Agronegócio
Mexico compra milho brasileiro em meio à tensão comercial com EUA, indica corretora
Publicado
8 de junho de 2019, 10:50
O negócio, que já aparece em relatórios com a programação de navios nos portos brasileiros, os chamados line-ups, vem em um momento em que os mexicanos cogitam retaliações se ameaças de aumentos de tarifas por parte dos Estados Unidos ao México se confirmarem.
O México é o principal destino do milho dos EUA, os maiores produtores e exportadores globais do cereal, que têm grandes facilidades logísticas, pela proximidade, para exportar ao seu vizinho.
“Não é comum carga do Brasil para o México, e tem toda essa discussão sobre tarifas, pode ser um sinal do México querendo mostrar que pode originar em outros lugares”, afirmou à Reuters o analista Lucas Pereira, da FCSTone.
Este seria o primeiro embarque de milho do Brasil para o México desde janeiro, quando um carregamento de 33 mil toneladas foi assinalado nas estatísticas de exportações do Ministério da Agricultura.
Pereira disse que o produto exportado provavelmente é de Mato Grosso, onde a colheita já começou. Parte da produção de soja e milho matogrossense é escoada para mercados externos via portos do Norte do Brasil, como o de Santarém.
Mato Grosso é o maior produtor de milho do Brasil, que deverá ter uma produção recorde próxima de 100 milhões de toneladas na atual safra.
O nome da empresa que realizou a operação não foi revelado, mas o navio que transportará o milho está previsto para chegar ao porto paraense no próximo sábado, disse Pereira.
Entre 2017 e 2018, os mexicanos recorreram atipicamente ao mercado brasileiro de milho, quando havia preocupação do México de que as renegociações do Nafta poderiam afetar os suprimentos provenientes dos EUA.
Nos dois anos, o Brasil exportou aos mexicanos cerca de 800 mil toneladas, de acordo com dados do governo brasileiro. Isso se compara a 14,7 milhões de toneladas exportadas pelos EUA ao México apenas em 2017.
Uma exportação de milho brasileiro ao México mostraria também como o produto brasileiro está competitivo frente ao dos EUA, onde um atraso recorde no plantio elevou os preços na bolsa de Chicago.
Tal situação levou até a negócios de exportação de milho brasileiro aos EUA, segundo relatos recentes de operadores do mercado obtidos pela Reuters.
“Com a safrinha volumosa, hoje o milho brasileiro e o milho da Argentina estão mais baratos do que o milho dos EUA no mercado internacional, para o México tem toda uma questão logística, o preço acaba não sendo fator determinante. Mas estamos vendo esta dinâmica favorecendo o milho sul-americano”, acrescentou.
Fontes disseram à Reuters no México que o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, recebeu uma lista oficial de produtos norte-americanos que podem estar sujeitos a tarifas de retaliação se as taxas ameaçadas pelo governo Trump entrarem em vigor.
O foco de uma eventual retaliação mexicana estaria nos Estados que votaram em Trump em 2016, nos quais a agricultura desempenha um importante papel na economia local, disse uma fonte.
A lista submetida ao gabinete presidencial mexicano exclui o milho dos EUA, disseram duas das fontes. Segundo uma delas, porém, isso pode mudar de acordo com o tempo.


Agronegócio
Empresa mato-grossense de spirulina projeta fechar 2021 com R$ 10 milhões mensais de faturamento
Publicado
18 de agosto de 2021, 16:03
Empresa mato-grossense de spirulina projeta fechar 2021 com R$ 10 milhões mensais de faturamento
Spigreen é pioneira na produção do superalimento em grande escala no Brasil
Empresa mato-grossense pioneira na produção de spirulina em grande escala no Brasil, e maior produtora do suplemento da América Latina, a Spigreen projeta fechar 2021 com faturamento de R$ 10 milhões mensais, desempenho 10 vezes maior que no ano de 2020. Prestes a completar um ano de fundação, a empresa passa por um momento estratégico de expansão. A nova fase inclui a contratação do seu novo diretor Comercial e de Relacionamento, Fábio Lopes, que tem vasta experiência no mercado de Marketing de Relacionamento.
Para o CEO da Spigreen, Matheus Morais, o desafio para os próximos meses é a manutenção do crescimento da empresa no mercado interno e internacional. “Nosso objetivo é atuar para crescer no Brasil e conquistar novos mercados. Avaliamos que as contratações que temos feito, de profissionais de grande relevância e competência, irão contribuir decisivamente para estes objetivos. Estamos projetando um crescimento que está ligado diretamente ao produto inovador que oferecemos, a Spirulina da Spigreen “, destaca Matheus Morais.
Sobre a Spigreen
A Spigreen é uma empresa nacional focada em pesquisa, produção, desenvolvimento e comercialização de Spirulina, cianobactéria, popularmente conhecida como alga, que atua de maneira bioativa com alto valor nutricional agregado. Por meio da tecnologia, pesquisa e inovação, busca a transformação da qualidade de vida de seus consumidores e distribuidores. A empresa é líder na produção de Spirulina na América Latina e investe há sete anos em processos de cultivo e controle de qualidade próprios, desenvolvidos em sua fazenda na cidade de Diamantino (MT). Para mais informações, acesse: spigreen.com.br/
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Agronegócio
Aprosoja nega agressão a servidores, mas cobra reforma administrativa
Publicado
22 de setembro de 2020, 08:23
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) rebateu uma nota de repúdio do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (Sintap-MT) acusando a instituição de reforçar estereótipos contra os servidores para “manipular a opinião pública e garantir a manutenção dos benefícios fiscais”. O diretor executivo da Aprosoja-MT, Wellington Rodrigues de Andrade, justifica que a propaganda “É hora de redução da máquina pública, Já!” busca debater com a classe política, com os servidores e toda a sociedade sobre a reforma administrativa proposta pelo Governo Federal.
