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Mato Grosso

Mato Grosso tem transporte, aulas e serviços afetados parcialmente e protestos em cidades

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Por Maycon Costa, Eduardo Kotaki e Walter Quevedo, G1 MT e TV Centro América

Alguns setores públicos de Mato Grosso foram parcialmente afetados nesta sexta-feira (14). Servidores públicos, professores, rede particular e federal de ensino estão parcialmente paralisados. Eles aderem ao movimento nacional em protesto contra a reforma da Previdência e cortes na educação.

Em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, o transporte público opera em 90%, segundo a Associação Mato-grossense de Transporte Urbano (MTU).

O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT) determinou a manutenção mínima de 90% da frota de ônibus circulando durante os horários de pico nesta sexta-feira: entre as 6h e 8h, 12h e 14h e 17h e 20h. Nos demais períodos, a circulação deve ficar em 70% do normal.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) ingressou com liminar após anúncio do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Baixada Cuiabana (SINTROBAC), que havia confirmado participação e paralisação de 50% dos ônibus durante o dia.

Os serviços de saúde ofertados pelo município devem ser afetados durante o movimento nacional.

O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Mato Grosso (Sinpen-MT), protocolou documento na Prefeitura de Cuiabá, informando que a categoria de enfermagem vai paralisar as atividades por um período de doze horas, das 7h às 19h, respeitando a manutenção do quantitativo de 50% dos servidores em todas as unidades de saúde.

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Mato Grosso

“Não podemos aceitar que empresas de fora, ou brasileiras, desrespeitem nosso Código Florestal”, cobra governador

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O governador Mauro Mendes defendeu que as empresas estrangeiras e brasileiras respeitem o Código Florestal e não adotem iniciativas que imponham restrições aos produtores rurais, a exemplo da moratória da soja e da carne.

A defesa ocorreu durante evento promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), no âmbito da 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28.

A moratória restringe a compra de soja e carne de produtores mato-grossenses, que abriram áreas legalmente a partir de 2008. Algumas empresas exportadoras tem adotado a prática por pressão de países da Europa, que é concorrente do Brasil na produção de alimentos.

“Não podemos aceitar que algumas empresas mundiais, até mesmo brasileiras, estabeleçam regras e normas que desrespeitem as leis brasileiras, o Código Florestal brasileiro, que é um dos mais requintados, sofisticados, robustos e restritivos mecanismos de proteção ao meio ambiente de nosso país”, pontuou.

Mauro explicou que a absoluta maioria dos produtores de Mato Grosso age na legalidade, abrindo áreas apenas dentro do perímetro permitido. No caso das áreas na Amazônia, por exemplo, o produtor só pode usar 20% da sua propriedade e precisa manter os 80% restantes inteiramente preservados.

“Há empresas que não estão respeitando isso e tentam estabelecer regras muito mais restritivas do que aquilo que está na lei. Muitas consequências dramáticas já estão acontecendo, com produtores vivendo a incerteza da venda daquilo que produzem. E mais consequências poderão acontecer se essas empresas não respeitarem o Código Florestal brasileiro e os marcos estabelecidos pela nossa legislação”, afirmou, endereçando a fala ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para que possa travar esse debate no Congresso Nacional.

Também participaram do evento: Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Saleh Ahmad Salem Alzaraim Alsuwaidi, embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil; deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados; senador Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado Federal; Sidney Leon Romeiro, embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos; Osmar Chohfi, presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira; Helder Barbalho, governador do Pará; César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso; Paulo Araújo, deputado estadual; e Silvio Rangel, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso

Governador alinha PPA para atender 100% dos Objetivos Sustentáveis da ONU

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Mato Grosso passa a ter seu plano plurianual (PPA) para os anos de 2024 a 2027, alinhado em 100% aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). O governador Mauro Mendes assinou o decreto instituindo a Política Estadual de Promoção da Agenda 2030 em Mato Grosso, nesta sexta-feira (08.12), durante o Painel Novos Arranjos Institucionais e o Papel dos Consórcios Interestaduais, na COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O PPA atual já havia implementado 85% dos objetivos sustentáveis, e agora com a nova política passa a estar 100% alinhado às metas da ONU.

“Já havíamos iniciado a implementação há algum tempo e a própria ONU reconheceu nossa iniciativa. Fizemos alguns ajustes, por meio do decreto, e agora Mato Grosso contempla 100% dos ODS da ONU. Vamos trabalhar para atender aos 17 objetivos e implementar as ações em nosso Estado nos próximos anos”, destacou Mauro Mendes.

O governador explicou que para atender de forma afetiva às metas da organização, o trabalho será articulado junto aos municípios e setores produtivos.

“Essa agenda é importante para o Estado e para a imagem ambiental de Mato Grosso, no Brasil e no mundo, e o envolvimento dos municípios e do setor produtivo é primordial para que as ações tenham a abrangência necessária”, afirmou ele.

Com o decreto, o Estado atende aos 17 objetivos e 169 metas da ONU, com ações voltadas à segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, redução das desigualdades, erradicação da pobreza, igualdade de gênero, energia, água, saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos ecossistemas, crescimento econômico inclusivo e solidário, infraestrutura e industrialização responsável e governança participativa.

Para o cumprimento das metas serão aprimoradas as políticas públicas existentes, com capacitação de servidores, integração com outros poderes, órgãos e sociedade, além de elaboração de diagnósticos e planos de ação.

Fonte: Governo MT – MT

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