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Ministro atende pedido de Selma e fará auditoria em PS de Cuiabá

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MidiaNews

O Pronto Socorro de Cuiabá (PSC) vai passar por uma auditoria determinada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nos próximos dias. Mandetta atendeu solicitação da senadora Selma Arruda (PSL-MT), durante reunião na tarde desta quarta-feira (12), no Ministério da Saúde, em Brasília.

Selma apresentou ofício e relatou a “condição precária e insalubre” que a unidade de saúde se encontra.

No dia 17 de maio, acompanhada do promotor de Justiça, Alexandre Guedes, membros do Ministério de Saúde e do Sindicato dos Médicos, a senadora fez uma vistoria informal no Pronto Socorro, onde disse ter atestado a falta de medicamentos, luvas, seringa e sedativos para os pacientes.

Durante a vistoria, Selma ainda relatou ter notado graves problemas na infraestrutura, como infiltrações, goteiras, falta de piso, banheiros interditados. – bem como a  falta insumos básicos e a unidade está com lotação além da capacidade, pacientes estão acomodados em macas espalhadas pelos corredores.

Mandetta relatou à senadora que, quando esteve em Cuiabá, pôde comprovar que a situação da Saúde na Capital de Mato Grosso “não vai nada bem” e que está preocupado com a diferença na qualidade do atendimento entre as unidades de Saúde públicas e privadas.

Selma Arruda

“A diferença de atendimento entre os hospitais públicos e privados está muito grande. Eu vou mandar fazer a auditoria em Cuiabá, vou provocar a Auditoria e Controladoria Geral da União, que são nossos braços para essa demanda. Vou mandar junto uma equipe do Ministério da Saúde”, afirmou o ministro.

Qualidade profissional

A senadora questionou ao ministro o fato de várias unidades de saúde em Mato Grosso estarem terceirizando os serviços médicos, o que, segundo ela, tem causado “inúmeros prejuízos à sociedade” pela falta de profissionais qualificados.

O ministro sugeriu que a senadora notifique o Conselho Regional de Medicina (CRM) para verificar se os profissionais que estão atendendo possuem qualificação para atuar no perfil de gravidade que os casos de emergência exigem.

“Uma coisa é atender dor de barriga em uma unidade básica de saúde. Outra coisa é atender um paciente com infarto no miocárdio, com risco de parada cardíaca. O Conselho tem como emitir isso: o perfil dos casos que chegam a emergência e qual o tipo de profissional para atender. Precisamos saber estabelecer o mínimo de qualidade nas unidades públicas de Saúde. Marquei uma reunião para ver uma certificação, tipo um ISO, para aferir isso”, apontou o ministro.

Na reunião, Selma ressaltou que os problemas do Pronto Socorro vão além da falta de equipamentos e insumos, sendo reflexo de uma “má gestão”.

“Na vistoria informal que fiz, servidores do Ministério da Saúde em Cuiabá me acompanharam e elaboraram um relatório que já mostra muitas deficiências e dá uma indicação da gravidade do caso. É urgente a necessidade de tomada de providências”, disse a parlamentar.

“Boicote”

Na ocasião da denúncia feita por Selma, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (DEM), afirmou que o Pronto Socorro sobre “boicotes e desestruturação”.

“Há um problema de falta de medicamentos, que é uma guerra constante, porque entra um problema de gestão, que eu sei que há e que estou em cima. Mas há, também, boicotes, há também uma desestruturação, uma má vontade em virtude do novo momento que estamos vivendo na saúde pública”, afirmou, na época.

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Comissão de Saúde visita Hospital Central com 98% das obras concluídas

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Deputados membros da Comissão de Saúde realizaram visita ao hospital na tarde desta quarta-feira (19).

Deputados membros da Comissão de Saúde realizaram visita ao hospital na tarde desta quarta-feira (19).

Foto: Luciano Campbell/ALMT

Deputados da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) fizeram visita às obras do Hospital Central, em Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (19). Em busca de informações sobre o andamento dos trabalhos e prazo de entrega da unidade, os parlamentares vistoriaram diversas divisões do prédio e ouviram que o início da operação do hospital é esperado para agosto deste ano.

O Governo do Estado garante que as obras físicas estão com 98% de conclusão. De acordo com o secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, a previsão é de que em agosto seja iniciada a primeira etapa de funcionamento. “Já tem alguma coisa [de equipamentos] para chegar, mas a nossa previsão é de finalizar todo esse investimento em equipamentos e infraestrutura no mês de agosto. A partir daí, estaríamos em condição de inaugurar, para que o hospital possa entrar em operação em quatro fases, sendo 100% em funcionamento na quarta fase, em aproximadamente 120 dias depois de inaugurar”, explicou o chefe da Secretaria Estadual de Saúde (Ses/MT).

