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Sinop

Prefeitura assina contrato de R$ 8,7 milhões para radares e câmeras no trânsito em Sinop

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A prefeita Rosana Martinelli (PR) assinou contrato com a empresa cuiabana que vai instalar os radares e câmeras de monitoramento no perímetro urbano. O valor a ser pago pela execução total dos serviços é de R$ 8,7 milhões e o instrumento contratual terá validade de 24 meses.

O contrato assinado com a empresa prevê, entre outras ações, a instalação de 48 radares de velocidade e 20 câmeras de segurança. Os locais de instalação dos equipamentos são nas avenidas Júlio Campos, André Maggi, Alexandre Ferronato, Tarumãs, Itaúbas, Palmeiras, Joaquim Socreppa, Dom Henrique Froehlich, Figueiras, Foz do Iguaçu, Jatobás, Jacarandás, Ingás, Flamboyants e nas ruas das Caviúnas, Orquídeas, Avencas entre outras.

Segundo a prefeitura, as vias foram escolhidas conforme estudos prévios realizados pela secretaria municipal de Trânsito que seriam validados de acordo com a resolução do Denatran. A instalação dos equipamentos para testes havia começado ainda em dezembro, nas avenidas Júlio Campos, Sibipirunas e na Dom Henrique Froehlich (entre Catedral e cemitério).

A licitação para contratação da empresa foi aberta no ano passado, no entanto, uma decisão judicial impediu o início da implantação dos equipamentos. Em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça acatou o recurso da prefeitura e autorizou a instalação dos radares eletrônicos para monitoramento do trânsito em Sinop.

Em maio, conforme Só Notícias já informou, o secretário municipal de Trânsito Roberto Trevisan Oliveira (Betão) revelou que os equipamentos começarão a funcionar a partir deste mês, em fase de teste. “Antes de começar vamos avisar um mês antes, vamos fazer teste de 30 a 60 dias para só então começar a valer (multar). A intenção é reduzir drasticamente o número de acidentes no município”.

O estudo encomendado pela secretaria de Trânsito, que utilizou radares móveis para aferir a velocidade nas principais avenidas e que dividiu as análises em grupos de 85% para a menor média, e de 15% para a maior, revelou médias de velocidades consideradas altas para uma área urbana. Toda a aferição foi feita durante o dia, quando o tráfego é mais intenso, pontuou a secretaria, anteriormente.

Na avenida dos Tarumãs, 85% dos carros trafegaram a uma média de 42 km/h, enquanto os 15% mais velozes tiveram média de 88 km/h. No cruzamento das avenidas Joaquim Socreppa com Sibipirunas, a menor média foi de 42 km/h e a maior foi de 97 km/h. Nas avenidas das Palmeiras, Bruno Martini e Flamboyants a maior média foi superior a 100 km/h, sendo que no cruzamento das avenidas Itaúbas com Flamboyants a média máxima chegou a 125 km/h.

A prefeitura expôs, anteriormente, que dentre os objetivos dos radares e câmeras está a segurança no trânsito porque em algumas vias há abuso na velocidade, desrespeito na sinalização e também aumentaram os gastos para atender na rede pública de saúde feridos em acidentes.

Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo – atualiozada 14:32h)

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Sinop

Advogado alega ter sido vítima de tentativa de assassinato, e juíza adia audiência que ouviria réu acusado de chacina em Sinop, Mato Grosso.

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A justiça de Mato Grosso reagendou a primeira audiência de instrução para ouvir o réu Edgar Ricardo de Oliveira, que admitiu ser o responsável pelo assassinato de sete pessoas na chacina ocorrida em Sinop, em fevereiro deste ano.

 

A juíza da 1ª vara Criminal de Sinop, Rosangela Zackarin dos Santos, acatou o pedido da defesa e alterou a data da audiência. Inicialmente, estava marcada para ocorrer no dia 28 deste mês.

 

A defesa alegou que o advogado de Edgar, Marcos Vinicius Borges, foi alvo de uma tentativa de homicídio e ainda está em licença médica devido aos ferimentos sofridos. No dia 23 de março, dois homens armados invadiram seu escritório e o balearam.