“Fizemos a campanha para chamar atenção para o debate que está ocorrendo em Brasília. Você quer uma reforma tributária primeiro que possa aumentar a carga tributária ou você quer fazer primeiro uma reforma da máquina estatal pra depois pensar em imposto?”, questiona ele durante entrevista ao FOLHAMAX. A peça publicitária, garante Andrade, foi criada e colocada no ar para debater com os servidores sem agressão, dentro dos números e levar a mensagem à sociedade. “Tanto que na nossa campanha a gente não agride o servidor. A gente jamais fala que o servidor não trabalha. Não vamos fazer isso. Queremos uma campanha para gerar debate, conteúdo e levar informação ao cidadão”, pondera Wellington.
A estratégia é fazer o cidadão entender o que está acontecendo em termos de tramitação de reformas no Congresso e o que pode impactar no bolso dele. “Esses foram os objetivos da campanha: mostrar aos políticos que uma reforma administrativa é essencial. Essa questão da máquina pública vai ter que ser reestruturada, não terá como fugir desse debate seja agora ou num médio prazo, até porque os estados e os governos não suportam mais os gastos que estão tendo, tem Lei de Responsabilidade Fiscal”, argumenta.
A Aprosoja afirma que a reforma administrativa precisa vir antes da tributária porque não tem ambiente necessário para fazer uma reforma tributária ampla. Observa que o Brasil vive um caos econômico e fiscal agravado com aumentos dos gastos em virtude da pandemia, além de ser ano eleitoral onde os interesses políticos prevalecem. “É um momento muito perigoso para fazer uma reforma tributária ampla porque geralmente quando faz uma reforma tributária onde tem um caos fiscal e econômico, consequentemente vai sobrar aumento de carga tributária para todo mundo, para todos os setores, não apenas para o agro”, diz Wellington Andrade.
“A gente entende a essencialidade do serviço público e do servidor, mas não tem como deixar de falar em folha de pagamento porque é o ponto central da reforma administrativa. Não foi a Aprosoja que colocou lá, foi o próprio Governo Federal que defende uma reestruturação nas carreiras e consequentemente na folha de pagamento. Essa reforma quando aprovada vai valer só pra novos funcionários contratados daqui pra frente. A gente não é contra manutenção dos direitos adquiridos, isso é constitucional”, justifica.
SEM BARÕES DO AGRO
Conforme o diretor-executivo da Aprosoja, os dados do próprio Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) elaborados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), 57% dos produtores de grãos em Mato Grosso plantam menos de 500 hectares, ou seja, são pequenos produtores, cujas famílias são responsáveis por tocar a operação das fazendas.
“E se a gente pegar o que se poderia chamar de grandes produtores, ou seja, os mega produtores que plantam acima de 10 mil hectares, isso representa menos de 1% dos produtores no Estado. O que há no Estado é realmente uma massa de pequenos e médios produtores que geram toda essa produção de soja e milho em Mato Grosso”, diz o executivo da Aprosoja pontuando que não há que se falar em “barões da soja”.
DESONERAÇÕES E EFEITO CASCATA
O diretor da Aprosoja também cita o alto custo para produzir alimentos no Brasil e no mundo. “É por isso que na Europa e nos Estados Unidos o governo subsidia os custos de produção para que o alimento não chegue caro na ponta para o consumidor. No Brasil é a mesma coisa. O custo da produção de soja na safra que vai começar, está estimado em R$ 4,1 mil para a soja e R$ 3,3 mil para o milho”.
Esses valores, segundo o executivo já levam em consideração as desonerações que estão em vigor como a Lei Kandir o Convênio 100, que reduz em 60% a base de cálculo do ICMS sobre a comercialização de insumos agropecuários, como por exemplo, os fertilizantes e defensivos, adquiridos pelos produtores. “Vamos supor que caia o Convênio 100, só na soja, em Mato Grosso, o impacto no custo seria de R$ 560 milhões e no milho teria impacto de R$ 340 milhões no custo de produção”, disse Wellington Andrade.
Segundo ele, na hipótese de ser revogada a Lei Kandir que dispõe sobre a desoneração nas exportações, só no custo da saca de soja aumentaria R$ 5,30 e por saca de milho aumentaria R$ 2,30. Com isso, os custos de produção subiriam bastante e parte dos pequenos e médios produtores deixaria de produzir. Do outro lado, o consumidor final de carnes bovina, suína, aves e ovos seria afetado com aumento dos preços, pois a soja e o milho são a base de alimentação desses animais.
“Se a gente tiver uma redução de 20% na produção de soja e milho em Mato Grosso hoje, com base numa simulação que fizemos em 2019, o Estado deixa de arrecadar com ICMS R$ 480 milhões e deixa de arrecadar com o Fethab R$ 225 milhões se esses produtores somem de alguma forma. E Mato Grosso, que a exemplo de outros Estados está com um aperto fiscal e econômico muito grande, não conseguiria suportar no caixa um déficit de quase R$ 500 milhões. Ele deixaria de fazer investimentos que quase já não faz e também comprometeria o repasse aos Poderes e a folha de pagamento dos servidores”, explica.

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