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Economia

Preços de hortifrúti apresentam queda em junho

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FolhaMax

Os preços das principais hortaliças comercializadas no atacado em Cuiabá e Várzea Grande apresentam queda nesse início de junho, em relação ao mês passado. É o que aponta o levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), divulgado nesta quinta-feira (06.06). De acordo com o comparativo da 1ª semana de maio com o mesmo período desse mês, a redução nos preços das principais frutas, verduras e legumes comercializados na Central de Abastecimento de Cuiabá foi percebida em 35 dos 66 itens pesquisados.

Entre os produtos que tiveram os preços diminuídos estão a vagem, a acelga, a batata e o maxixe. Nesse último item o índice de queda chegou a 62% em apenas 30 dias. De R$ 80, a caixa com 16 kg de maxixe está sendo vendido a R$ 30. Já a batata que hoje custa R$ 160 a saca com 50 kg, no início de maio era vendida a R$ 195. Queda de 18% no valor de comercialização do tubérculo. De R$ 50 a caixa com 13 kg da acelga caiu para R$ 35, representando uma redução de 30% no valor, e a vagem teve redução de 15% no preço, passando de R$ 70 para R$ 60 a caixa com 12 kg.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Seaf, Luiz Henrique Carvalho, a oferta elevada desses produtos no atacado é a causa para a redução nos preços. “Pela pesquisa percebemos ainda que 14 produtos permaneceram com os mesmos valores, e apenas 17 tiveram”, comenta o técnico da Seaf.

Entre os itens que apresentaram acréscimo nos preços estão o tomate, o milho, a pimenta de cheiro, o quiabo e o alho. A alta mais expressiva foi notada no preço da pimenta de cheiro, que dobrou de preço. De R$ 60 a caixa com 8 kg passou para R$ 120. O milho subiu 40% neste mês, passando de R$ 50 para R$ 70 a saca com 45 kg. Já o tomate, um dos principais legumes consumidos pelos brasileiros, aumentou 20%, saltando de R$ 100 para 120 a caixa com 20 kg. O quiabo encareceu 60% e o alho 15%.

Cotação

A cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar é realizada semanalmente, toda terça-feira, a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Prefeitura de Cuiabá. A pesquisa de preço é realizada na Central de Abastecimento de Cuiabá, levando em conta o preço mínimo, mais comum e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

Além disso, o índice de preço médio dos 66 principais produtos da agricultura familiar em 21 estados brasileiros podem ser conferidos no site http://www.prohort.conab.gov.br/

 

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Economia

Trump ameaça taxar China em mais 50% se país não voltar atrás de retaliação aos EUA

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Donald Trump fala durante cerimônia em homenagem aos membros do campeão da World Series de 2024, Los Angeles Dodgers, nesta segunda-feira, 7 de abril — Foto: Leah Millis/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (7) taxar a China em mais 50% se o país não voltar atrás da imposição de tarifas de 34% que anunciou na semana passada em retaliação ao “tarifaço”.

“Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas adicionais à China de 50%, com efeito em 9 de abril”, publicou Trump em sua rede social.

“Além disso, todas as negociações com a China sobre suas reuniões solicitadas conosco serão encerradas”, completou.

O republicano afirmou ainda que as negociações com outros países, que solicitaram reuniões para discutir as tarifas, começarão imediatamente.

Trump ameaça taxar China em mais 50% — Foto: Truth Social/Reprodução

Pouco antes, Trump escreveu em sua rede social que os EUA têm a oportunidade de realizar “algo que deveria ter sido feito décadas atrás”.

“Não seja fraco! Não seja estúpido! Não seja um PANICANO (Um novo partido baseado em pessoas fracas e estúpidas!). Seja forte, corajoso e paciente, e GRANDEZA será o resultado!”, afirmou o presidente.

No domingo (6), ele indicou que não estava preocupado com as perdas que já apagaram trilhões de dólares em valor dos mercados acionários ao redor do mundo, por causa do tarifaço (leia mais abaixo).

Trump disse que os países terão que pagar “muito dinheiro” para que tarifas sejam suspensas e caracterizou os encargos como um “remédio”.

“Eu não quero que nada caia. Mas, às vezes, é preciso tomar um remédio para consertar algo”, disse.

Bolsas despencam ao redor do mundo

Dois dias depois que Trump detalhou o seu “tarifaço global”, e anunciou tarifas de 34% sobre todas as importações da China, Pequim reagiu e disse que passaria a aplicar a mesma taxa aos produtos americanos a partir de quinta-feira (10).

Logo depois, Trump afirmou que a China havia feito “a única coisa que não podia fazer”.

Os anúncios pesaram sobre as bolsas de valores, com investidores temendo os efeitos econômicos de uma guerra comercial. Nesta segunda (7), os mercados globais estão em queda pelo terceiro dia consecutivo.

Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de queda acentuada, com destaque para a bolsa de Hong Kong, que despencou 13,22%. O índice CSI 1000, da China, caiu 11,39%.

Na Europa, o índice Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações da Europa, fechou em queda de 4,31%.

Os principais índices de Wall Street também estão em baixa. Por volta das 13h15, o Dow Jones caía 2,17%; o S&P 500 caía 1,70%; e o Nasdaq caía 1,59%.

Eles chegaram a subir um pouco no fim da manhã depois que o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse em uma entrevista que Trump estava considerando uma pausa tarifária de 90 dias em todos os países, exceto na China.

No entanto, a Casa Branca negou a notícia logo depois, e os índices voltaram a cair.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, caía 0,36% por volta das 13h, aos 126.803 pontos. O dólar está em alta e chegou a R$ 5,93 na máxima do dia.

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Economia

O jornalista Otávio Milani e seu ponto de vista sobre a economia do Brasil

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A situação financeira do Brasil em 2025 apresenta um cenário desafiador, marcado por pressões inflacionárias persistentes, políticas monetárias restritivas e incertezas no comércio global.

Recentemente, o Banco Central elevou a taxa Selic em 100 pontos-base, alcançando 13,25%, com a previsão de um novo aumento em março, devido às crescentes pressões inflacionárias. A inflação acumulada em 12 meses até meados de janeiro foi de 4,5%, superando a meta de 3%. Analistas projetam que a Selic possa atingir 15% ainda este ano.

No âmbito internacional, as recentes tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos do México, Canadá e China, geram preocupações sobre possíveis impactos inflacionários no Brasil, especialmente devido à depreciação cambial que pode encarecer as importações.

Projeções econômicas indicam um crescimento moderado. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um aumento de 2,4% no PIB em 2025, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) ajustou sua previsão para 2,4%, considerando esforços de reconstrução após desastres naturais e fatores estruturais positivos.

Entretanto, desafios fiscais persistem. A Fitch Ratings alerta para dificuldades fiscais que podem se intensificar, especialmente se ocorrer uma desaceleração econômica inesperada. A dívida pública continua elevada, e medidas fiscais adicionais podem ser necessárias para estabilizar as finanças públicas.

Em resumo, o Brasil enfrenta um cenário econômico complexo em 2025, exigindo políticas econômicas prudentes e reformas estruturais para garantir a estabilidade financeira e promover um crescimento sustentável.

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