Outro motivo para a alteração da data foi a impossibilidade de Edgar comparecer por videoconferência devido à suspensão das atividades na unidade prisional, que está passando por um processo de vacinação contra a Covid-19. O réu encontra-se preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

A chacina, que resultou na morte de sete pessoas, ocorreu em um bar na cidade de Sinop, no dia 23 de fevereiro deste ano. Edgar e seu comparsa, Ezequias Ribeiro, estavam envolvidos em uma aposta de alto valor em um jogo de sinuca. Após perderem as apostas, ambos se revoltaram, foram até a caminhonete, pegaram armas e começaram a disparar contra as pessoas presentes no bar. Entre as vítimas estava uma criança de 12 anos, que foi assassinada juntamente com seu pai.

Os mortos foram identificados como Maciel Bruno de Andrade Costa, Orisberto Pereira Souza, Elizeus Santos da Silva, Getúlio Rodrigues Frezão Junior, Josué Ramos Tenorio, Adriano Balbinote e Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos.

 

“Acolhendo o pedido da defesa, bem como considerando a impossibilidade de apresentação do acusado devido à situação na instituição prisional em que está detido, designo a audiência de instrução e julgamento previamente marcada para a data de 19 de junho de 2023, às 13h30, com a possibilidade de participação por meio de videoconferência”, decidiu a juíza.

Fonte: Jbnews

 

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Sinop

Mesmo ferido, advogado correu atrás de atirador por 200 metros

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Seu pai, Lúcio Borges, que chegou a lutar com um dos bandidos, prestou depoimento

Os detalhes revelados até agora em depoimento sobre o ataque sofrido pelo advogado Marcos Vinícius Borges, de 37 anos, no fim da tarde desta quinta-feira (23), podem ajudar a polícia a remontar a dinâmica do crime e traçar um perfil dos dois criminosos que se passaram por clientes para que conseguissem chegar até o escritório do criminalista, em Sinop (MT), onde o atacaram a golpes e tiros.

 

Um deles é o do pai de Marcos, Lúcio Borges, de 76 anos, testemunha do atentado e que diz também ter entrado em luta corporal com os bandidos. Tudo aconteceu a apenas 300m da sede municipal da OAB, que desejou melhoras a Borges e disse ter entrado em contato com as autoridades.

 

Ele contou aos investigadores, conforme apurou O GLOBO, que o filho chegou a correr por 200 metros atrás de um dos criminosos em fuga, até perceber que havia sido baleado. A Divisão de Homicídios analisa câmeras de segurança, que fazem o monitoramento do imóvel, mas nenhum suspeito foi identificado até agora. Tampouco há indícios sobre a motivação.
O idoso narrou à polícia que o filho havia acabado de autorizar a entrada de um dos homens em sua sala – que fingia ser um cliente –, ao terminar uma chamada de vídeo. Logo depois, um segundo criminoso entrou no escritório, no andar inferior, empunhando uma arma semelhante a uma submetralhadora. Ele, então, diz que entrou em luta corporal com o bandido armado, até que ouviu três tiros vindos do andar de cima. Neste momento, teria conseguido se desvencilhar e correr até a sala do filho. Marcos Vinícius estaria, de acordo com Lúcio, lutando contra o outro criminoso; este, armado com um revólver. Juntos, eles teriam conseguido afugentá-lo.

À polícia, Lúcio contou ainda que, em seguida, Marcos Vinícius, mesmo ferido, correu atrás do bandido por cerca de 200 metros, já fora do escritório. No entanto, ele voltou ao perceber que havia sido baleado. Acabou socorrido pelo pai, que o levou ao Hospital Dois Pinheiros. No caminho, mesmo ferido, o próprio advogado foi quem acionou a polícia pelo celular. Questionado, ele disse não se lembrar das vestes ou das características físicas dos bandidos.

 

À reportagem, a Polícia Civil afirmou, nesta sexta-feira, que todas as informações estão sendo apuradas para identificação dos suspeitos do crime e acrescentou que é prematuro fazer qualquer afirmação neste momento.

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