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Netanyahu nega cessar-fogo antes da libertação dos reféns

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Visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à unidade Yalam do Corpo de Engenharia
Kobi Gideon, GPO – 26.10.2023

Visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à unidade Yalam do Corpo de Engenharia

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou a possibilidade de um cessar-fogo na Faixa de Gaza , a menos que os reféns sejam libertados. Ele e o presidente dos Estados Unidos, Joe Bide, conversaram nesta segunda-feira (6).

“Não haverá cessar-fogo em Gaza sem a libertação dos nossos reféns”, respondeu Netanyahu à ABC News. “No que diz respeito a pequenas pausas táticas, uma hora aqui, uma hora ali. Já as tivemos antes, suponho, verificaremos as circunstâncias para permitir a entrada de mercadorias, bens humanitários, ou nossos reféns, reféns individuais, para sair. Mas não creio que haverá um cessar-fogo geral”, completou.

Netanyahu continuou: “Acho que isso prejudicará o esforço de guerra. Irá prejudicar o nosso esforço para retirar os nossos reféns porque a única coisa que funciona com estes criminosos no Hamas é a pressão militar que estamos a exercer”.

O âncora perguntou se Netanyahu avaliaria uma pausa nos bombardeios se o Hamas concordasse com a libertação dos reféns. Segundo autoridades israelenses, 241 pessoas estão detidas pelo grupo militante.

“Haverá um cessar-fogo para esse fim”, respondeu Netanyahu.

A guerra completa um mês nesta terça-feira (7) e acumula quase 12 mil mortos, sendo 10 mil do lado palestino e 1.405 do lado israelita.

Biden e altos funcionários da administração americana têm pressionado Israel para pausas “humanitárias” temporárias nos combates, para que mais ajuda possa entrar em Gaza e mais civis possam escapar dos combates no enclave palestino.

Segundo a Casa Branca, nenhum acordo foi alcançado durante a conversa. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse que o governo considera que as partes estão no “início desta conversa”.

Os EUA propuseram que a Faixa de Gaza fique sob controle internacional, por meio de uma coalizão de países árabes, até que possa ser retomado o controle pela Autoridade Palestina.

O primeiro-ministro indicou acreditar que Israel terá um papel a desempenhar em Gaza por um “período indefinido”. No mês passado, o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sugeriu que a fase final da era seria cortar “a responsabilidade de Israel pela vida na Faixa de Gaza” e estabelecer uma “nova realidade de segurança para os cidadãos de Israel”.

“Acho que Israel terá, por um período indefinido, a responsabilidade geral pela segurança, porque vimos o que acontece quando não a temos. Quando não temos essa responsabilidade pela segurança, o que temos é a erupção do terror do Hamas numa escala que não poderíamos imaginar.”

Fonte: Internacional

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Autoridade palestina quer paz e solução política duradoura

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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse nesta sexta-feira (8) que é necessário haver uma conferência para a paz internacional a fim de terminar a guerra com Israel e encontrar uma solução política duradoura, após o estabelecimento do estado da Palestina. 

Em entrevista à Reuters, Abbas afirmou que o conflito entre Israel e o Hamas alcançou um ponto alarmante e que são necessárias garantias internacionais para terminar a guerra. Abbas acrescentou que continua favorável a negociações para terminar a ocupação.

“Estou com a resistência pacífica. Sou a favor de negociações baseadas numa conferência de paz internacional, que levaria a uma solução protegida por nações poderosas, e a estabelecer um Estado palestino soberano na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental”.

Fonte: EBC Internacional

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Palestina não descarta papel do Hamas no futuro de Gaza; Israel rebate

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Destruição na Faixa de Gaza
Marwan Sawwaf/Alef MultiMedia/Oxfam – 10/10/2023

Destruição na Faixa de Gaza

O primeiro-ministro palestino, Mohammed Shtayyeh, disse que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) poderia participar de um “novo mecanismo, em conjunto com a comunidade internacional” em prol do futuro de Gaza, mas não excluiu a participação do grupo fundamentalista islâmico Hamas.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (8) pela agência Bloomberg, citando um alto funcionário palestino, após o premiê conversar com a administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a crise no Oriente Médio.

“Antes do 7 de outubro, o Hamas era uma coisa, agora é outra. Se estiverem dispostos a chegar a um acordo e a aceitar a plataforma política da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), será possível falar sobre isso. Os palestinos não devem estar divididos”, afirmou ele.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rebateu a declaração. “Não haverá Hamas, vamos eliminá-lo. O simples fato de a Autoridade Nacional Palestina o propor apenas reforça a minha visão política: não é a solução”, escreveu ele nas redes sociais.

Situação em Gaza

Nesta sexta-feira, em publicação nas redes sociais, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) alertou que a situação no território palestino está “à beira do colapso”.

“Em Gaza estamos chegando a um ponto sem retorno, onde o flagrante desprezo pelo direito humanitário internacional fere a nossa consciência coletiva”, diz o texto.

De acordo com a Unrwa, “o fim dos combates é imperativo se quisermos evitar a dizimação de Gaza e conter as consequências desta crise”.

O diretor da agência da ONU, Thomas White, falou de uma “ordem civil que está em colapso – as ruas parecem um caos, especialmente depois de escurecer -, alguns comboios humanitários foram saqueados e veículos da ONU apedrejados”. “A sociedade está à beira do colapso total”, concluiu.

Fonte: Internacional

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