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Política MT

Mauro reforça situação crítica, mas não garante renovar decreto de calamidade financeira

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TARLEY CARVALHO / FolhaMax

O Governo do Estado ainda não sabe se irá prorrogar o Decreto de Calamidade Financeira, em vigor desde janeiro, em Mato Grosso. Em junho, está fazendo cinco meses de sua vigência, cuja previsão legal é de 180 dias. A informação é do governador Mauro Mendes (DEM), em coletiva de imprensa na manhã de segunda-feira (17) no Palácio Paiaguás, quando foi lançada o programa Nota MT.

De acordo com o governador, o decreto resultou na economia de recursos financeiros e corte de despesas. Com isso, a situação apresentou melhorias, mas ainda não se sabe se será necessário uma reedição do decreto para prorrogar o status de calamidade por mais algum tempo.

“A nossa situação melhorou um pouco porque estamos economizando muito, cortando despesas, seguramos vários itens que são necessários para compor essa cesta de melhorias, que é aumentar a arrecadação e diminuir a despesa. Entretanto, a nossa condição ainda não é boa, mas não sei se ela será uma condição para reeditar o decreto de calamidade”, comentou.

Mauro falou também que a situação financeira do Estado ainda é complicada, mas que não tem certeza se chega a ser uma realidade que justifique uma reedição do Decreto. Segundo o chefe do Executivo, o Governo deverá realizar um estudo sobre os atuais números nos próximos dias, oportunidade em que irá apresentá-los à imprensa e sua decisão acerca de reedição ou não do estado de calamidade financeira.

O decreto de calamidade financeira foi sancionado em 17 de janeiro deste ano em decorrência de um quadro desequilibrado economicamente. Desde que assumiu o mandato, Mauro afirmou que os números eram preocupantes e que precisava realizar contenção. Com a aprovação do Decreto de Calamidade Financeira, a Assembleia aprovou então um outro Decreto do Governo, o de contenção de gastos.

Na prática, o decreto vetou uma série de gastos do Governo, como a suspensão de licença-prêmio, capacitação e pagamento de horas extras a servidores. O decreto também proibiu todos os dirigentes de órgãos e entidades da Administração Pública de publicar medidas que aumentem as despesas públicas.

Os únicos servidores excluídos da proibição de horas extras são os da saúde e policiais, cujos serviços compõem a base dos serviços considerados essenciais.

O decreto também determinou que todos os órgãos ligados à Administração Pública deveriam, neste intervalo de seis meses, reduzir o consumo de água, energia elétrica, aluguéis, limpeza e telefonia.

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Abilio estuda criar auxílio de R$ 1 mil para famílias afetadas por temporal; veja vídeo

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O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (13).

Projeto de lei será elaborado e encaminhado à Câmara de Vereadores.

 

O prefeito Abilio Brunini (PL) pretende criar um auxílio municipal de R$ 1 mil para auxiliar as famílias mais afetadas pelos alagamentos registrados nesse fim de semana. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (13), ocasião em que explicou que deve enviar o mais breve possível este projeto de lei para aprovação na Câmara de Vereadores.

“Estamos estudando em chamar a Câmara Municipal para uma ação emergencial de encaminhar um projeto de lei que permite a gente criar um auxílio emergencial para essas famílias, pelo menos para esses dias, porque talvez esse auxilio permita que elas possam comprar um armário de cozinha, um fogão ou um colchão, para poder ter um pouco de dignidade. […] Eu to calculando com o Bussiki se a gente consegue um valor de R$ 1 mil”, comentou.

Quanto ao número de famílias que serão beneficiadas, Abilio explicou que a Secretaria de Assistência Social e a Defesa Civil estão fazendo um levantamento.
Enquanto o projeto não é construído, a Prefeitura se mobiliza para, de forma emergencial, disponibilizar cestas básicas e colchões para aproximadamente 150 famílias, que foram pré-mapeadas como as mais afetadas.

Abilio explicou que não é possível afirmar que esse número, 150, seja a quantia exata de famílias a serem beneficiadas pelo projeto, motivo pelo qual o levantamento é feito, pois o projeto deve conter um número específico de beneficiados.

“Em um dia não dá para levantar uma cidade toda. Então a gente está elaborando com o Marcelo Bussiki o orçamento, a Defesa Civil e a Assistência Social vão levantar os números [das famílias afetadas] e é importante dizer: [o auxílio] não é para todos que a água entrou [na casa], é pra aquelas pessoas que realmente chegaram no limite, não têm mais para onde correr.

A princípio, o município avalia que será gasto entre R$ 300 e R$ 400 mil com esse auxílio.

Veja trecho da coletiva de imprensa:

Decreto de Situação de Emergência

Abilio já havia dito, mais cedo nesta segunda, que a prefeitura deve decretar situação de emergência por conta da forte chuva que caiu sobre Cuiabá na tarde e noite desse domingo (12), causando vários pontos de alagamento em diversas regiões da cidade.

“Nós temos muito trabalho para fazer. Emergencialmente limpeza de boca de lobo e nós temos aí praticamente [pronto] um decreto para fazer sobre uma [situação de] emergência durante esse período de muita chuva e que as boca de lobo e as situações de drenagem de águas pluviais não estão resolvidas no nosso município”, disse o prefeito em vídeo enviado à imprensa pela assessoria da Prefeitura Municipal.

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VÍDEO: Dilemário diz que Emanuel deixou dívidas trabalhistas de R$ 100 milhões

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O vereador Dilemário Alencar (Podemos) denunciou que o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), deixou uma dívida trabalhista de R$ 100 milhões. Ele contou que há trabalhadores que estão desde junho sem receber o 13º salário. Dilemário conversou com a imprensa na última quinta-feira, 9, na Câmara Municipal.

“Um passivo trabalhista deixado pela gestão [Emanuel], vai embora, passa da casa dos R$ 100 milhões, se você for contabilizar também o cano que ele deu o não recolhimento de INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] e FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]”, afirmou.

Dilemário disse que com as dívidas o atual prefeito, Abilio Brunini (PL), vai ter que pagar duas folhas de pagamento em 45 dias. Isto porque, Emanuel teria deixado a folha de pagamento de dezembro atrasar.

Para o vereador, Abilio vai ter que buscar todos os fluxos de caixa da prefeitura para quitar as dívidas.

“Estão sem o 13º desde junho do ano passado, porque historicamente a prefeitura sempre pagou o 13º no mês do aniversário dos servidores, então desde junho do ano passado Emanuel vinha dando calote no 13º dos servidores da prefeitura”, disse.

Veja:

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