Ele ainda disse que até lá o trabalho será de instalação de equipamentos, montagem de mobiliário, recebimento de aquisições feitas para a unidade, além da conclusão de algumas obras de infraestrutura. “Isso é o que percorre nesses próximos quatro meses que estão na nossa previsão”, assegurou Gilberto Figueiredo.

O presidente da Comissão da Saúde da Casa de Leis, deputado estadual Paulo Araújo (PP), demonstrou estar satisfeito com o trabalho do Governo do Estado. “O objetivo da visita, primeiro era saber exatamente o percentual de execução da obra física, 98%, saber exatamente quando entra em funcionamento essa importante unidade hospitalar, previsto para agosto e quais as especialidades que nós vamos ter aqui, que são ortopedia, cardiologia, hemodinâmica, neurocirurgia, leito de UTI pediátrico, leito de UTI adulto, entre outras especialidades”, relatou o parlamentar.

“Na minha opinião, são justamente as especialidades que as pessoas, tanto do interior quanto de Cuiabá têm dificuldade de acessar no Sistema Público de Saúde. A partir do momento que nós tivermos a plenitude dessa unidade hospitalar em funcionamento, com certeza nós teremos aí uma facilidade muito grande de regular pacientes e salvar vidas”, enfatizou Paulo Araújo. O deputado Dr. João (MDB) também acredita que o Hospital Central vai contribuir para melhorar a saúde em Mato Grosso a partir da capital. “Vai ajudar muito a baixada cuiabana, porque a regulação basicamente é da baixada cuiabana”, destacou.

Também participou da atividade o deputado Lúdio Cabral (PT). Ele chamou atenção para a necessidade de a Comissão de Saúde continuar fiscalizando. “Cumprimos o nosso dever de diálogo com o estado para que mais rapidamente se conclua a obra física e se equipe o hospital. Já há alguns equipamentos aqui. E também que se mobílie o hospital e aí se identifique a forma de gestão, como o pessoal virá trabalhar aqui, como será custeado e como cumprirá o papel de atender demanda de alta complexidade para toda a população do estado”, ressaltou.

Hospital Central – As obras da unidade foram retomadas em 2020 com um novo projeto, após paralisação de 34 anos. O Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso contará com uma área de 32 mil m² e terá capacidade para atender 1.990 internações, 652 cirurgias e 3.000 consultas especializadas mensalmente, de acordo com a Ses/MT.

Além disso, o local contará com dez salas cirúrgicas, 60 leitos de UTI e 230 leitos de enfermaria. O hospital atenderá diversas especialidades como cardiologia, neurologia, ortopedia, urologia e ginecologia. O investimento do Governo do Estado na estrutura física foi de cerca de R$ 220 milhões. Com os equipamentos, a nova unidade custará cerca de R$ 400 milhões, segundo o secretário estadual de saúde.

Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos destaca a adesão de câmeras em fardas de policiais militares no país

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Com o objetivo de garantir maior transparência e segurança na atuação dos policiais militares, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) destacou o avanço do uso de câmeras nas fardas dos profissionais de segurança pública em âmbito nacional. Embora o Projeto de Lei n.° 213/2023, de sua autoria, tenha sido retirado de pauta, o parlamentar propôs a realização de uma audiência pública, no segundo semestre deste ano, para debater amplamente o tema com todas as forças de segurança de Mato Grosso. Wilson Santos integra a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Em discurso na tribuna, o deputado mencionou uma matéria publicada pela Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (19), que aborda a expansão do uso de câmeras corporais por militares em diversos estados brasileiros. “Essa é uma luta que venho travando há muitos anos nesta Casa de Leis, neste estado de Mato Grosso, e que, finalmente, começa a se concretizar em nível nacional. Há uma frase que eu gosto muito: ‘nada é mais forte do que quando chega o tempo de uma ideia’. Digo isso aos colegas deputados em relação às câmeras nas fardas dos policiais do Brasil”, afirmou.

Segundo a publicação intitulada “Quanto mais câmeras em fardas da PM, melhor”, há uma alta adesão de estados brasileiros ao programa federal que utiliza essa tecnologia para reduzir e controlar abusos de força policial durante operações, atuações ostensivas e abordagens a presos. Ao todo, 20 estados e o Distrito Federal solicitaram adesão ao Projeto Nacional de Câmeras Corporais do Ministério da Justiça, que prevê a aquisição de 52.558 equipamentos para serem utilizados pelos agentes da Polícia Militar.

No entanto, Mato Grosso, assim como os estados de São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Paraná, ainda não manifestaram interesse no projeto. “Com a câmera, o policial sabe que está sendo monitorado. Ele não exagera e não excede. Sua função é realizar a prisão e cumprir a ordem judicial e cabe ao Ministério Público acatar ou não determinada denúncia. Há casos esporádicos e exceções, como o de um policial afastado pela Justiça após executar um despejo sem ordem judicial no município de Novo Mundo. No episódio, uma defensora pública recém-empossada acompanhava a situação e acabou sendo agredida por esse militar”, exemplificou Wilson Santos.

Fonte: ALMT – MT

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