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Mato Grosso

Mato Grosso é escolhido para sediar evento nacional sobre doença falciforme

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Mato Grosso foi escolhido para sediar, em 2025, pela primeira vez o Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme. O evento ocorre a cada dois anos e a última edição foi realizada neste mês, em Minas Gerais.

A proposta é estruturar a política de cuidado integral aos pacientes com a enfermidade, com palestras de especialistas renomados e a participação de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e representantes das associações de pessoas com a doença.

A escolha por Mato Grosso partiu da Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados e a Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal). O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, considera como uma oportunidade de colocar em evidência os serviços de sangue do estado.

“Temos trabalhado diuturnamente para ofertarmos um serviço de qualidade e eficiente aos pacientes que tratam no MT Hemocentro. Esta será uma oportunidade única para fortalecermos ainda mais a política do cuidado integral no estado e de mostrar os serviços de sangue que disponibilizamos na rede pública de saúde”, disse o gestor.

Para o secretário adjunto de Unidades Especializadas da SES, Luiz Antônio Ferreira, os pacientes e a comunidade médica serão os principais beneficiados com o evento. “Eles vão ter a oportunidade de ouvir os especialistas renomados na área. Esse será um espaço para debater as inovações médicas e ouvir as dificuldades que os pacientes enfrentam no dia a dia com a doença. Estamos nos organizando para que a troca seja proveitosa e gere bons frutos”, pontuou Luiz Antônio.

O MT Hemocentro é responsável pela Política Estadual do Sangue em Mato Grosso. A unidade de saúde atua com a hemoterapia – que é o emprego terapêutico do sangue – e hematologia não oncológica, especialidade médica que estuda e trata doenças do sangue, como a falciforme.

“Tratamos um total de 681 pacientes e estamos realizando busca ativa para localizar pacientes que deixaram de fazer o acompanhamento na unidade ou que não tiveram o diagnóstico precoce através do Teste do Pezinho. Esta é uma doença crônica, que exige cuidado integral, incluindo atenção intersetorial, multiprofissional, participação da família e da comunidade. Nossos pacientes contam com apoio irrestrito e estrutura de referência no SUS no Estado”, afirmou a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela.

A doença

A Doença Falciforme é uma das doenças hereditárias mais comuns no mundo, com incidência elevada no Brasil. Em pessoas com a doença, as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), que em condições adequadas são redondas, assumem a forma de “meia lua” ou “foice”, daí o nome “doença falciforme”.

Essa mudança de formato ocorre em situações de esforço físico, estresse, frio, traumas, desidratação, infecções, entre outros. Nesse formato, os glóbulos vermelhos não oxigenam o organismo de maneira satisfatória, porque têm dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação em quase todo o corpo.

O diagnóstico da Doença Falciforme é feito, principalmente, por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido como Teste do Pezinho. Crianças a partir dos quatro meses de idade, jovens e adultos que ainda não fizeram diagnóstico para a detecção da doença podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, disponível no MT Hemocentro.

Gian Carla explicou que as manifestações clínicas da doença ocorrem a partir do primeiro ano e estendem-se por toda a vida. “Apesar de particularidades que as distinguem e de graus variados de gravidade, as diferentes formas da doença falciforme caracterizam-se por complicações que podem afetar quase todos os órgãos e sistemas, com expressiva morbidade, redução da capacidade de trabalho e da expectativa de vida. Assim, a pessoa com Doença Falciforme necessita de identificação e acompanhamento multidisciplinar e multiprofissional precoce que ocorre no MT Hemocentro”, concluiu a diretora.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Projetos do Corpo de Bombeiros beneficiam 2,4 mil crianças; “se tornaram referência para meu filho”, afirma mãe

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Os projetos sociais do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso beneficiaram 2.409 crianças e adolescentes ao longo de 2023, em todo o estado. Indiretamente, a corporação estima que mais de 30 mil pessoas foram alcançadas com a execução dos projetos.

