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Mais 599 estrangeiros são autorizados a deixar Faixa de Gaza

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Mais 599 estrangeiros foram autorizados a deixar a Faixa de Gaza, no Oriente Médio, e ingressar no Egito, por terra, neste sábado (4). O grupo é formado por 386 cidadãos que possuem passaportes emitidos pelo governo dos Estados Unidos; 112 pelo Reino Unido; 51 pela França e 50 pela Alemanha.

Este é o quarto grupo de estrangeiros ou residentes com dupla nacionalidade que as autoridades egípcias e israelenses, com a anuência do governo norte-americano, autorizam a ingressar em território egípcio, escapando à guerra entre Israel e o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza – estreito pedaço de terra de cerca de 41quilômetros de comprimento por 10 quilômetros de largura, banhada pelo Mar Mediterrâneo, e onde vivem cerca de 2,2 milhões de palestinos.

Desde a última quarta-feira (1º), quando cerca de 580 pessoas – entre elas, 81 feridos – foram autorizadas a atravessar a passagem de Rafah, cerca de 2.327 homens, mulheres, crianças e idosos de diferentes nacionalidades puderam ingressar em território egípcio. Entre eles, nenhum é brasileiro.

Trinta e quatro brasileiros que pediram auxílio ao governo brasileiro estão abrigados nas cidades de Khan Younes e Rafah, na Faixa de Gaza, próximas à fronteira. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o esquema de repatriação do grupo prevê auxílio desde a saída da Faixa de Gaza – com equipes e ônibus de prontidão, medicamentos e alimentação – até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) os aguarda.

Na quinta-feira (2), após a segunda lista ser divulgada sem contemplar nenhum brasileiro, a assessoria do Itamaraty reafirmou a jornalistas não haver como prever em quanto tempo os 34 brasileiros serão autorizados a deixar Gaza, já que os critérios de seleção são aplicados pelas autoridades locais. O governo brasileiro, contudo, segue contatando lideranças regionais a fim de tentar agilizar a repatriação dos brasileiros e de seus parentes de outras nacionalidades.

Apesar disso, nesta sexta-feira (3), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que os 34 brasileiros devem ser autorizados a cruzar a fronteira até a próxima quarta-feira (8).

“Tive uma conversa telefônica – foi a quarta que tive com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen – e ele me deu garantias de que até quarta-feira todos os brasileiros que estão em Gaza poderão sair pela passagem de Rafah”, disse Vieira, acrescentando não estar descartada a possibilidade da liberação ocorrer antes.

Fonte: EBC Internacional

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Presidentes da Venezuela e Guiana devem se reunir quinta-feira (14)

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Os presidentes da Guiana, Irfaan Ali e da Venezuela, Nicolás Maduro, devem se reunir na próxima quinta-feira (14) para falar sobre a disputa por Essequibo. O encontro está marcado para acontecer em São Vicente e Granadinas, país do Caribe, segundo informou o governo local.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado para o encontro para atuar como observador, segundo o governo guianês.

O primeiro-ministro do país caribenho, Ralph Gonsalves, também tem atuado como intermediador no conflito e hoje falou ao telefone com Maduro e Ali.

Irfaan Ali confirmou que irá à reunião. O governo venezuelano ainda não havia se manifestado sobre a reunião mas, nesta manhã, Maduro disse ter debatido a realização de “uma reunião de alto nível nos próximos dias”.

Até o momento o governo brasileiro cogita a participação de Celso Amorim, o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, para representar Lula no encontro, mas isso ainda não está confirmado.


Mudança de postura

A notícia da reunião chega no mesmo dia em que os dois líderes suavizaram o tom desde o referendo sobre a anexação de Essequibo realizado no domingo (3).

Nicolás Maduro disse ser necessário “sentar e conversar” com a Guiana e com a ExxonMobil – petroleira que tem campos na região . Horas depois, o presidente da Guiana disse que não se opõe a dialogar.

As declarações aconteceram após Maduro falar por telefone com Lula. Na ligação, Lula pediu o diálogo entre os dois países sul-americanos e se disse preocupado, em uma intermediação que vinha sendo esperada ao longo da semana.

A sinalização de diálogo de ambas as partes contrasta também com a postura de Maduro do dia anterior. Na sexta-feira (9), no passo mais concreto desde a aprovação do referendo pela anexação de Essequibo, ele assinou seis decretos para incorporar o território guianês e transformá-lo em um estado venezuelano.

Fonte: Internacional

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Presidente da Guiana diz em rede social que não é contra conversas

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O presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou, neste sábado (9), que não se opõe a conversas ou reuniões sobre a tensão na disputa da região de Essequibo. O texto foi postado na plataforma X (antigo Twitter), mesma rede utilizada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que admitiu possibilidade de diálogo com as autoridades do país vizinho. 

“Estamos comprometidos com a paz na região. A #CIJ (Corte Internacional de Justiça) determinará, finalmente, a polêmica na fronteira Guiana/Venezuela. Somos intransigentes nesse aspecto e no respeito pelo direito internacional. Deixamos claro que não temos oposição a conversas e reuniões como pessoas responsáveis ​​e como país”, escreveu Ali. Fonte: EBC Internacional

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