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Várzea Grande

Mulher é internada em estado grave após colisão em poste

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Gazeta Digital

Uma mulher foi internada em estado grave, na madrugada desta segunda-feira (10), após o veículo em que ela estava colidir em um poste na avenida João Ponce de Arruda, em Várzea Grande.

De acordo com as informações da Guarda Municipal da cidade, três pessoas ocupavam o veículo, quando o motorista perdeu o controle da direção e colidiu em um poste.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e socorreu as vítimas, uma delas, foi internada em estado grave no Pronto-Socorro de Várzea Grande.

Já o condutor, um jovem de 22 anos, que também recebeu atendimentos médicos, não era habilitado e estaria embriagado.

A Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) vai investigar o acidente.

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Várzea Grande

Unidade de Saúde da Família ou UPA? Entenda para onde ir e evite riscos desnecessários

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Com frequência, o que mais ocorre é a busca pelo pronto atendimento. Muitos pacientes deixam de buscar o acompanhamento nas USFs e só procuram ajuda quando o problema já está avançado e essa atitude gera alta demanda nas unidades, como a UPAs

Você sabe qual é a diferença entre a Unidade de Saúde da Família (USF) e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h)? Muita gente ainda se confunde na hora de procurar atendimento médico, o que pode causar superlotação nas unidades de urgência, deixar o atendimento mais moroso e até colocar a própria saúde em risco.

As USFs, conhecidas popularmente como ‘postinhos de saúde´, são a porta de entrada do Serviço Único de Saúde (SUS). É nelas que o acompanhamento preventivo é feito, como por exemplo, exames de rotina, controle de pressão e diabetes, vacinação, pré-natal, acompanhamento infantil e outras demandas que, quando bem cuidadas, evitam que os problemas evoluam para situações graves.

Por outro lado, as UPAs são para situações de urgência e emergência, como, dores intensas, falta de ar, fraturas, febres altas persistentes, acidentes ou qualquer condição que coloque a vida em risco iminente. Mas o que tem acontecido é o contrário. Muitos pacientes deixam de buscar o acompanhamento nas USFs e só procuram ajuda quando o problema já está avançado.

O superintendente da Atenção Primária no Município, Márcio Frederico de Arruda, reforça que “quanto antes o paciente buscar atendimento na unidade básica, maior a chance de evitar complicações e internações”. Segundo ele, prevenir é sempre o melhor caminho para a saúde do paciente e também para o sistema de saúde pública, que fica sobrecarregado quando as emergências são procuradas sem necessidade.

RISCO INFECCIOSO – Outro ponto que muitas vezes não é considerado é o risco de contaminação. Em uma UPA, o fluxo de pessoas com doenças infecciosas é muito maior. Isso significa que alguém que vai por um motivo não urgente pode acabar sendo exposto a vírus ou bactérias mais perigosos, como influenza, Covid-19, bronquiolite ou até infecções hospitalares.

Já na UBS, o ambiente é mais controlado, o fluxo de pacientes é menor e voltado para atendimentos programados, o que reduz consideravelmente o risco de contaminação.

Então, fique atento, quando procurar a USF?

• Dores leves ou persistentes

• Acompanhamento de doenças crônicas

• Vacinação

• Exames de rotina e pré-natal

• Encaminhamentos para especialistas

• Problemas de saúde mental leves

Quando procurar a UPA?

• Dores fortes e súbitas

• Crises convulsivas

• Falta de ar intensa

• Acidentes ou quedas com suspeita de fratura

• Febre alta que não passa com medicamentos

• Reações alérgicas graves

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Várzea Grande

Catadores transformam recicláveis em sustento com apoio da prefeitura de Várzea Grande

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TAC assinado em 2022, entre Ministério Público, Defensoria e Prefeitura garante dignidade, renda e impacto ambiental positivo para centenas de famílias da cidade

Após o encerramento definitivo das atividades no antigo lixão de Várzea Grande, uma nova realidade começou a ser construída, pautada na dignidade, no trabalho coletivo e, principalmente, na responsabilidade ambiental. Essa mudança teve início com a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em 10 de maio de 2022, firmado entre o Ministério Público Estadual (MPMT), a Defensoria Pública e a Prefeitura de Várzea Grande. A partir desse acordo, foram estabelecidas parcerias fundamentais com associações e cooperativas formadas por catadores de materiais recicláveis, um marco que consolidou o encerramento das atividades no lixão do Município. Mas levou tempo para que o TAC fosse de fato posto em prática, impactando de forma social e ambiental.

