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Politec identifica mais três vítimas encontradas enterradas em cemitério clandestino

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Ao todo, foram encontradas dez covas no cemitério clandestino, onde estavam cinco ossadas e seis corpos, totalizando 11 vítimas.

Os corpos pertencem a três rapazes, que puderam ser identificados por meio das impressões digitais.

 

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou outras três vítimas que estavam enterradas em um cemitério clandestino localizado pela Polícia Civil na última sexta-feira (10), em Lucas do Rio Verde (a 332 km de Cuiabá). Os corpos são de três rapazes, que puderam ser identificados por meio das impressões digitais.

As vítimas são Wilner Alex de Oliveira Silva, de 29 anos, natural de Poxoréu (MT); Mateus Bonfin de Souza, de 18 anos, natural de Lucas do Rio Verde (MT); e Andris David Mattey Nadales, de 19 anos, que é venezuelano.

O primeiro corpo identificado foi de Rafael Pereira de Souza, no sábado (11). Ele era natural de Rondonópolis e tinha 34 anos.

Ao todo, foram encontradas 10 covas no cemitério clandestino, onde estavam cinco ossadas e seis corpos, totalizando 11 vítimas. Parte dos corpos estava em processo de esqueletização.

Os restos mortais encontrados em fase de esqueletização foram enviados para as unidades de Medicina Legal da Capital, para exames antropológicos e de necropsia, e coleta de material genético para exame de DNA.

Identificação Técnica

A Politec orienta aos familiares de pessoas desaparecidas em Lucas do Rio Verde e região para que compareçam à delegacia de Lucas do Rio Verde, onde serão direcionados para a coleta de material genético em uma das unidades de Medicina Legal do Estado. O material é necessário para o confronto genético com as amostras biológicas das vítimas encontradas no cemitério clandestino do município.

Caso a pessoa desaparecida tenha realizado algum tratamento dentário, é aconselhável que a família obtenha com os dentistas o prontuário odontológico da vítima, especialmente exames de imagem (radiografias e tomografias, por exemplo), e o forneça ao IML.

Para a doação do material genético é necessário que o grau de parentesco dos familiares do desaparecido seja ascendente (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão).

A coleta é simples e indolor, com uma espécie de cotonete, que é passado na parte interna das bochechas da pessoa. Os materiais biológicos coletados serão processados e inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos no laboratório forense da Capital.

Caso seja identificado um possível parentesco com os dados de alguma pessoa falecida, os peritos informarão a unidade de Medicina Legal de Lucas do Rio Verde, que entrará em contato com os familiares para que sejam realizados os procedimentos legais de liberação da unidade.

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Polícia Civil indicia sete envolvidos em sequestro e assassinato de adolescente em Tesouro

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A Delegacia da Polícia Civil de Guiratinga esclareceu um crime de sequestro de um casal de adolescentes e o homicídio contra um deles, ocorridos na cidade de Tesouro, no mês passado. Dois menores de idade foram apreendidos, nesta terça-feira (11.2), por envolvimento nos crimes.

O inquérito policial indiciou sete envolvidos nos crimes de tortura, integração de organização criminosa, sequestro e cárcere privado e homicídio qualificado. Cinco são adultos e dois menores de idade.

A investigação da Delegacia de Guiratinga teve início após o registro de desaparecimento de Carlos Henrique Ribeiro de Souza, 17 anos. No dia 1º de janeiro, o menor e sua namorada, também adolescente, foram levados por um grupo a dois imóveis na cidade de Tesouro, onde ambos foram torturados durante seis horas.

A ordem para os crimes partiu de um preso custodiado na Penitenciária de Rondonópolis, após a vítima Carlos Henrique discutir com os suspeitos, membros de uma facção criminosa, em uma praça da cidade, quando o menor teria feito gestos alusivos a um grupo rival.

Após torturar o casal, os suspeitos liberaram as vítimas e determinaram que Carlos Henrique deveria trabalhar para a facção criminosa. No dia seguinte à sessão de tortura, 2 de janeiro, um dos investigados fez contato com a vítima determinando que o acompanhasse de moto até Rondonópolis para buscar entorpecentes da facção. Contudo, a intenção era matar o adolescente que, ao chegar a Rondonópolis, foi entregue a outros integrantes da facção. Desde então, o corpo de Carlos Henrique não foi localizado.

Na mesma data, um dos integrantes do grupo criminoso fez contato com a namorada de Carlos Henrique, informando que estava com o rapaz em uma praça na cidade de Tesouro, visando atraí-la para uma possível emboscada.

Durante a investigação, a Polícia Civil identificou que na data em que o casal de namorados foi levado, a mãe de um dos adolescentes apreendidos nesta terça-feira presenciou a sessão de tortura e não impediu o filho de participar dos atos criminosos.

Os demais participantes do sequestro e tortura do casal e posterior sequestro de Carlos Henrique também foram identificados e indiciados.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil recupera 158 aparelhos celulares furtados ou roubados em Cuiabá e Várzea Grande

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A Diretoria Metropolitana da Polícia Civil concluiu duas fases da Operação Mobile com a recuperação de 158 aparelhos celulares que foram furtados ou roubados de vítimas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

Conduzida pelas Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande, a operação resultou ainda em 68 pessoas autuadas em Termos Circunstanciados de Ocorrências (TCO) pelo crime de receptação. Outras cinco pessoas foram detidas em flagrante também por receptação.

A Operação Mobile teve início em novembro do ano passado e focou o trabalho policial na investigação, recuperação e devolução de celulares furtados e roubados durante o ano de 2024, além da responsabilização criminal de quem cometeu os delitos.

Para o diretor metropolitano, delegado Wagner Bassi Junior, a medida não é apenas repressiva, mas também pedagógica, com o intuito de mostrar à população a importância de adquirir um aparelho celular com procedência.

“O objetivo desse trabalho da Polícia Civil é recuperar os celulares subtraídos e identificar os autores dos crimes, bem como possíveis receptadores, desestimulando o comércio ilegal. Além do prejuízo quando se constata que é um produto de origem criminosa, quem compra também responde criminalmente”, apontou o diretor.

Na primeira fase foram ouvidas, nas duas delegacias especializadas, 150 pessoas identificadas como possíveis receptadoras dos aparelhos e intimadas a prestar informações sobre os celulares.

Segunda fase

Durante o mês de janeiro deste ano, as Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande realizaram a segunda fase da operação, com o cumprimento de 55 ordens de buscas contra pessoas que foram intimadas na primeira fase, em novembro passado, a prestar informações sobre os celulares.

Contudo, essas pessoas não compareceram à Polícia Civil e foram conduzidas às delegacias para prestar esclarecimentos, resultando na lavratura de cinco autos de prisão em flagrante pelo crime de receptação e três Termos Circunstanciados de Ocorrências.

Nesta segunda fase da operação na capital, mais 15 aparelhos foram recuperados e serão devolvidos aos seus proprietários.

Em todo o País, as Polícias Civis estão realizando operações semelhantes, com apoio do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil e Ministério da Justiça e Segurança Pública. O projeto de Mato Grosso é baseado na iniciativa pioneira desenvolvida pela Polícia Civil do Piauí, que já recuperou centenas de aparelhos celulares.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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