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Economia

MT recicla 50 mil toneladas por ano

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LIDIANE MORAES G1-MT

Em Mato Grosso, cerca de 50 mil toneladas de material são encaminhadas para a reciclagem anualmente. Entre papelão, plástico, pneus e garrafas pet, tanto o setor industrial quanto as pessoas comuns estão se tornando mais conscientes, segundo o Sindicato das Indústrias de Reciclagem de Resíduos industriais, Domésticos e de Pneus (Sindirecicle).

Na semana do Meio Ambiente, o G1 publica, em parceria com a TV Centro América, uma série de reportagens sobre o assunto e detalhes da Expedição Travessia e da Expedição Rio Paraguai – das nascentes à foz. No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Atualmente, o estado tem, em média, 190 empresas no setor de reciclagem, seja fazendo o recolhimento, a prensa e a comercialização, seja na indústria de transformação. Entretanto, deste total, 40 fazem todo o processo de industrialização do material recolhido, transformando-o em novo produto.

Segundo o presidente do Sindirecicle, Paulo Araújo, mais de 40 mil pneus de carga são reformados por mês, e todo o estado. Além disso, a indústria local também faz a reciclagem de 2,5 toneladas de papeis, papelão e plástico.

No caso das sucatas ferrosas, o volume é de cerca de 8 mil toneladas por mês. Esses dados referem-se aos materiais que chegam nas indústrias para serem manuseados, vendidos, industrializados ou prensados.

Empresas de reciclagem

Rodrigo Crosar é o presidente de uma indústria de reciclagem, porém, não faz o processo de transformação. A empresa que ele representa tem duas unidades no estado e, cada uma delas, chega a recolher, classificar e prensar cerca de 650 toneladas de material reciclável por mês.

“Nós fazemos atendemos supermercados, lojas de cosméticos e outras empresas; prensamos o material e encaminhamos para a indústria de transformação”, explicou.

Papelão é responsável por 70% do volume prensado. Porém, a empresa recolhe garrafas pet, plástico encorpado como embalagens de água sanitária e desinfetante, plástico maleável com sacos de arroz e outros itens.

Segundo ele, todo o papelão recolhido é transformado em papelão, novamente. Já as garrafas pet, por exemplo, são transformadas em fibras de poliéster usadas na indústria de confecção.

Rodrigo afirma que o setor de reciclagem está avançando, mas é preciso implantar essa consciência em todos os setores, a fim de criar sistemas eficientes para destinação de resíduos.

“Com a implantação da lei Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que ‘institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos’, os grandes produtores de resíduos já se adequaram, mas daqui a pouco, os condomínios, por exemplo, serão vistos como grandes geradores, então é preciso que a consciência de separação e reciclagem seja implantada nesses locais também”, comentou.

Ele defende ainda que se cada organização, cada empresa, cada condomínio se responsabilizar pelo lixo produzido, além de assumir a responsabilidade junto com o poder público e poder cobrar ações mais eficientes, teremos menos lixo nos aterros sanitários, consequentemente, menos danos à população.

Boas ideias

A empresa de reciclagem do Rodrigo mantém uma parceria com a loja de cosméticos da Andréia Alves da Cruz Silva. Ela recolhe as embalagens dos refis que os clientes compram e entregar para o Ricardo, que faz a prensa e destina corretamente para a indústria de transformação.

“A ideia partiu dos próprios clientes que não queriam se desfazer das embalagens originais, que são de vidro, mas também não queriam acumular frascos. Então, oferecemos a opção de refil, em uma embalagem de pet, que o cliente devolve”, explicou ela.

O projeto foi implantado há pouco mais de três meses, então, muitos clientes ainda estão em fase de adaptação. Entretanto, mesmo com pouco tempo, cerca de 10% das embalagens consumidas retornam para a loja e são encaminhadas para a reciclagem.

Além de cuidar do meio ambiente, ficar satisfeito por não acumular frascos, os clientes ainda não ganham desconto na compra do mesmo produto do qual está devolvendo a embalagem.

A loja é especializada em shampoos, cremes, fluídos, sabonetes e demais produtores de higiene e cuidados pessoais. Porém, as embalagens que mais retornam são shampoos e cremes.

“Espero que ideias como esta sejam divulgadas e ‘copiadas’ para que consigamos garantir um futuro melhor em termos de destinação de resíduos”, declarou Andréia.

Embalagens são prensadas em MT e encaminhadas para indústria em outros estados —

 

Foto: Provanza/Divulgação

 

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Agronegócio

Agro Sustentável: Impulsionando a Economia e Fortalecendo a Conexão Campo-Cidade

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Foto: Agro Sustentável

O agronegócio brasileiro é frequentemente associado a vastas áreas de cultivo que se estendem pelo país. No entanto, sua influência vai muito além dos limites das fazendas, impactando diretamente a vida nas cidades através da cadeia produtiva que abrange desde alimentos a roupas e outros bens de consumo. Com um papel crucial no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o agronegócio, especialmente em sua vertente sustentável, se mostra como um motor vital da economia, promovendo uma integração estreita entre o campo e a cidade.