Ao longo do tempo, foram realizados diversos encontros, muitos deles marcados por desafios e desencontros. No entanto, em 2025, a atual gestão assumiu de forma plena e responsável o compromisso com os catadores de Várzea Grande, fortalecendo a parceria e reafirmando a importância da inclusão social e do desenvolvimento sustentável.

Como frisa a prefeita Flávia Moretti (PL), o objetivo é claro: “garantir o destino correto aos resíduos sólidos urbanos e, simultaneamente, oferecer sustento a dezenas de famílias em situação de vulnerabilidade”.

Atualmente, três associações — ASMATS, CATAUNI e ASSCAVAG — atuam na coleta seletiva formal no Município. E esse trabalho abrange a coleta porta a porta, passando pela triagem, prensagem e comercialização dos materiais recicláveis. Essa atividade essencial acontece com o apoio da Prefeitura, que oferece recursos fundamentais para o aluguel dos barracões, pagamento de combustível, motoristas e aluguel de caminhões, contrapartidas que têm sido cruciais para manter a operação e estruturar as associações.

A área de atuação foi dividida da seguinte forma: ASMATS cobre a região norte, ASSCAVAG toda a região oeste e a CATAUNI as regiões leste e centro-sul. Todo o trabalho é acompanhado por uma equipe técnica da Prefeitura, composta por engenheiros responsáveis por monitorar a coleta e conduzir ações de conscientização ambiental, visitando residências para explicar a importância da separação do lixo e da preservação do meio ambiente.

Cidinha Nascimento, presidente da ASMATS, destaca que a associação já conta com mais de 50 associados e, apesar da falta de maquinário adequado, a parceria com a Prefeitura tem sido fundamental para manter a estrutura operacional. “Com a ajuda do Município, conseguiremos adquirir novos equipamentos em breve, o que vai melhorar muito nossa produção e a renda dos associados”, afirma. Ela também destaca que o aluguel do barracão, caminhão e os custos com combustível são cobertos pela contrapartida municipal.

Já Zito Valdomiro de Campos, presidente da CATAUNI, enfrenta o desafio de manter a associação memo com um número reduzido de associados: Atualmente, apenas 10!, devido às limitações financeiras. “O recurso do TAC ajuda a cobrir custos básicos como aluguel, combustível e motorista, mas ainda não conseguimos oferecer um salário mais digno, o que limita nosso crescimento”, explica.

Por sua vez, Valquiria Pereira de Barros, catadora e formanda em Direito, lidera a ASSCAVAG, que se destaca não só pela coleta, mas também pelo forte trabalho de educação ambiental junto à comunidade. “Os moradores já procuram nossa associação para descartar o lixo corretamente, o que mostra o impacto real do nosso trabalho na conscientização da população”, comemora. Ela também agradece o apoio da Prefeitura, que tem permitido à associação crescer, melhorar as condições de trabalho e garantir um retorno financeiro mais justo aos catadores.

A prefeita Flavia Moretti reforça o compromisso da gestão com essa iniciativa: “Estamos muito orgulhosos do que conquistamos com essa parceria. Hoje, mais de 100 pessoas diretamente ligadas às associações de catadores conseguem sustentar suas famílias com a reciclagem. Essa é uma vitória da dignidade, do trabalho coletivo e da responsabilidade ambiental. A Prefeitura continuará apoiando essas iniciativas, porque sabemos que transformar resíduos em renda é transformar vidas e construir uma cidade mais justa e sustentável para todos.”

O resultado desse esforço já é sentido nas ruas. Selma da Silva, moradora do bairro Cidade de Deus, relata: “Depois do trabalho da ASSCAVAG no nosso bairro, aprendi a separar o lixo corretamente e vi como é importante o que eles fazem. A coleta melhorou muito.”

Apesar dos avanços, o desafio ainda é grande. Apenas 20% dos municípios de Mato Grosso realizam coleta seletiva, um índice abaixo da média nacional. Mesmo assim, as associações seguem firmes, movidas por trabalho, consciência e esperança.

O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Lucas Ductievicz, essa história mostra que, com vontade política, parcerias institucionais e o esforço coletivo de quem acredita na transformação, é possível gerar impacto social, ambiental e econômico a partir do que antes era descartado. “E, principalmente, resgatar a dignidade de quem vivia à margem da sociedade”.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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