Neste ano, seis projetos estiveram em vigor em 38 municípios mato-grossenses. São eles: Bombeiros do Futuro, Musicalizar, Karabom, Bombeiros nas Escolas, Atletas do Fogo e Banda Musical Juvenil. Somente o Bombeiros do Futuro beneficiou 1.504 crianças.

Heloise Monteiro Mariano, mãe de Fabrício Monteiro Junior, contou que descobriu o projeto Karabom pelas redes sociais e decidiu que fazer a inscrição do seu filho seria o melhor para ele.

Fabrício à direita

“O karatê o ajudou a ter um esporte para praticar, trabalhar a disciplina e responsabilidade. Neste ano, ele já passou para a faixa amarela, graças à sua professora, Marlene, uma excelente educadora. Ela ensina muito bem os alunos. Hoje eu vejo o quanto esse esporte faz bem para a vida das crianças. Sou grata ao Corpo de Bombeiros por essa oportunidade”, disse a mãe.

Já Isac Jorge de Santana, de 14 anos, é um dos alunos beneficiados pelo Musicalizar. A mãe dele, Aline Jorge dos Anjos de Santana, explicou que o filho iniciou no projeto neste ano, na capital mato-grossense, e não esconde o orgulho que sente dele, que hoje se espelha nos militares da corporação.

“Quando soube do projeto, procurei inscrevê-lo rapidamente porque reconheço a seriedade do trabalho do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e o quão importante a corporação é para a sociedade. São homens e mulheres tão dedicados e que acreditam na família. Hoje, Isac tem mais responsabilidade e se esforça para sempre entregar o seu melhor no curso. Os bombeiros hoje são referência para o meu filho”, ressaltou a mãe.

O projeto Musicalizar tem o apoio da primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes. Em 2021, ela foi responsável por articular R$ 200 mil para a compra de instrumentos musicais, uniformes e materiais didáticos. Já neste ano, ela foi homenageada com a medalha de Mérito Musical.

“Fico imensamente honrada em fazer parte do projeto Musicalizar. Como madrinha do projeto, tenho a oportunidade de motivar os alunos e articular ações que possam contribuir com o desenvolvimento deles. Tenho acompanhado as atividades e elas têm proporcionado um ambiente propício para o desenvolvimento musical e pessoal desses jovens talentos”.

O capitão José Vieira, coordenador dos projetos sociais dos Bombeiros em Mato Grosso, frisou que sem o apoio da primeira-dama o Musicalizar não existiria.

“Quando ela viu a nossa necessidade, de imediato nos atendeu. Foi um olhar sensível extremamente importante para que nós conseguíssemos atender nossas crianças”, pontuou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Motoristas das categorias C, D e E com exame toxicológico vencido têm até o dia 28 para regularização

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Os motoristas das categorias C, D e E que estão com o exame toxicológico vencido devem regularizar a situação até o dia 28 de dezembro de 2023. O prazo foi determinado pela resolução nº 1.002, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Para regularizar, os condutores dessas categorias devem providenciar a realização do exame toxicológico em laboratórios devidamente credenciados à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e não precisam comparecer ao Detran para apresentar o exame, uma vez que o resultado é lançado pelo laboratório credenciado diretamente no sistema nacional, sendo disponível para consulta através do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) do Governo Federal.

CONFIRA AQUI OS LABORATÓRIOS


O exame toxicológico é obrigatório na obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), para as categorias C, D e E, sendo realizado a cada dois anos e seis meses.


O artigo 165-D (que tem sido chamado “multa de balcão”) ainda não foi regulamentado pela Secretaria Nacional de Trânsito, portanto, a multa não será aplicada de forma automática.


Os condutores que deixarem de realizar o exame ou continuarem dirigindo (independente da categoria do veículo), com o exame toxicológico vencido incorrerá em infração de trânsito, com multa de R$ 1.467,35 e inclusão de 7 pontos na CNH.


Em caso de resultado do toxicológico positivo, o condutor não poderá conduzir veículo por 3 meses.
Além disso, o condutor não poderá renovar a Carteira Nacional de Habilitação até que seja feito o exame com resultado negativo.

Fonte: Governo MT – MT

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