a matéria, apresente requerimento para encerrar a fase de discussões. A inscrição será aberta nesta quinta a partir das 9h.

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Política Nacional

Mais de 63% dos leitores acreditam que Lula deve se afastar após cirurgia cerebral

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Luiz passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça.

O presidente sofreu um acidente doméstico há poucos dias, o que culminou em um hematoma em sua cabeça.

A última enquete realizada pelo  mostrou que mais de 63% dos leitores acreditam que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve se afastar do cargo em decorrência da cirurgia cerebral a qual foi submetido na terça-feira (10), em São Paulo. Outros 37% acham que ele vai se recuperar e retomar o mandato.

O petista, que tem 79 anos, passou pelo procedimento de emergência para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.

O levantamento foi realizado pelo no site do  e no Instagram. No site, 55% votaram que Lula deve se afastar, permitindo assim que o vice-presidente da República Geraldo Alckmin assuma o comando do país. e 45% que ele vai voltar ao cargo. Já no Instagram, 71% apostam no afastamento e apenas 29% no retorno do petista à presidência.

 

Boletim médico

Nesta quarta-feira (11), o Hospital Sírio Libanês emitiu um boletim médico afirmando que o procedimento realizado em Lula foi um sucesso e que ele se recupera bem.

De acordo com a equipe médica, a previsão é a de que o presidente retorne a Brasília no começo da próxima semana.

“Está lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem. O presidente permanece ainda com dreno enquanto aguarda novos exames de rotina”, diz trecho de nota.

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Política Nacional

Leitores: Isenção do imposto de quem ganha até R$ 5 mil é medida eleitoreira e populista de Lula

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Outra parcela dos leitores, representada por 30,4%, disse acreditar que a medida é “ótima e vai sobrar mais no bolso do trabalhador”.

Somatória das enquetes feitas no site e no Instagram do RepórterMT apontam que 38,9% dos leitores acreditam que a proposta seja eleitoreira e populista.

 

O pacote de ajustes fiscais nas contas públicas anunciadas pelo governo Lula (PT) não foi bem visto pela maioria dos leitores do . Conforme constatado pela última enquete feita pelo site, a medida tem sido vista como eleitoreira e populista.

Entre as mudanças propostas pelo pacote apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, no dia 27 de novembro, está a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. A medida é vista por 38,9% dos leitores do RepórterMT como eleitoreira e populista.

A somatória das enquetes feitas na página do site e no Instagram aponta que uma outra parcela significativa dos leitores, representada por 30,4%, acredita que a medida é “ótima e vai sobrar mais no bolso do trabalhador”.

Logo atrás das duas opções, aproximadamente 23,1% dos leitores julgam que a medida foi feita para “lascar” ainda mais o pobre. E, por fim, 7,5% apostam que a proposta é certa, mas foi apresentada do jeito errado.

Vale ressaltar que as enquetes do  não têm caráter científico e são fruto da curiosidade jornalística.

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