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OAB, Defensoria de SP e MPF destacam membros para fiscalizar atuação policial em manifestação

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Após uma série intensa repressão policial em protestos contrários ao Governo Temer e por Eleições Diretas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de São Paulo anunciaram que vão fiscalizar a atuação da polícia nos atos. Na tarde desta quinta, 8, ocorrerá em São Paulo mais um ato convocado por movimentos sociais.

A postura é uma resposta às críticas à inércia de instituições jurídicas frente à crescente violação de Direitos Humanos em protestos políticos. Na manifestação do último domingo, por exemplo, advogados foram impedidos de se comunicar com manifestantes presos. Além disso, os jovens foram presos sem qualquer razão aparente ou justificável – a Secretaria de Segurança Pública apresentou uma série de objetos apreendidos sem qualquer relação com armas, como equipamentos médicos e um chaveiro do Pateta.

No dia seguinte, 5, o Juiz Rodrigo Telline soltou os manifestantes na audiência de custódia. Diante dos fatos, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal abriu procedimento para averiguar denúncias de violações de direitos humanos por parte de órgãos de segurança pública durante protestos realizados nos últimos dias. O MPF ainda anunciou que vai coletar imagens e áudios que mostrem a conduta policial.

“Ofícios já foram encaminhados aos governadores de SP e do RJ informando que serão coletadas imagens e áudios das próximas manifestações e da conduta das forças policiais durante os protestos. Objetivo é analisar se a atuação do poder público atende aos parâmetros nacionais e internacionais de uso moderado e proporcional da força pelo Estado” – afirmou o órgào em nota.

Na mesma linha, a Defensoria Pública de São Paulo anunciou que disponibilizará assistência jurídica em Delegacias de Polícia para manifestantes que não tenham condições de contratar advogados, com o objetivo de garantir direitos constitucionais. “A atividade pretende monitorar as garantias de direitos constitucionais à livre manifestação, bem como acesso à defesa técnica em casos de detenção” – declarou, em nota, a instituição.

Nos dias de manifestações, a Defensoria pode ser contatada pelo telefone (11) 94221-0426.

A OAB anunciou que estará a postos com a Comissão de Direitos Humanos e a Comissão de Prerrogativas para assegurar o direito de defesa dos advogados.

 

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Santo Antônio do Leste participa da etapa regional dos Jogos Escolares em Barra do Garças

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Município participa com três equipes nas modalidades de futsal e voleibol, representando Santo Antônio do Leste com jovens atletas de 12 a 14 anos

 

cidade de Barra do Garças sedia, entre os dias 28 de junho e 4 de julho, a etapa regional dos Jogos Escolares de Mato Grosso. As competições reúnem jovens atletas de 12 a 14 anos nas modalidades de basquetebol, futsal, handebol e voleibol, nos gêneros masculino e feminino.

Santo Antônio do Leste participa com três equipes: futsal masculino, voleibol masculinoe voleibol feminino. O prefeito Miguel José Brunetta parabeniza as equipes classificadas e a Secretaria de Esportes pelo empenho. “Desejo boa sorte aos nossos atletas e que representem com honra o nosso município. Parabéns também à Secretaria de Desporto, Lazer e Cultura pelo excelente trabalho”, afirma o prefeito municipal.

O secretário de Desporto, Lazer e Cultura, Elcio Rodrigues, também destaca a importância da competição e agradece o apoio recebido. “É com grande alegria que levamos nossos jovens atletas para esta etapa regional. Agradeço ao Poder Executivo por todo o apoio e incentivo ao esporte, que tem feito a diferença no crescimento da nossa juventude”, ressalta o secretário.

A participação nos Jogos Escolares reforça o compromisso de Santo Antônio do Leste com o desenvolvimento esportivo e educacional, além de proporcionar experiências enriquecedoras aos estudantes-atletas do município.

 

 

 

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Grupo que matou advogado cobrava R$ 250 mil para assassinar ministros do STF

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De acordo com documento encontrado pela PF, os valores variavam de R$ 50 mil até R$ 250 mil

Conforme a Polícia Federal, os valores para cometer assassinatos variavam conforme o “status político” das vítimas.

 

O chamado “Comando C4 – Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”, formado pelos responsáveis pela morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, cobrava para espionar e cometer assassinatos conforme o “status político” das vítimas.

De acordo com documento encontrado pela Polícia Federal, os valores variavam de R$ 50 mil até R$ 250 mil. Veja o detalhamento:

– Figuras normais: R$ 50 mil
– Deputados: R$ 100 mil
– Senadores: R$ 150 mil
– Ministros/Judiciário: R$ 250 mil

O documento ainda descreve os “setores” do grupo, com administrativo e inteligência, além de descrever as armas, os veículos e os equipamentos de comunicação usados pelo grupo.

documento comendo c4

Entre o armamento que o documento dá a entender que estaria à disposição do grupo, constam:

– 5 fuzis
– 15 pistolas com silenciador
– munição
– lança rojão tipo AT 34 de ombro
– minas magnéticas e explosivos com detonação remota
– 2 fuzis com lançadores de dardos (tipo captura de animais)

Ainda havia custos com a “utilização de garotas e garotos de programa” como iscas e “material de disfarce”, como perucas e bigodes. Além disso, são citados veículos que permitem uso de snipper e cinco carros com placas frias.

Presos em operação

A 7ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta quarta-feira (28), prendeu Aníbal Manoel Laurindo, Luiz Caçadini, Antônio Gomes da Silva, Hedileverson Barbosa e Gilberto Louzada da Silva.

Segundo as investigações, Antônio Gomes da Silva foi apontado como o executor. Já Hedilerson Fialho Martins Barbosa como intermediário e dono da arma utilizada e o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, apontado como o mandante.

A participação de Gilberto Louzada ainda é investigada.

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