O Que é Agro Sustentável?

O agronegócio sustentável refere-se a práticas agrícolas que buscam equilibrar a produção econômica com a conservação ambiental e o bem-estar social. Segundo a Embrapa, a sustentabilidade no agro envolve o uso eficiente dos recursos naturais, a adoção de tecnologias limpas e a promoção da biodiversidade. Esse modelo visa reduzir os impactos ambientais negativos, como a degradação do solo e a poluição hídrica, enquanto mantém a produtividade e viabilidade econômica das atividades agrícolas.

A Importância do Agronegócio Sustentável para a Economia Brasileira

Em 2024, o agronegócio continua sendo um dos pilares da economia brasileira. No primeiro trimestre de 2024, o PIB do agronegócio brasileiro aumentou 11,3%, enquanto o PIB total da economia do Brasil avançou 0,8% no mesmo período, conforme informou nesta terça-feira (4/6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A sustentabilidade no setor não apenas ajuda a preservar os recursos naturais para futuras gerações, mas também aumenta a competitividade do Brasil no mercado internacional. Produtos agrícolas sustentáveis são cada vez mais valorizados globalmente, abrindo novas oportunidades de exportação e contribuindo significativamente para a balança comercial do país.

Além disso, a adoção de práticas sustentáveis no agronegócio impulsiona o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, como sistemas de irrigação eficiente, plantio direto e biopesticidas. Essas tecnologias não apenas aumentam a produtividade, mas também reduzem os custos de produção e minimizam os impactos ambientais, tornando o agronegócio brasileiro mais resiliente e sustentável a longo prazo.

A Ligação Entre o Campo e a Cidade

A conexão entre o campo e a cidade é fundamental para entender o impacto do agronegócio na vida urbana. Produtos agrícolas sustentáveis são transportados para as cidades, onde são processados e distribuídos para o consumo. Esse fluxo constante de produtos agropecuários garante a segurança alimentar nas áreas urbanas e sustenta uma ampla gama de indústrias, desde a alimentícia até a têxtil e a de biocombustíveis.

O desenvolvimento de tecnologias e práticas sustentáveis no campo também beneficia as cidades através da geração de empregos e da promoção de um ambiente mais saudável. Empresas urbanas investem em inovação e tecnologia voltadas para a sustentabilidade no agro, criando um ciclo virtuoso de crescimento econômico e ambientalmente responsável.

Desafios e Oportunidades

Embora os benefícios do agronegócio sustentável sejam evidentes, o setor enfrenta desafios significativos. A transição para práticas sustentáveis exige investimentos consideráveis em tecnologia e capacitação dos produtores. Além disso, é necessário um arcabouço legal e político que incentive e apoie essas iniciativas, garantindo que os pequenos e médios produtores também possam adotar práticas sustentáveis.

Por outro lado, as oportunidades são vastas. O mercado global está cada vez mais demandando produtos sustentáveis, e o Brasil tem o potencial de se tornar um líder mundial nesse segmento. Iniciativas de certificação e rastreabilidade de produtos agrícolas podem agregar valor e abrir novas portas para exportação.

O agronegócio sustentável é mais do que uma tendência; é uma necessidade para o futuro do Brasil e do planeta. Ao integrar práticas sustentáveis, o setor pode continuar a ser um motor da economia brasileira, promovendo uma ligação saudável e produtiva entre o campo e a cidade. Com políticas adequadas e investimentos em inovação, o agronegócio sustentável pode transformar desafios em oportunidades, assegurando um desenvolvimento econômico robusto e ecologicamente equilibrado.

Por Otávio Milani.

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Economia

Prefeitura de Arenápolis anuncia novo cardiologista na cidade

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O prefeito municipal de Arenápolis (230 km de Cuiabá), Eder Marquis, anunciou a chegada à cidade, de um novo cardiologista, Dr. Bandeiras, que passa a atender à população, numa das especialidades mais requisitadas do momento. “As doenças do coração estão relacionadas entre as que mais matam. Os aumentos, principalmente durante a pandemia de Covid-19, foram de mais de 180% em nosso Estado, então é preciso muita atenção”, explicou Marquis.

Por conta disso, o prefeito lembrou que sua administração vem realizando um trabalho especial, de atenção à saúde como um todo, mas principalmente relacionado à estas doenças. “Por este motivo, a chegada do Dr. Bandeira na nossa cidade é motivo de comemoração. Dr. Bandeiras é um renomado cardiologista e com certeza contribuirá muito nos atendimentos. Desejamos boa sorte a ele, parabenizamos a população que está tendo a cada dia uma saúde de melhor qualidade, com os melhores profissionais. Nosso carinho a nossa equipe que se esforça cada vez mais a favor da nossa comunidade e a nossa gestão que trabalha dia e noite para que isso aconteça”, completou o prefeito

Fonte: Assessoria de Imprensa

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